29.7.09

A história do BLOG

Se você é um blogueiro como eu, indico um livro que me parece bem interessante (ainda não o li mas já gostei). O livro conta a história de como iniciou a febre do Blog. Abaixo, algumas histórias interessantes contidas no livro.


Todo mundo fala, para dizer qualquer coisa, e esse mundo vai crescendo

BusinessWeek - 23/07/2009


No fim de janeiro de 2001, nas profundezas do colapso "dotcom", uma empresa recém-criada em São Francisco, denominada Pyra Labs, viu-se sem capital. Seu pessoal debandou. Cofundador da companhia, o jovem Evan Williams conseguiu reunir US$ 40 mil em financiamento adicional e levou os servidores da Pyra para seu apartamento. Isso permitiu que os 100 mil clientes registrados (e o número se mantinha crescente) continuassem a usar o Blogger, serviço da empresa que permitia aos usuários publicar seus diários online - os blogs.


Um ano mais tarde, o Blogger tinha 700 mil assinantes. Seja compartilhando receitas de biscoitos ou comentando relatórios sobre envio de armamentos ao Iraque, essas pessoas estavam construindo uma importante nova forma de mídia de massa. A blogosfera virou o mundo editorial tradicional de cabeça para baixo, permitindo que qualquer um, com um computador e um modem (ou mesmo um telefone inteligente) pudesse, gratuitamente, falar a uma plateia mundial. Em 2003, Williams vendeu sua empresa para o Google, recebendo em pagamento uma lucrativa pilha de ações pré-abertura de capital. Três anos mais tarde, ele e seus parceiros lançaram mais uma ferramenta editorial para um público mundial: o Twitter - hoje o fenômeno do microblogging.


A história de Williams é apenas um dos fios na trama da narrativa de "Say Everything", relato de Scott Rosenberg sobre a revolução do blogging. Rosenberg, co-fundador da revista online "Salon.com", descreve um capítulo notável na história da comunicação. Nesta altura dos acontecimentos, é difícil para algumas pessoas recordar que, mesmo no fim da década de 1990, a maioria dos usuários considerava as páginas da Web como coisas a serem lidas, e não como lugares para postar e publicar. É uma história importante, que leva não apenas ao YouTube, Facebook e Wikipedia, mas também à transformação nas comunicações empresariais e governamentais. Rosenberg escreve com elegância e parece ter pesquisado seu tema exaustivamente. Seu livro pode ser um pouco pesado em detalhes, históricos e técnicos, para um público de interesse geral. Mas muitos blogueiros certamente vão curtir a história do drama em que mergulharam.


Será que os blogs poderiam virar um negócio? Empreendedores como Nick Denton, ex-jornalista do "Financial Times", tomariam a dianteira. Denton contratou jornalistas para postarem textos em sites como o Gawker, para fãs de fofocas, e o blog Gizmodo, de comentários sobre dispositivos tecnológicos. Ele estabeleceu um modelo primordial: fortes doses de atitude, postagem frequente, foco intenso - e preços realmente baixos. Depois veio o rival Jason Calacanis, que lançou a rede de blogs Weblogs, atraindo algumas das estrelas de Denton oferecendo-lhes participação acionária. Em 2005, entra em cena Arianna Huffington com outro modelo: convence blogueiros a trabalhar de graça - enquanto fortalecem seus "nomes-marcas" - como articulistas em seu popular Huffington Post.


As guerras entre blogs são material de leitura divertida. O impacto para a sociedade provém do fluxo de relatos de testemunhas oculares e de opiniões que trafegam nas páginas da Web. À medida que clientes e funcionários blogam, as empresas perdem qualquer esperança de controlar notícias, como no passado, e tentam, em vez disso, influenciar os blogs. E como vemos nas ruas do Irã, vozes iradas trafegam pelo mundo e constroem suas próprias narrativas convincentes, mesmo quando ditadores censuram a imprensa.


É fácil citar blogs idiotas ou triviais para desqualificá-los no todo. Mas à medida que mais e mais pessoas vêm somar suas vozes a cada dia que passa, escreve Rosenberg, "dizer que 'noventa por cento dos blogs são lixo' começa a soar semelhante a dizer que 'noventa por cento das pessoas só dizem besteiras' ''.


Rosenberg cita um major do exército americano, Andrew Olmsted, que deixou um registro para ser postado após sua morte, que aconteceu no Iraque, em janeiro de 2008. "A possibilidade de colocar meus pensamentos em papel (virtual) e de colocá-los onde as pessoas possam lê-los e reagir a eles tem sido algo maravilhoso", escreveu Olmsted, "mesmo se a maioria das pessoas não concorda com eles". Graças à tecnologia e à mídia que Rosenberg descreve, todos nós temos esse mesmo maravilhoso poder de falar ao resto do mundo. É surpreendente como as mudanças aconteceram tão rápido.


