29.10.10

Inovação e empreendedorismo corporativo

 Acabei de ler o livro sobre inovação e intra-empreendedorismo chamado Grow From Within de Robert Wolcott e Miachael Lippitz. O livro apresenta duas ferramentas bastante interessantes e práticas.

A primeira ferramenta é o Radar da Inovação. De acordo com os autores, existem 12 dimensões para inovação. Essa ferramenta pode servir para analisar o posicionamento estratégico da empresa e/ou produto perante seus concorrentes, e endereçar a equipe de inovação, quais pontos elas devem trabalhar para diferenciar a solução em relação aos produtos/serviços similares no mercado.

Outra ferramenta que achei bastante interessante é Os Quatro Modelos de Empreendedorismo. A premissa é que as empresas estabelecidas precisam fomentar, internamente, uma cultura empreendedora, para poderem sobreviver, principalmente no longo prazo. Para isso os autores propõem quatro modelos de empreendedorismo corporativo –oportunista, facilitador, defensor e produtor– e apontam seus respectivos benefícios e desafios.


O livro é de leitura bastante agradável, mas infelizmente está apenas em inglês. Os autores, que são professores da Kellogg School, apresentam as teorias juntamente com diversos cases práticos. Para aqueles que precisam implantar a cultura de inovação em um grupo econômico, recomenda fortemente a leitura dessa obra.

27.10.10

Design tech-retrô para a Samsung.


São Paulo - A cada ano, os celulares evoluem, incorporando novos recursos tecnológicos. Mas o designer Raymond Bessemer resolveu inovar, inserindo o passado no presente. Esse é o Jot, uma espécie de celular que substitui o teclado digital pelo giratório dos telefones antigos.


A princípio, a ideia pode soar insólita e do outro mundo, mas o projeto foi desenvolvido para a Samsung. O designer incluiu no projeto um touchpad e uma caneta, já prevendo que não seria muito fácil mandar uma mensagem de texto através do teclado giratório.


De acordo com um blog de design estrangeiro, que divulgou a inovação, o celular possui um display OLED capacitivo e foi projetado para ser produzido em 2015. Resta, agora, aguardar para ver se esse novo tipo de celular vai realmente para frente e se vai encontrar público no mercado.


Fonte: http://exame.abril.com.br

20.10.10

Bicicleta da Volkswagen - Que inovação



Enviado pelo meu amigo Mário Paganini.

A indústria automobilística finalmente entendeu o conceito de Mobilidade Sustentável.  A Volkswagen apresentou seu primeiro veículo de duas rodas e o conceito "Think Blue" na Auto China 2010.  Por incrível que pareça, a bicicleta da Volkswagen chamou mais atenção do que os próprios carros da marca.  A empresa se referiu a ela como uma obra de arte da mobilidade. A VW Bik.e não tem pedais, se dobra, possui freios a disco nas duas rodas e funciona com bateria que pode ser recarregada no próprio carro com 12 volts, corrente contínua, ou numa tomada de corrente alternada comum. Tem muito boa autonomia.


Foi concebida para se encaixar perfeitamente no compartimento da roda de auxílio do carro.  O conceito de mobilidade deste equipamento está concebido como um complemento do carro.  Assim, o condutor poderia deixar o carro num estacionamento fora dos grandes centros congestionados e se dirigir com a bicicleta elétrica aos centros de maior congestionamento.

18.10.10

Mudanças na estratégia

Implantar uma estratégia sempre é difícil. Conseguir o apoio dos funcionários, a atenção da gerência e diretoria em relação as operações do dia-a-dia. Mudar processos e alocações de recurso. Tudo isso são desafios para se implantar uma estratégia.

Além disso, tem um fator de difícil predição; e se a estratégia não estiver correta? Bom, muitas vezes você descobre que a estratégia escolhida não foi a melhor quando o mercado responde desfavoravelmente. Durante o planejamento tudo estava aparentemente certo. Foram feitas pesquisas, foram mapeados os mercados, foi feito a análise da concorrência e mapeado o comportamento dos possíveis consumidores. Bom, na hora da verdade, o produto foi lançado e, bomba, poucos compraram. O que deu errado? O produto é ruim? O problema está no modelo de negócios? O que deve ser feito para concertar isso?

Em vez de colocar culpa nos estrategistas e discutir, depois que aconteceu, onde foram as falhas (se é que houve alguma), o melhor é rediscutir a estratégia e adaptá-la a essas novas informações.

