23.12.08

Feliz Natal

Caros leitores,

Desejo a vocês que esse Natal seja um ótimo momento para a reflexão sobre tudo que aconteceu nesse ano. E que surja dessa reflexão um forte espírito de união, amor e oração.

"A vida é muito curta para ser pequena". Viva sempre com integridade.

Sejas felizes em 2009!!!

Flávio Augusto

Volto a postar nesse blog dia 05/01/2009.

22.12.08

Melhores livros de 2008 pela S+B

Agora é a vez de publicarmos a lista dos melhores livros de 2008 pela Strategy+Business, revista publicada pela consultorua Booz & Company. Vários deles me parecem bastante interessante.

Considero a seleção da S+B normalmente mais rica e fora de modismos que a da Business Week.

Strategy

William P. Barnett
The Red Queen among Organizations: How Competitiveness Evolves
(Princeton University Press, 2008)

Sea-Jin Chang
Sony vs. Samsung: The Inside Story of the Electronics Giants’ Battle for Global Supremacy
(Wiley, 2008)

Pankaj Ghemawat
Redefining Global Strategy: Crossing Borders in a World Where Differences Still Matter
(Harvard Business School Press, 2007)

Life Stories

Steve Weinberg
Taking on the Trust: The Epic Battle of Ida Tarbell and John D. Rockefeller
(W.W. Norton, 2008)

Willie Brown
Basic Brown: My Life and Our Times
(Simon & Schuster, 2008)

Jacob Weisberg
The Bush Tragedy
(Random House, 2008)

Ted Sorensen
Counselor: A Life at the Edge of History
(HarperCollins, 2008)

Marketing

Charlene Li and Josh Bernoff
Groundswell: Winning in a World Transformed by Social Technologies
(Harvard Business Press, 2008)

Christopher Vollmer, with Geoffrey Precourt
Always On: Advertising, Marketing, and Media in an Era of Consumer Control
(McGraw-Hill, 2008)

Lucas Conley
Obsessive Branding Disorder: The Illusion of Business and the Business of Illusion
(PublicAffairs, 2008)

Rhetoric

Robert Schlesinger
White House Ghosts: Presidents and Their Speechwriters
(Simon & Schuster, 2008)

Bill Lane
Jacked Up: The Inside Story of How Jack Welch Talked GE into Becoming the World’s Greatest Company

Innovation

Gina C. O’Connor, Richard Leifer, Albert S. Paulson, and Lois S. Peters
Grabbing Lightning: Building a Capability for Breakthrough Innovation
(Jossey-Bass, 2008)

Don Tapscott and Anthony D. Williams
Wikinomics: How Mass Collaboration Changes Everything, expanded ed.
(Portfolio, 2008)

James Bessen and Michael J. Meurer
Patent Failure: How Judges, Bureaucrats, and Lawyers Put Innovators at Risk
(Princeton University Press, 2008)

John Kao
Innovation Nation: How America Is Losing Its Innovation Edge, Why It Matters, and What We Can Do to Get It Back
(Free Press, 2007)

Globalization

Kishore Mahbubani
The New Asian Hemisphere: The Irresistible Shift of Global Power to the East
(PublicAffairs, 2008)

Jimmy Hexter and Jonathan Woetzel
Operation China: From Strategy to Execution
(Harvard Business School Press, 2007)

Alexandra Harney
The China Price: The True Cost of Chinese Competitive Advantage (Penguin Press, 2008)

William J. Bernstein
A Splendid Exchange: How Trade Shaped the World
(Atlantic Monthly Press, 2008)


Human Capital

Peter Cappelli
Talent on Demand: Managing Talent in an Age of Uncertainty
(Harvard Business Press, 2008)

Edward E. Lawler III
Talent: Making People Your Competitive Advantage
(Jossey-Bass, 2008)

Clayton M. Christensen
Disrupting Class: How Disruptive Innovation Will Change the Way the World Learns
(McGraw-Hill, 2008)

Alex Frankel
Punching In: The Unauthorized Adventures of a Front-line Employee
(HarperCollins, 2007)

Capitalism and Community

John Elkington and Pamela Hartigan
The Power of Unreasonable People: How Social Entrepreneurs Create Markets That Change the World
(Harvard Business Press, 2008)

Stephen A. Marglin
The Dismal Science: How Thinking Like an Economist Undermines Community
(Harvard University Press, 2008)

Muhammad Yunus
Creating a World without Poverty: Social Business and the Future of Capitalism
(PublicAffairs, 2007)

Peter Block
Community: The Structure of Belonging
(Berrett–Koehler, 2008)

Management

Greg Niemann
Big Brown: The Untold Story of UPS
(Wiley, 2007)

Steve Miller
The Turnaround Kid: What I Learned Rescuing America’s Most Troubled Companies
(Collins, 2008)

James M. Kilts, with John F. Manfredi and Robert L. Lorber
Doing What Matters: How to Get Results That Make a Difference — The Revolutionary Old-school Approach
(Crown Business, 2007)

Grant Gordon and Nigel Nicholson
Family Wars: Classic Conflicts in Family Business and How to Deal with Them
(Kogan Page, 2008)

Miscellany

Charles Handy
Myself and Other More Important Matters
(AMACOM, 2008)

Richard Sennett
The Craftsman
(Yale University Press, 2008)

Rakesh Khurana
From Higher Aims to Hired Hands: The Social Transformation of American Business Schools and the Unfulfilled Promise of Management as a Profession
(Princeton University Press, 2007)

Robert Coles and Albert LaFarge, eds.,
Minding the Store: Great Writing about Business from Tolstoy to Now
(The New Press, 2008)

Rubens Barrichello - comercial Arisco 1993

Isso que é propaganda enganosa. Hehehehe.

