30.10.09

Marcas, Segurança e Liberdade

Essa semana o Jornal Folha de São Paulo lançou seu encarte anual com a pesquisa TOP OF MIND. Esse trabalho mostra de forma ampla as marcas mais lembradas pelos brasileiros. Não sou um especialista no assunto Marcas. Vários livros foram escritos sobre esse tema. De uma maneira geral podemos notar que cada vez mais a Marca se torna importante. Apenas dois exemplos para ilustrar o que estou falando: Antigamente as marcas ficavam nas etiquetas das camisetas e hoje a logo se tornou a estampa principal; hoje se fala muito sobre os ativos intangíveis que aumentam o valor das empresas, sendo o principal ativo a Marca.

Olhando do ponto de vista do ser humano, a vida individual ocorre entre a oposição entre duas forças: a Segurança e a Liberdade, ambas ardentemente ambiciosas, mas difíceis de conciliar, e virtualmente impossíveis de satisfazer totalmente ao mesmo tempo.

O ser humano busca seu espaço. Ele quer ser protagonista da sua vida e não um mero coadjuvante. Cada dia ele se sociabiliza menos, se individualiza mais, não quer ter compromissos para o resto da vida. Não quer ficar preso a ninguém, a nenhuma empresa ou instituição religiosa. Ele ambiciona sua identidade, a sua Liberdade.

Ao mesmo tempo o indivíduo vive em um mundo de incertezas, que sofre de mudanças bruscas e contínuas todo o tempo. Ele procura a todo o momento se ajustar a condições de vida cambiantes. Hoje faz mais sentido substituir o termo “criar raízes” por “içar âncoras”, pois não há nada irrevogável em içar uma âncora. Isso faz com que o sentimento de inSegurança tome conta das pessoas.

Bom, o que a Marca tem a ver como isso? A Marca é um “intermediador” dessa dicotomia Segurança x Liberdade. Ela ameniza essas duas forças. Ela propicia que o indivíduo tenha a Liberdade de escolher o produto que melhor reflete seu poder financeiro/social, sua personalidade, seu modo de vida, ao mesmo tempo em que dá uma Segurança. Se você comprar aquele produto daquela Marca, com certeza você terá feito uma boa escolha. O consumidor perde o medo de errar.

Em um mundo cada vez mais incerto e individualista (o “eu” em primeiro lugar) a intensidade dessas duas forças antagônicas Liberdade x Segurança, tende a aumentar. Em conseqüência disso a importância da Marca, como um conciliador desse antagonismo, tende a ganhar mais importância.


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Econtro com o mestre do Marketing

Essa semana, durante minhas curtas férias, tive o prazer de conhecer pessoalmente o professor Madia, o guru brasileiro do marketing. Fiquei até emocionado. Fui lá e pedi para tirar uma foto com ele é claro. Internamente sempre tenho um sentimento de gratidão com as pessoas como o professor Madia que compartilham seu enorme conhecimento com as pessoas.

Quem quiser conhecer um pouco mais o trabalho do professor clique AQUI ou AQUI.




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23.10.09

Férias ou Folga?


Hoje e nas próxima segunda e quarta, não postarei neste blog pois estarei de férias.

Férias não, folga é o termo mais apropriado pois serão apenas 7 dias.


Abraço a todos e volto dia 30/10.

19.10.09

Networking “pós-evento”

Fonte: http://hsm.updateordie.com

Você foi pra um evento ou um curso onde estavam várias pessoas capacitadas da sua área de trabalho. Trocou cartões, fez alguns contatos. Mas… o que fazer depois do evento?

1) Mande e-mail: se você demorar, será esquecido. Mande uma mensagem relembrando o evento e compartilhando alguma novidade com seus contatos logo nos próximos dias;


2) Conecte-se em redes de relacionamento de negócios (como o LinkedIn, o ToTheTop ou outro);


3) Coloque UMA coisa em ação: você pode ter saído com várias idéias de parcerias, contatos e portas que poderiam ser abertas. Tome coragem e vá mais a fundo em pelo menos uma dessas oportunidades;

4) Apresente um colega para outro: além de ajudar seus colegas, você vai virar referência para contatos;


5) Se você tem algum conteúdo sobre o evento (fotos, textos adicionais, etc), compartilhe: será uma continuidade natural do momento em que vocês se encontraram. Pode ser via e-mail, blog, etc;


6) Mande uma nota agradecendo ao organizador do evento (se aplicável);

7) Se você receber algum contato por e-mail ou telefone de alguém que conheceu no evento, responda (independente de quem seja).


Por fim, não se equeça dos detalhes operacionais: cheque se seu e-mail está funcionando, seu estoque de cartões após ter distribuído uma grande quantidade, etc.



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16.10.09

The Halo Effect na The Economist

Essa semana a The Economist falou um pouco sobre Halo Effect. Quem quiser ler (em inglês) clique AQUI.