27.7.09

50 anos da câmera Olympus PEN

Assista ao belo comercial abaixo comemorativo dos 50 anos da câmera Olympus PEN. Para produzir o vídeo foram tiradas mais de 60.000 fotos e mais de 11.000 foram reveladas. Depois as mesmas foram montadas em stop-motion, sem pós-produção. O resultado foi fantástico.

Adorei também a música.


24.7.09

As 100 melhores cidades para se fazer carreira

A revista Você SA divulgou recentemente o ranking das 100 melhores cidades para fazer carreira no Brasil. O levantamento avalia as cidades de acordo com três indicadores: educação, vigor econômico e serviços de saúde.

As 10 primeiras são:
1- São Paulo (SP)
2- Rio de Janeiro (RJ)
3- Vitória (ES)
4- Barueri (SP)
5- São Caetano do Sul (SP)
6- Belo Horizonte (MG)
7- Porto Alegre (RS)
8- Brasília (DF)
9- Macaé (RJ)
10- Curitiba (PR)

Quem quiser acessar o ranking completo, incluindo algumas análises por região pode acessar o site da revista clicando aqui.

20.7.09

17.7.09

Você comeria esses chocolates?

O criador dessas “delícias” de chocolate é Stephen J. Shanabrook. Os doces foram feitos com moldes tirados de cadáveres reais.

Tem cada coisa louca no mundo.


15.7.09

Escultura em livros(1)

Quem me conhece sabe que sou muito fã de livros. Agora, nunca tinha visto esculturas em livros.

Bem legal.

13.7.09

Indicação de leitura

Faz tempo que não indico alguma leitura aqui no blog. Semana passada acabei de ler o livro cartas Entre Amigos - Sobre Medos Contemporâneos do Gabriel Chalita e Pe Fábio de Melo. Gostei muito do livro e recomendo.

O livro é composto por troca de cartas escritas pelos dois autores abordando temas como vida, amor, felicidade, medos, teologia e muito mais. A obra de destaca pela sensibilidade que foi escrita. Também é recheada por diferentes referências que vão de Cora Coralina (poesia), Tolstoi (romance) a Jesus Cristo (bíblia).


Quem quiser ler algo não relacionado ao mundo dos negócios, mas sim a vida, vale a pena ler esse belo livro.


Abaixo, segue a resenha do livro:


Um dos livros mais aguardados do ano, traz reflexões sobre temas contemporâneos de grande interesse. O medo da morte, da solidão, do fracasso, da inveja, do envelhecimento, das paixões, da falta de sentido da vida. No formato de cartas entre dois grandes amigos, tais temas são tratados com sensibilidade pelos jovens autores mais celebrados do momento, duas lideranças incontestáveis das novas gerações: Gabriel Chalita e Padre Fábio de Melo. O livro resgata os valores do humanismo ao mesmo tempo que celebra a amizade de duas personalidades apaixonadas por filosofia, literatura e poesia.


Principiante é fogo



Enviado pelo meu amigo Beto.

10.7.09

Falando sobre o Café

Assunto light para essa sexta-feira.

Adorei a notícia abaixo. Sou um fã de café. Bebo quase todos os dias mas nada de vício, apenas aprecio muito a bebida.

Boa Notícia para quem vive de café

Thomas H. Lee* – Harvard Business Review Junho 2009

Qual o motor da atividade empresarial em várias partes do mundo? Inovação? Perspiração? Capital? Que tal o café? Do chão da fábrica à sala da diretoria, o velho Java ? e não falo do software ? move trabalhadores e define a cultura no trabalho. E mais: uma boa xícara de café pode fazer tão bem à saúde de quem toma quanto ao balanço da empresa.

Muita gente ainda toma café com uma dose de culpa, por achar que a bebida não faz bem para o organismo. É uma herança de estudos das décadas de 1950 e 1960, segundo os quais o café predispunha a pessoa a câncer de pâncreas, problemas cardiovasculares e outros males. O que esses estudos não computaram era o efeito do cigarro, então fiel companheiro do café. De lá para cá, a opinião da comunidade médica sobre os efeitos da bebida mudou ? gradual, mas radicalmente.
Estudos de grande escopo e longo prazo mostram que o café não dá câncer e pode até proteger contra certos tumores. E não faz mal ao coração - tanto que a American Heart Association já autoriza quem teve um infarto a tomar uma ou duas xícaras por dia ainda durante a internação num hospital. Resultados de dois estudos de longo prazo nos Estados Unidos - o Health Professionals Follow-Up e o Nurses Health - mostram que a ingestão de café reduz o risco de morte prematura de infarto ou AVC. O café parece dar uma pequena proteção contra o diabetes do tipo 2, pedra na vesícula e mal de Parkinson.

