29.6.11
27.6.11
Era do conhecimento exige novas formas de motivação
Nos últimos meses estou dedicando as minhas leituras de negócios para o assunto motivação. Como motivar as pessoas?
Muitas vezes elaboramos planos estratégicos maravilhosos mas quando vamos executá-los, nada acontece. As pessoas ignoram ou simplesmente não conseguem executar o que foi combinado.
Por que isso acontece? Interessante, não acha?
Bom, nessas minhas leituras me deparei com o livro do Daniel Pink que já mecnionei aqui (Motivação 3.0). Como ele vem ao Brasil, recentemente foi entrevistado pelo jornal Valor Econômico. Veja o que ele falou sobre esse instigante assunto:
Era do conhecimento exige novas formas de motivação
Valor Econômico - 15/06/2011
Para Daniel Pink, empresas têm dificuldade em atrair e reter talentos pois os tratam como trabalhadores do Século XIX
Daniel Pink seguiu à risca o que vem disseminando em seus livros desde os anos 1990. Depois que deixou o trabalho no governo do presidente Bill Clinton, onde era um dos principais redatores dos discursos de Al Gore, seguiu carreira solo e passou a gerir o próprio destino. Como "agente livre" - termo criado em sua primeira obra par
a designar aqueles que decidem agir por conta própria quando o assunto é trabalho- vendeu mais de um milhão de exemplares de seus quatro livros, traduzidos para 31 línguas. Além disso, é editor colaborador da revista Wired.
Seu livro mais recente, "Motivação 3.0", lançado em 2010 (Editora Campus), fala sobre o que move os profissionais na era do conhecimento. Para Pink, eles não se interessam apenas por dinheiro, embora pagar bem signifique liberar o funcionário da preocupação com a conta bancária em prol de um pensamento mais criativo e focado no trabalho. O escritor vai estar no Brasil pela primeira vez no dia 29 de junho no Fórum HSM Inovação e Crescimento. Antes de embarcar, ele concedeu uma entrevista exclusiva ao Valor de seu escritório, o Pink Inc. A seguir os principais trechos da entrevista:
Valor: O que mudou no mundo corporativo desde que "Free Agent Nation", seu primeiro livro, foi publicado?
Daniel Pink: Algumas mudanças importantes aconteceram nesses dez anos. Não existiam as redes sociais, os blogs, o Facebook. Os celulares já eram usados, mas sua penetração era muito diferente. No Brasil, hoje existem mais aparelhos do que habitantes. Os avanços tecnológicos ajudaram a aumentar o poder do indivíduo. Como não existe mais a ilusão do trabalho para vida toda, é preciso usar mais instrumentos disponíveis para desenvolver o próprio trabalho.
Valor: Os "agentes livres" sofreram com a crise e os cortes nas terceirizações de serviços. Esse é o lado ruim de gerir a própria carreira?
Pink: Sim, não é muito seguro ser um agente livre. Você está exposto a um enorme risco, mas isso acontece também nos empregos corporativos. Quando você é demitido de uma grande organização, é um desastre. Mas se você trabalha por conta própria, a perda de um cliente ou de um consumidor é ruim, mas não o fim do mundo. As pessoas que trabalham sozinhas diversificam o risco. Outra mudança interessante é que o emprego corporativo e o do "agente livre" estão se tornando cada vez mais parecidos. Nos EUA, por exemplo, poucas pessoas querem ficar em uma empresa para o resto da vida. Elas preferem estar nelas por até cinco anos. Ao mesmo tempo, as companhias estão fazendo com que os indivíduos sejam cada vez mais responsáveis por sua própria educação e treino.
Valor: A lealdade com as companhias acabou, principalmente entre os jovens que pulam de um emprego para outro. Os ciclos mais curtos prejudicam a sua formação?
Pink: Em alguns casos sim. Entretanto, a natureza do aprendizado mudou. Tudo está mais rápido. As pessoas aprendem a usar o Twitter como ferramenta de marketing ou a tecnologia das redes sociais na prática. Obviamente existem coisas que demandam tempo e dedicação. Por outro lado, a velocidade das transformações está obrigando as pessoas a aprenderem quase em "tempo real". Para ser maduro, porém, é necessário ter experiência. O instrumental é mais fácil de desenvolver, enquanto a habilidade de lidar com pessoas demora. Talvez seja melhor ficar mais tempo em dois ou três lugares do que passar por sete.