Se gostou olhe os outros artigos sobre o mesmo tema publicados nesse blog:
The Halo Effect 01

The Halo Effect 02
Derrubando Mitos
Um Livro Espetacular



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14.10.09

Efeito Britney Spears

Daniel Domeneghetti, pesquisador e sócio de diversas empresas que tratam de estratégia, pesquisa e inteligência de mercado, expõe dois conceitos criados pelo Strategy Research Center da DOM Strategy Partners: Efeito Britney Spears e Instant Branding. Não sei se as terorias dele encaixam em todos os mercado, mas que interessante, é.



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12.10.09

Problema de branding (2)

Outro caso na minha cidade (Uberlândia). Empresa de informática chamada DOS? Ele parou no tempo? Podia pelo menos chamar Windows.

9.10.09

Problema de branding (1)

A empresa abaixo é real e é da minha cidade (Uberlândia). Churrascaria Pamonha Assada?! Ai meu Deus do céu. Tem carne lá ou só pamonha?

7.10.09

Seis princípios norteadores para liderança

Fonte: www.hsmmanagement.com.br

Rudolph Giuliani foi prefeito de Nova York por dois mandatos, de 1994 a 2001. Antes disso, servindo ao judiciário americano, chegou a ser Procurador Geral dos Estados Unidos por quase dez anos, tempo em que contabilizou mais de 4.000 condenações relacionadas a tráfico de drogas, crime organizado, crimes de colarinho branco e corrupção no governo.

Sua experiência de combate ao crime fez com que entrasse para a história antes mesmo do 11 de setembro. Durante sua gestão como prefeito, Nova York, antes conhecida como uma cidade perigosa, foi reconhecida pelo F.B.I. (Federal Bureau of Information) como a cidade grande mais segura dos Estados Unidos. Sob a liderança de Giuliani, a criminalidade caiu 57%. Assim, a gestão Giuliani tornou-se referência para muitos governos, tanto que, no início de junho, ele esteve visitando o Morro Dona Marta, no Rio de Janeiro, junto com o governador do estado, Sérgio Cabral.

Seis princípios norteadores

Logo após ter deixado a prefeitura de Nova York, em 2002, Giuliani fundou a Giuliani Partners, uma empresa de consultoria. Nessa época, foi reconhecido como “consultor do ano”, pela Consulting Magazine.

Sua empresa auxilia líderes a resolver problemas estratégicos. Nessa empreitada, Giuliani e sua equipe baseiam-se em seis princípios:

1 - integridade – qualidade daquele que tem suas crenças e as segue na tomada de decisão, inspirando atitudes coerentes nos demais;

2 - otimismo – característica de quem consegue ver o melhor resultado possível e convencer as pessoas a persegui-lo;

3 - coragem – atributo necessário para ser capaz de superar um medo que é reconhecido;

4 - preparo – “Se você se prepara constantemente, você será capaz de reagir ao inesperado como que por uma intuição”, afirma Giuliani;

5 - comunicação – “Você tem de ser capaz de conversar com as pessoas e mostrar aquilo em que acredita. Escutar importa tanto quanto falar”, ensina;

6 - responsabilidade – “Nada contribui mais para construir a confiança sobre um líder do que sua disposição em assumir responsabilidade por tudo o que acontece durante seu mandato”.

5.10.09

Rio 2016


Tendências do consumidor


A revista Harvard Business Review de agosto publicou um artigo falando sobre o perfil do consumidor pós-recessão. É uma visão muito norte-americana mas que acaba nos afetando. São elas:


Tendências dominantes e em aceleração:


BUSCA DA SIMPLICIDADE: Consumidor está buscando produtos e serviços menos complicados, fáceis de usar e que venham tornar sua vida mais simples.


FOCO NO CONSELHO: Revoltadas com desmandos de executivos, as pessoas estão punindo empresas pela falta de ética na gestão.


AUSTERIDADE VOLIJNTÁRIA: Mesmo quem não precisa economizar estão buscando levar uma vida mais simples, com menos desperdício.


CONSUMO VOLÁTIL: Acesso fácil a informações e facilidade de comprar estão tornando o consumidor cada vez mais ágil e menos fiel.


Tendências em desaceleração e interrompidas:


CONSUMO VERDE: Em vez de gastar altas somas com produtos verdes o consumidor está reduzindo o desperdício de forma barata e discreta.


QUEDA DO RESPEITO: Respeito por instituições e autoridades, há muito em declínio, ficará por um tempo estacionado, pois a sociedade depende das duas para colocar a economia em ordem.


CONSUMO ÉTICO: Consumo e gastos altruístas (optar por ovo caipira e fazer doações a entidades beneficentes, por exemplo) estão em queda, pois consumidor tem de lidar com as próprias dificuldades.


BUSCA DE EXPERIENCIAS EXTREMAS: Atividades de lazer caras, fúteis ou perigosas, populares na fase de prosperidade anterior a crise, perderam apelo.


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