É possível que o café melhore também a produtividade. Uma injeção de cafeína desperta milhões de trabalhadores pela manhã (o que sugere, contudo, que pos­sa causar dependência). Experimentos controla­dos em laboratório in­dicam que a bebida produz uma sensação de bem-estar, além de aumentar a energia e a motivação e de deixar a pessoa mais alerta. Estudos com ressonância magnética funcional mostram que o café ativa regiões do cérebro ligadas à memória de curto prazo, aquela que ajuda o indivíduo a se concentrar na tarefa em mãos.

Ainda assim, um alerta é necessário. Uma xícara típica de café contém cerca de 100 miligramas de cafeína. Uma dose maior de certos tipos de café pode ter até cinco vezes mais. Na ausência do hábito, a cafeína pode deixar a pessoa agitada, elevar a pressão e desidratar. Mas o maior perigo para a saúde é tudo o que se acrescenta ao café. O café preto, sem nada, quase não tem calorias e é repleto de antioxidantes e outros fitonutrientes. Já com creme, açúcar, chantilly e xarope vira uma sobremesa altamente calórica, o que acaba anulando qualquer efeito benéfico para a saúde. Uma caneca de quase meio litro de Mint Mocha Chip Frappuccino, com cobertura de chantilly e chocolate, tem 470 calorias. A bebida tem 12 gramas de gordura saturada ? quase a dose diária recomendada ? e 58 gramas (14 colheres de chá!) de açúcar.

Para a maioria, no entanto, os benefícios da bebida ? sociais e para a saúde ? superam os riscos. E o café nosso de cada dia mantém a roda dos negócios girando.

*Thomas H. Lee* é professor de medicina na Harvard Medical School, nos EUA. É presidente da rede de medicina de grupo americana Partners Community HealthCare e editor da Harvard Heart Letter.

8.7.09

Por que gente decente comete atrocidades

Gostei bastante de um pequeno texto que saiu na Harvard Business Review de junho de 2009. Ele descreve algumas descobertas sobre o efeito manada, ou seja, porque a conduta do ser humano é ditada muito mais pela situação e pela dinâmica do grupo do que pela natureza inerente do indivíduo. Vale a pena ler.


Clique na imagem para ampliá-la. Isso facilitará a leitura.


Artigo escrito por James O'Toole e Warren Bennis.

1.7.09

Liderança em tempos de crise

Se você é um líder de uma empresa que está passando por uma crise, siga os conselhos abaixo do professor Sutton. O texto é um resumo de um ótimo artigo publicado pela Harvard Business Review de junho.

Como ser um bom chefe quando a economia vai mal
Robert I. Sutton – HBR Junho 2009

Mesmo quando tudo vai bem na economia, é difícil ser um bom chefe. Estudos mostram que gente instalada em postos de autoridade não raro fica menos atenta aos sentimentos e às necessidades de outros indivíduos. Já quem está em papéis subordinados dedica imensa energia a observar e interpretar os atos dos líderes. Estas duas tendências
produzem uma combinação tóxica, que fica ainda pior durante crises. Professor de Stanford, Sutton apresenta um esquema útil para ajudar o chefe a se concentrar naquilo que seu pessoal mais precisa dele. Em situações nas quais os subordinados se sentem ameaçados, um bom chefe acha maneiras de garantir mais previsibilidade, mais compreensão, mais controle e mais compaixão.

Previsibilidade
- Dê a todos o máximo de informação possível sobre o que vai acontecer com eles, e quando. Com isso, as pessoas vão se preparar como puderem e padecer menos. E, no meio-tempo, aprenderão a relaxar ? como faziam os londrinos quando as sirenes que alertavam para o bombardeio aéreo da cidade silenciavam.


Compreensão
- Toda mudança importante deve ser acompanhada de uma explicação sobre sua necessidade e o impacto sobre a rotina. A comunicação interna deve ser simples, concreta e repetitiva.


Controle
- Se o obstáculo for apresentado como grande, complexo ou difícil demais, as pessoas ficarão paralisadas. Já quando o mesmo desafio é dividido em tarefas menos hercúleas, todos partem confiantes para tentar superá-lo.


Compaixão - Fique atento às necessidades emocionais daqueles que saem e ajude-os a manter a dignidade. Isso é essencial tanto para quem vai quanto para os colegas que ficam. Depreciar quem saiu vai enfurecer e desmoralizar o pessoal que foi poupado e pode levar os melhores dentre eles a abandonar o barco.

Um gestor que garanta isso tudo será visto como alguém que defende o interesse dos funcionários e terá sua lealdade por muitos e muitos anos.
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