Um caso interessante é da rede de fast-food Subway. O produto era (e ainda é) muito bom, mas alguma coisa tinha dado errado quando ela tentou entrar no Brasil alguns anos atrás. Agora, a rede é um sucesso.

Veja abaixo que interessante um mini-case da franquia publicado pelo pessoal da Madia Mundo Marketing.

SUBMARINO 2, O RETORNO


Fonte: www.madiamundomarketing.com.br - 13/10/2010
A primeira vez que o submarino emergiu e atracou no BRASIL foi, simplesmente, patético. TUDO ERRADO! Em poucos meses, e a partir de uma casa nada a ver na Avenida Paulista, a SUBWAY – rede de “fast food” – decolou em 1990 e chegou a ter 57 lojas abertas no país, das quais restavam apenas 2 em 2002. E por insistência dos dois sobreviventes, a matriz decidiu seguir com seus investimentos, mas eliminando a figura do MASTER FRANQUEADO. Direto, sem intermediários, a partir de um escritório da rede na cidade de CURITIBA, comandado pela gerente de Operações da SUBWAY no BRASIL, ROBERTA DAMASCENO.

A SUBWAY começou nos Estados Unidos, no ano de 1965, a partir da iniciativa do estudante FRED DELUCA, mais sua parceria com o cientista Dr. PETER BUCK. Um pequeno restaurante que vendia sanduíches em baguetes cumpridas – “submarinos” – “PETE’S SUPER SUBMARINES -. Desde o primeiro dia, um tremendo sucesso: 312 sanduíches vendidos. O nome SUBWAY tomou conta da rede na abertura da quinta loja, no ano de 1968. A partir de 1974 começou a trabalhar sob o sistema de franquia. Hoje está presente em 92 países com quase 33 mil lojas. Fracassou no BRASIL em sua primeira tentativa, e agora, com razoável dose de segurança, pode afirmar que, finalmente, DEU A VOLTA POR CIMA.

E a volta por cima tem tudo a ver com uma revisão radical do modelo, num ambiente mais receptivo e que valoriza seus sanduíches, em lojas menores e infinitamente mais modernas e atraentes que um certo casarão reestilizado de uma Avenida Paulista, onde tragicamente começou.

Hoje, a operação brasileira já contabiliza 477 lojas em 151 cidades, vem crescendo a uma taxa média nos últimos anos de 50% ao ano, encerra 2010 com 560 lojas, e passa a ocupar a terceira colocação no território do “fast food” no mercado brasileiro. Superada apenas pelo McDONALD’S, com 1.294, e pelo BOB’S, com 710.

Em entrevista a O GLOBO, MARCELO CHERTO, a maior autoridade em FRANCHISE do BRASIL, vê ótimas perspectivas para a SUBWAY daqui para frente: “O negócio, bem gerido, tem potencial enorme, porque aposta em produtos que são ’fast food’, mas não tem frituras, feitos à base de frios e verduras”.

Quando o retorno considera e corrige os erros da primeira tentativa, as perspectivas de sucesso crescem substancialmente. E os erros, convertem-se em aprendizados.

13.10.10

Um vídeo lindo da Greta Cauê

Para os que não conhecem, segue um vídeo bem bonito e sensível elaborado pela Mainson Greta Cauê de Uberlândia, MG.

Para conhecer melhor a mainson, acesse: www.gretacaue.com.br

11.10.10

Inovação nas empresas brasileiras de destaque

A edição de agosto da Harvard Business Review traz uma reportagem interessante sobre inovação em algumas empresas brasileiras de destaque.

O artigo foi escrito pelo consultor norte-americano Rowan Gibson, co-autor de um livro que gosto muito chamado Inovação Prioridade Nº1.

Lembro que você pode fazer o download do mesmo. Bata clickar na opção "View on Slideshare" no canto inferior direito. Você irá para um site que tem a opção de Download. É muito simples.






4.10.10

A empresa mais inovadora do Brasil

A Revista Época Negócios de setembro publicou um ranking com as 20 empresas mais inovadoras do Brasil de acordo com a metodologia da consultoria A.T. Kearney. A Whirlpool (quem fabrica a Brastemp e Consul) foi a mais inovadora. Publico logo abaixo a reportagem que mostra como a pesquisa foi feita e o case interessante da Whirlpool.

Vale a pena lembrar que a metodologia utilizada por ela foi criada em meados do ano 2000 pela holding mundial que contratou o guru do management Gary Hamel e sua empresa de consultoria Strategos. Eles continuam colhendo os frutos de ter investido em um processo de inovação criado e desenvolvido em uma década.



