20.12.10

Férias

Caros leitores,

Entrarei de férias (apenas no blog). Voltaremos a publicar posts apenas dia 02 de fevereiro.

Desejo a todos um feliz e santo Natal e um ano de 2011 mais feliz que 2010.

Abraço e fiquem com Deus.

Flávio

15.12.10

Estabelecer propósitos para a vida

Gostei do texto abaixo. Realmente precisamos definir o que queremos na nossa vida e, consequentemente, o que não queremos. Só acrescento que não basta somente estabelecer propósitos. É preciso definir um planejamento estratégico para sua vida. Estratégia quer dizer onde queremos chegar (propósito) e o que fazer para chegar lá (os "comos").

Belo texto que vale a pena ser lido.

Propósitos devem ser estabelecidos e revistos ao longo da vida
Renato Bernhoeft* - Valor Econômico 10/12/2010


Em nossa cultura, e também nos processos da educação formal ou familiar, não é comum o hábito de desenvolver estímulos para que uma pessoa estabeleça propósitos para sua vida.

As poucas perguntas que são feitas às crianças e adolescentes sobre o que desejam ser no futuro tendem a desaparecer tão logo elas cresçam. Possivelmente este seja um dos motivos pelos quais os indivíduos não tenham o hábito de refletir e montar planos de ação. Entretanto, isso não é útil apenas para os inevitáveis momentos de transição ou crises da vida. Uma conduta dessa natureza pode se contrapor ao que é valorizado no samba interpretado pelo Zeca Pagodinho, que enaltece o "jeitinho" do tipo, "deixa a vida me levar".

Para um número significativo de pessoas, apenas a carreira ou as opções profissionais se tornam parte de algo que a própria família vai tentar influir ou até nortear. Essa escolha será seguida por estímulos - ou limitações - que o mundo da educação formal se encarrega de estruturar e oferecer. Podem pesar, adicionalmente, a influência de algum professor ou os estímulos dos meios de comunicação, que a cada dia dão mais destaque para algumas profissões ou carreiras com maiores possibilidades de sucesso financeiro ou com alta visibilidade social.

No que se refere a estabelecer planos, ou propósitos, para os papéis que desempenhamos na vida pessoal, o processo de reflexão é ainda muito mais pobre. Não se criam instrumentos ou provocações para que cada um de nós pense sobre o que deseja ser na qualidade de cidadão. Especialmente ao considerar que é indispensável nos preparar para um mundo a cada dia mais complexo, exigente e desafiador. Essa lacuna ocorre também em outros papéis que cada um de nós irá viver como cônjuges, pais, filhos, avós, amigos etc. Ou ainda nas inúmeras dimensões que a vida nos coloca, tais como a espiritual, física ou material.

E porque não refletir também sobre as diferentes etapas da própria vida? Elas podem ser dividas tanto cronologicamente, considerando as diferentes idades, como pelas transformações que ocorrem com nossa mente e corpo. Nos dias atuais, vale também considerar os desafios provocados pelo aumento da longevidade, bem como a crescente necessidade de nos reinventarmos frente às novas oportunidades e riscos.

O mais grave é que para muitas pessoas este não é considerado um compromisso com o qual devam se preocupar. Estabelecer propósitos para a vida, de maneira geral, ficou muito marcado pelas expectativas que os pais criaram na fase inicial da educação ou do próprio ambiente familiar.

Segundo o psicólogo alemão Günter Reich, "para encontrar uma identidade própria, toda pessoa precisa frustrar certas expectativas da sua família e aprender a distinguir as tarefas que lhe foram impostas daqueles movimentos oriundos de uma vontade própria."

Essas observações se tornam mais atuais quando verificamos a quantidade de filhos que permanecem - ou se acomodam - por longo tempo no conforto da casa dos pais sob a alegação de que estão economizando para ter um início de vida adulta mais seguro. Dessa maneira, asseguram a manutenção das conquistas materiais proporcionadas pela estrutura familiar de origem.

É da maior importância que tanto os pais, como também as instituições de ensino e os meios de comunicação, estimulem as futuras gerações a fixarem propósitos para sua vida, mas não apenas naquilo que desejam conseguir no mundo do consumo e da ostentação. É preciso ampliar o olhar para propósitos de uma qualidade de vida mais ampla e que possam ter sentido em todas as suas etapas.

* Renato Bernhoeft é fundador e presidente do conselho de sócios da höft consultoria societária

13.12.10

Procura-se: empresas e profissionais inovadores

Segue um pequeno texto sobre inovação escrito pelo profissional que aprendo a admirar cada vez mais, professor Carlos Arruda da FDC.

Procura-se: empresas e profissionais inovadores
22/06/2009 - Fonte: www.fdc.org.br
por Carlos Arruda - Professor e Coordenador do Núcleo de Inovação da Fundação Dom Cabral.

