30.4.08

Logomarcas legais

Olha só que logomarcas legais. Coma apenas algumas alterações, elas transmitem o conceito que desejam.

29.4.08

O que é Crowdsourcing?

Em um evento que participei semana passada em São Paulo me deparei com um termo interessante: Crowdsourcing. Você sabe o que é isso?

O Crowdsourcing é um modelo de outsourcing onde uma empresa ou organização faz um convite aberto a colaboradores para contribuir com um projeto. O modelo pode ser remunerado ou voluntário, e é adequado para tarefas de tecnologia de informação e produção de conteúdo, onde grandes tarefas podem ser divididas em pequenas ações discretas, desenvolvidas por indivíduos à distância. Grandes empresas como Microsoft, Amazon, Yahoo e Wikipedia usam crowdsourcing de diversas maneiras, gerando negócios reais.

Não sei se vai ser mais um modismo mas essa modalidade de negócios "aberta" está conseguindo diversos adeptos.

Fiquemos de olho.

Alguns exemplos de Crowdsourcing:

Indicação de blog

Gostaria de indicar o blog Olhar 360º. Esse blog é de um colega meu que está propondo um "espaço para conteúdos e opiniões sobre comportamento de consumo, social, economia, mercado, tecnologia, pesquisas, negócios, cenários e variáveis que impactam no seu dia-a-dia pessoal e profissional".

http://www.olhar360.blogspot.com/

Espero que gostem.

14.4.08

Case Intel. Visão de Futuro?

Nas revistas e livros de management sempre são contados os cases de grandes empresas de sucesso. Normalmente nessas cases são contados cases de como o líder, tendo a visão de como seria o futuro do mercado, modificou a empresa e a preparou para essas mudanças. Normalmente esses líderes são considerados visionários além do seu tempo.

No mundo real, isso raramente acontece. Wal-Mart, Nokia, P&G, Intel, entre outros, não tiveram grandes visões do futuro mas sim foram se adaptando e aproveitando as oportunidades.

Veja abaixo a caso interessantíssimo da Intel, que ilustra bem o que estou dizendo.

Intel inside ou outside? Como a Intel descobriu um mercado que não existia?

A celebrada Intel, fabricante dos microprocessadores que equipam a maioria dos PCs do mundo, foi fundada em 1969 para produzir outra coisa: circuitos integrados para DRAM (memória de acesso randômico dinâmico). Você não deve saber o que é isso. Eu também não sei. O que importa é que não eram os tais microprocessadores (Intel Inside) que a tornariam famosa. No mercado de DRAMs, a Intel era um fabricante de segunda linha; no de microprocessadores, é líder mundial e uma das empresas mais lucrativas do mundo. Como a Intel se reinventou?


O primeiro microprocessador que desenvolveu foi por encomenda de um fabricante japonês de calculadoras. Terminado o projeto, os engenheiros da Intel convenceram a empresa a comprar de volta a patente do produto, mas ela não tinha plano algum para criar um mercado para seu novo microprocessador. Simplesmente vendia o produto a quem quisesse comprá-lo. Microprocessadores não eram atraentes naquela época. Tinham muito menos capacidade que os circuitos lógicos das unidades centrais de processamento dos grandes computadores dos anos 1960. Mas eram simples, pequenos e permitiam certos usos em computação que até então não eram possíveis.