Lembro que você pode fazer o download do mesmo. Bata clickar na opção "View on Slideshare" no canto inferior direito. Você irá para um site que tem a opção de Download. É muito simples.





1.10.10

Sobre o Poder

Quarta passada assisti uma palestra, via videoconferência do professor Jeffrey Pfeffer, sobre Poder, tema de seu último livro recém lançado.

O professor Jeffrey Pfeffer para mim é um dos poucos autores de negócios sérios. Ele tem um livro espetacular sobre gestão chamado a A Verdade dos Fatos. Agora, a palestra sobre Poder foi meio pesada. Para quem acredita em valores maiores e universais como eu, as “artimanhas” para se chegar ao poder não me agradaram muito.

Bom, para quem se interessar pelo tema, vale a pena dar uma olhada no livro do professor que pode ser adquirido na Amazon.

Abaixo, segue um resumo da palestra.

Jeffrey Pfeffer: “Quer viver muito? Tenha poder”
Fonte: HSM Online - 29/09/2010

Professor de management da Stanford Graduate School of Business, considerado um dos maiores nomes mundiais em gestão de pessoas, Pfeffer abriu o segundo dia do Fórum HSM de Negociação perguntando para a plateia: quem gostaria de ter mais poder?



O professor define poder como a capacidade de conseguir o que se almeja – especialmente em situações de disputa. “Você tem poder até o ponto em que você pode, em decisões contestadas, fazer as coisas do seu jeito sem nunca ter de deixar uma posição, a menos que se queira”. Para Pfeffer, o poder pode ser avaliado por suas fontes, aplicações, status e posição. E qual a relação entre o poder e as negociações?

O especialista responde explicando que a negociação é um processo no qual se dividem coisas. “Às vezes, negociar implica repartir um recurso, como dinheiro, entre as partes. Se não levarmos em conta as habilidades de negociação, é a distribuição inicial de poder que determina quem conseguirá mais de uma negociação”. Portanto, você estará em melhor situação se entrar numa negociação com mais poder.

Pfeffer ressalta ainda que o poder afeta os resultados de negociações entre nações, empresas, pessoas e organizações. Para ele, a habilidade para negociar e para exercer poder está relacionada ao talento para representar, talento lingüístico, talento para atrair outros e talento para influenciar. “O poder é importante quando consideramos um processo de negociação e seus resultados. Neste processo, uma das habilidades mais importantes é a de agir”, afirma.

Último segredo sórdido

“Nós achamos que queremos o poder, mas não vamos realmente atrás dele”, sentenciou Pfeffer, afirmando que o poder é o ultimo segredo sórdido de uma organização.” Muito se fala sobre dinheiro e sexo, mas pouco se fala de poder nas organizações. Somos motivados a creditar que o mundo é justo e bonito, e que o poder será conseqüência de tudo”. Pfeffer analisa que essa não é a realidade do mundo, e que na maior parte das vezes recebemos o que é possível obter numa negociação, não necessariamente o que merecemos. Ele destaca ainda que as habilidades comerciais e técnicas, bem como o talento, são importantes para exercer o poder. Temos de contribuir para nossa eficácia e a de nossa organização.

“A organização se cuida muito bem, agora os líderes precisam se preocupar com suas próprias eficácias. Isso tudo está relacionado, mas de certa forma são coisas distintas”. O professor chama a atenção sobre os benefícios do poder. “Por que nos preocupamos em ter poder?”, questiona. Porque o poder pode ser monetizado, transformado em dinheiro. “Utilize o poder em seu favor”, aconselha, ressaltando que é possível transformá-lo em riqueza a partir do momento em que permite a você realizar coisas e influenciar as mudanças.

Status e saúde

Pfeffer afirma que quando traduzido em maior controle sobre as condições de trabalho, o poder está associado à boa saúde e ao aumento da sobrevida. Ele conta que estudos de Whitehall, no Reino Unido, constataram uma relação inversa entre o cargo dos funcionários públicos e a taxa de incidência e mortalidade por doença arterial coronariana – mesmo levando em conta níveis de colesterol, índices de massa corporal, tabagismo e histórico familiar. “Quanto maior o seu escalão, menor o seu índice de doença coronariana”, argumenta.

Pesquisas subseqüentes documentaram a ligação entre controle sobre o trabalho, envolvendo autoridade para decidir e autonomia para utilizar as próprias habilidades, e efeitos positivos na saúde física e mental. A conclusão é a de que pessoas com mais controle, tem vida mais longa e saudável. “Quer viver muito? Tenha poder”, afirma Pfeffer.
Related Posts with Thumbnails