As empresas mais sintonizadas com o futuro e as novas perspectivas de mercado estão, constantemente, incorporando novos conceitos, valores e estratégias em suas gestões, o que não só as coloca à frente nos seus segmentos de mercado como amplia seus horizontes de negócios. Assim, entre as perspectivas futuras das organizações, cresce, cada vez mais, a preocupação com a inovação e a sua capacidade de inovar, ao lado de outras estratégias como o desenvolvimento de lideranças ou a inserção de conceitos como sustentabilidade e responsabilidade social ao negócio.


Nesse contexto, os executivos têm feito diversas indagações: como inovar? Em que inovar além da introdução de novos processos, produtos e tecnologias? Como preservar a capacidade de inovação das empresas? Como tornar inovação um processo sustentável? Como combinar o resultado de curto prazo com investimentos em inovações que prometem – mas não garantem – resultados futuros?


Inovar é um esforço coletivo de transformar idéias, oportunidades e problemas em algo diferenciado. Isto é o que Schumpeter chamou de "combinações novas". Ou seja, devemos nos perguntar, todos os dias, o que deveríamos fazer que nós não sabemos que devemos fazer. É preciso travar uma busca constante pelo novo e, para isso, muitas vezes, é necessário repensar a forma de se conceber o próprio negócio, desconstruindo os velhos conceitos para que se possa perceber as novas perspectivas.


Porém, inovar não é tão simples quanto possa parecer. Apesar de se ter consciência da sua importância, são poucas as empresas que têm inovação como uma estratégia ou como um processo em seu dia-a-dia. Dessa forma, essa questão representa hoje um dos maiores desafios das organizações, pois a maioria delas foi concebida para gerar resultados de curto prazo buscando, sempre que possível, mais eficiência e evitando incertezas e riscos.


Já a busca pela inovação acontece no sentido contrário, pois se trata de um desafio de longo prazo que, geralmente, pressupõe lidar com o desconhecido e envolve investimentos que podem não gerar retornos imediatos. Nesse sentido, as empresas precisam implementar uma cultura pró-inovação, devendo inclusive ser concebida como um dos objetivos estratégicos da organização.


Em outras palavras, as lideranças precisam criar ambientes propícios à criação de idéias, nos quais se reduzam ao máximo restrições que possam impedir ou inibir a criatividade individual. Tais ambientes devem fazer com que os funcionários se sintam instigados e livres para gerar novos conhecimentos, sempre em busca de inovações e sem medo de punições ou repreensões.


Outro passo importante é fazer com que o processo de inovação torne-se organizacional. Ele deve fazer parte da gestão da empresa como um todo e não ser apenas uma iniciativa individual que se concentra na mão de um ou mais indivíduos “iluminados” ou “criativos”. Esta é a formula para o fracasso. Inovação requer diversidade, aprendizado e muito trabalho em equipe.

10.12.10

Indicação de dois livros interessantes

Acabei de consultar dois livros da minha biblioteca particular que gostaria de indicá-los. São eles:

Estratégia

Esse pequeno livro apresenta os principais conceitos sobre estratégia de forma clara e resumida. É uma leitura ideal para aqueles que são iniciantes no assunto e querem ter uma visão geral sobre Estratégia. Os dois capítulos sobre SWOT são o ponto alto da obra.

Segue a sinopse:
Para criar e implementar uma estratégia é preciso “Fazer a coisa certa” e “fazer certo as coisas”. Os dois lados dessa equação devem ser alinhados e gerenciados para que uma empresa prospere. ESTRATÉGIA, da coleção Harvard Business Essentials, apresenta um roteiro lógico, fundamentado em uma metodologia consistente e ferramentas de fácil aprendizado, ajudando o leitor a conduzir com sucesso a implantação do planejamento estratégico de seu empreendimento.


O Pensamento Toyota

O livro é uma documentação extensa mostrando como a Toyota trabalha. Sendo mais específico, a obra é uma mistura de livro de história (da montadora) com livro de negócios (como eles trabalham). Achei bem interessante o capítulo 3: O Sistema de Gestão de Funções da Toyota; especificamente a parte que fala sobre Gerenciamento Pelas Diretrizes. Quem trabalha com processos, qualidade total, six sigma, a obra é rica em exemplos práticos. O livro é extenso e a leitura é um pouco “pesada”.

Segue a sinopse:

Com riqueza de detalhes, Satoshi Hino descreve e analisa a filosofia da Toyota, trazendo a essência do sistema de gestão da empresa e revelando os seus mecanismos de transmissão, sua forte cultura e seus sólidos princípios.
Mas o mais importante e inovador, é, sem dúvida, a abordagem adotada por Hino. Ao mesmo tempo em que ensina como a Toyota pensa, destaca que simplesmente replicar a fórmula da empresa não é o suficiente. Depois de assimilar as virtudes do sistema, o objetivo maior deve ser o de ultrapassar a própria Toyota e desenvolver um sistema próprio de produção.

3.12.10

45 Fotos Históricas

Olha que interessante essas fotos. Estudar a história nos faz entender melhor o presente.

Dica: Escolha a opção Menu no canto esquerdo/inferior e depois a opção View Fullscreen.

Enviado pelo meu amigo Beto Boyadjian
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