Nos anos 1970, a competição em DRAMs se intensificou, as margens de lucro começaram a encolher, mas as margens na linha de microprocessadores mantinham-se robustas, pois havia menos competição nesse mercado. Agora, o importante: o sistema da Intel para alocar recursos de produção (decidir o que fabricar mais) era baseado numa fórmula que distribuía recursos proporcionalmente à margem de lucro obtida por cada linha de produto. O sistema começou então, imperceptivelmente, a desviar recursos da fabricação de DRAMs para a de microprocessadores sem nenhuma decisão explícita de se fazer isso. Na verdade, a administração da Intel continuava a colocar seu foco muito mais nas DRAMs, mesmo depois que o sistema automático já começara a desenfatizar gradualmente essa linha. A mudança ocorreu por acaso, e não poderia ter sido diferente. Não existia ainda um mercado definido para microprocessadores, e qualquer análise teria desaconselhado a mudança de DRAMs para microprocessadores. Não dá para analisar mercados que não existem, certo? Mesmo depois que a IBM escolheu o processador Intel 8088 para seu novo e altamente bem-sucedido PC, as previsões de demanda da Intel para seu processador da geração seguinte (o 286) não incluíam PCs na lista das cinqüenta aplicações mais importantes para ele. Em retrospecto, a aplicação de microprocessadores a computadores pessoais é algo óbvia. Mas, no calor da batalha, com tantas aplicações possíveis para o microprocessador, mesmo um grupo gerencial talentoso como o da Intel não poderia saber qual delas iria emergir como a mais importante, nem quanto poderia vender, nem quanto poderia lucrar. É simplesmente impossível prever, com qualquer grau razoável de precisão, como inovações desse tipo serão usadas, ou quão grandes serão seus mercados.

(Adaptação livre de Clayton Christensen em “ The Innovator´s Dilemma” por Clemente Nóbrega)

11.4.08

Quer mudar a empresa? Comece assim

Quer mudar a empresa? Comece assim:
Retirado do blog: http://www.ideiaseinovacao.globolog.com.br/ - 09/04/2008

Se o líder deseja que sua empresa adote um rumo diferente daquele em que está acostumada, ele tem de induzir os colaboradores da empresa a querer a mesma coisa, se não, vai fracassar.


O primeiro passo antes da ação que levará á mudança, é o entendimento correto da “alma da empresa”.

Uma vez “decifrado seu DNA” ,é preciso adotar a FERRAMENTA ADEQUADA para manipulá-lo. Algumas vezes (dependendo das circunstâncias,claro) para que certa mudança ocorra, é preciso fazer uma “engenharia genética” na empresa para alterar seu genoma.

-O que um líder faz é exatamente isso. Ele “manipula o DNA” da empresa (a cultura dela) usando ferramentas adequadas, precisamente como um carpinteiro faz.

Sem as ferramentas certas, nem o líder nem o carpinteiro podem fazer seu trabalho, e cada trabalho (cada circunstância empresarial, cada espécie de madeira) pede um tipo de ferramenta.

Numa empresa (estabelecida há algum tempo) é a cultura que define sua vida ou morte diante da mudança
-Cultura conta demais.

Cultura é uma coleção de comportamentos que certo grupo de pessoas manifesta porque aprendeu (junto) a enfrentar o mundo e seus desafios.
Cultura surge do aprendizado coletivo no processo de enfrentar os desafios do mundo. Como viveram juntas essa série de experiências (e se deram bem), essas pessoas adquirem uma visão compartilhada de como o mundo lá fora funciona e dos métodos que devem usar para lidarem com ele para terem sucesso.

“Nossa maneira de fazer as coisas funcionou bem por tanto tempo que nós podemos assumir que essa forma de encarar o mundo é a correta”
O que chamo de “DNA das empresas” é o código de conduta que embute o conhecimento que a empresa acumulou.

É “igualzinho” ao DNA de pessoas: é a codificação do sucesso obtido em mundos passados. É o registro do que funcionou em épocas ancestrais. Nada garante que funcionará fora das circunstâncias e experiências nas quais ocorreu o aprendizado ontem.

Cultura é gente e suas circunstâncias. O mundo empresarial está cheio de casos de líderes que tentaram fazer o que lhes pareceu ser “a coisa certa” em termos de mudança, mas fracassaram porque os empregados não pensavam nem sentiam igual, e o líder não teve sucesso em fazê-las sentir do jeito que ele queria.Usou as ferramentas erradas para isso.

1.4.08

Isso que é fora de foco 2

Mais duas pérolas da internet. Agradeço o meu amigo Mário pelo envio das fotos.

A partir de amanhã estarei ausente em viagem para São Paulo. Semana que vem volto a publicar mais posts.


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