19.12.08

Planejamento Estratégico

Essa semana quase não tive tempo para nada. Estava organizando o workshop de planejamento estratégico da empresa na qual trabalho.

Considero que o grande desafio começa agora. Escolher os principais objetivos que irão alavancar os resultados da empresa e, o mais desafiador, executá-los.

Teremos um 2009 bem interessante.

Evolução das Marcas 03


Enviado pelo meu amigo Mário.




15.12.08

Melhores livros de 2008 pela Business Week

Já começaram a aparecer a lista dos melhores livros de negócios de 2008. Como já é uma tradição aqui nesse blog a publicação dessas listas, segue abaixo a da revista norte-americana Business Week. Vários deles foram lançados em português.

- The Trillion Dollar Meltdown - Charles R. Morris
- The Snowball: Warren Buffett and the Business of Life - Alice Schroeder
- The Partnership: The Making of Goldman Sachs - Charles D. Ellis
- Hell's Cartel: I.G. Farben and the Making of Hitler's War Machine - Diarmuid Jeffreys
- Predictably Irrational: The Hidden Forces That Shape Our Decisions - Dan Ariely
- The Gridlock Economy: How Too Much Ownership Wrecks Markets, Stops Innovation, and Costs Lives - Michael Heller
- The Game-Changer: How You Can Drive Revenue and Profit Growth with Innovation- A.G. Lafley and Ram Charan
- Hot, Flat, and Crowded: Why We Need a Green Revolution--and How It Can Renew America - Thomas L. Friedman
- Factory Girls: From Village to City in a Changing China - Leslie T. Chang
- Outliers: The Story of Success - Malcolm Gladwell

8.12.08

Inovação de Ruptura

Fonte: Portal HSM On-line11/11/2008

“As melhores oportunidades estão hoje nos menores mercados”, disse Clayton Christensen, durante a primeira palestra do segundo dia da ExpoManagement 2008. Professor na Harvard Business School, consultor e autor de O Dilema da Inovação: quando novas tecnologias levam empresas ao fracasso, Christensen falou sobre como criar uma organização que propicie o crescimento de ruptura.

O palestrante explicou que há dois tipos de inovação de ruptura. O primeiro é o das empresas entrantes no mercado, que optam por focar uma pequena parcela dele, atendendo clientes que já são servidos pelos concorrentes estabelecidos. Neste caso, o entrante concorre com uma estratégia de baixo custo e, por algum tempo, conseguirá concorrer e obter lucros.

A segunda é a ruptura de novo mercado, na qual se concorre com o não-consumo, isto é, oferecendo o produto a pessoas que até então não eram consumidores, muitas vezes a uma qualidade inferior, mas a um preço acessível. “O Brasil tem uma grande quantidade de não-consumo”, salienta Christensen.

Ao exemplificar oportunidades de aplicação de inovação de ruptura, Christensen cita o caso da energia verde. Para ele, será praticamente impossível, no curto prazo, substituir a energia que se usa na América do Norte para iluminar edifícios 24 horas por dia. Entretanto, é crescente o consumo de energia solar na África, por exemplo. É aconselhável começar pelos mercados não convencionais, para, aos poucos, atingir os demais.

Christensen explica que é um erro comum desenvolver uma tecnologia e vendê-la para clientes tradicionais. “As melhores oportunidades estão nos menores mercados, mas não pela análise financeira tradicional”, alerta. Segundo ele, os princípios das finanças fazem os profissionais estudar apenas os custos marginais e decidir em função deles. Assim, acaba sendo preferível utilizar uma capacidade ociosa a iniciar uma nova unidade para atender a um novo mercado.

“Se eu digo a um cliente que é necessário ele montar uma nova equipe de vendas para vender um produto inovador, porque os antigos funcionários não saberão como fazê-lo, ele diz que isso é caro; o mesmo acontece se eu digo que ele precisa de uma nova marca, porque a marca tradicional não serve para uma ruptura. Porém, uma pequena empresa, sem dinheiro nenhum, faz tudo isso”, relata o professor. “Interpretar a ruptura em termos tecnológicos e não do modelo de negócio e de sua proposição de valor sempre leva ao fracasso oneroso.”

Segmentando por tarefas
O palestrante também alertou para o erro de segmentar o mercado em função de tipo de cliente ou do tipo de produto. “As pessoas buscam produtos e serviços que as ajudem a executar tarefas de sua vida”.

A partir de um produto simples como o milkshake, Christensen detalha seu ponto. Conta que uma das redes de fast-food, ao analisar as vendas de milkshake, buscou entender qual tarefa as pessoas tentavam executar com aquele produto. Constataram que a bebida era muito vendida pela manhã e que os norte-americanos que faziam longas viagens para chegar ao trabalho consumiam a bebida enquanto dirigiam, lentamente, pois ela é densa. Essas pessoas queriam algo que os sustentasse durante toda a manhã e os distraísse na longa viagem.

Os concorrentes da bebida, pela análise da atividade, não eram os produtos equivalentes de outras redes outros itens de café-da-manhã. No entanto, também se constatou que os milkshakes eram vendidos, nos finais de semana, às crianças que iam jantar. Elas não conseguiam tomar toda a bebida, tampouco os pais tinham paciência para esperar que terminassem de sorver um líquido tão espesso e parte dele era jogado fora.

Assim, o que se viu foram duas atividades distintas para o mesmo produto. No exemplo citado por Christensen, aos apressados que precisam de um café-da-manhã “para viagem”, foi colocada uma máquina, do lado de fora do restaurante, para poupar o tempo dos viajantes.

“Empresas que segmentam o mercado por tarefa constatam que ele é muito maior do que imaginavam, mas sua participação nesse mercado acaba sendo menor”, conclui o pesquisador.
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