Valor: O que motiva as pessoas no trabalho hoje?
Pink: Sem dúvida, o dinheiro é um fator importante. O problema é que ele não é tão efetivo como pensamos. Gestores acreditam que um jeito de fazer as pessoas melhorarem é as recompensando ou as punindo por suas performances. Algumas vezes, isso funciona, mas não tanto quanto acreditamos. É o que chamo de "If you do this you get that" (Se você faz isso ganha aquilo). Esse método é bom para quem realiza tarefas simples e mecânicas, mas deficiente para quem faz um trabalho mais complexo e criativo.
Valor: Com o senhor explica o conceito da motivação 3.0?
Pink: Nos primórdios da civilização, existia o que chamo de Motivação 1.0, movida pelo instinto biológico. Quando as pessoas começaram a viver em uma sociedade mais complexa, ela se tornou ineficiente, então surgiu a Motivação 2.0. Ela era baseada em recompensa e punição e se mostrou muito eficaz para o trabalho que as pessoas faziam nos Séculos XIX e XX. A Motivação 3.0 é diferente. Trata-se de perceber que, para trabalhos conceituais e pensamentos complexos como os realizados, hoje é preciso acionar outros gatilhos. As pessoas querem, por exemplo, dirigir a própria vida e aprender melhor algo que considerem importante. Elas também querem ver propósito no que fazem.
Valor: A meritocracia é relevante nesse novo contexto motivacional?
Pink: Ela é muito importante porque é um sistema justo. Mas apenas oferecer mais para as pessoas como recompensa não é uma forma efetiva de fazê-las realizar melhor suas tarefas. Se um gestor diz que vai dar US$ 10 mil de bônus para a melhor ideia, está fazendo tudo errado. Essa pode ser boa uma maneira de fazer as pessoas trabalharem mais, mas não de estimular o pensamento criativo. O que funciona é pagar melhor as pessoas e ter certeza de que elas não estarão pensando em dinheiro, mas sim no progresso de seu trabalho. O bom da meritocracia é que a pessoa que produz menos é demitida e a que tem uma performance superior é recompensada. Mas se o apelo do dinheiro for usado da maneira errada, poderá ter um efeito devastador na motivação.
Valor: Algumas pessoas se sentem altamente motivadas em atividades fora do trabalho. Como as empresas podem captar essa energia e obter a mesma empolgação no ambiente de trabalho?
Pink: Essa é uma pergunta muito importante. Acho que está relacionada com olhar o que as pessoas fazem fora e tentar entender porque elas gostam tanto daquilo. Acredito que fora da empresa as pessoas têm mais controle, então conseguem ter um senso maior de seu progresso. Se elas tocam um instrumento ou praticam um esporte, conseguem saber quando estão melhorando. O mesmo acontece com o trabalho voluntário. Elas se sentem contribuindo de forma efetiva para algo. A saída é mudar o ambiente de trabalho, dar mais autonomia, ser flexível no horário do expediente, permitir que as pessoas trabalhem com quem elas querem, além de dar feedbacks regularmente.
Valor: As companhias enfrentam a eterna disputa pelos talentos. Onde elas erram na hora de reter e atrair os melhores profissionais?
Pink: As organizações precisam de pessoas talentosas mais do que elas precisam das companhias. Para atrair os melhores, é necessário mudar o ambiente de trabalho e entender o que eles querem. Os líderes não devem apenas monitorar as pessoas, mas explicar porque elas estão fazendo aquilo e como elas podem melhorar sua atuação. Uma razão para que os talentos não parem nas organizações é que elas os tratam como trabalhadores industriais do Século XIX. Hoje, porém, eles têm personalidades e competências diferentes.
Muitas vezes elaboramos planos estratégicos maravilhosos mas quando vamos executá-los, nada acontece. As pessoas ignoram ou simplesmente não conseguem executar o que foi combinado.
Por que isso acontece? Interessante, não acha?
Bom, nessas minhas leituras me deparei com o livro do Daniel Pink que já mecnionei aqui (Motivação 3.0). Como ele vem ao Brasil, recentemente foi entrevistado pelo jornal Valor Econômico. Veja o que ele falou sobre esse instigante assunto:
Era do conhecimento exige novas formas de motivação
Valor Econômico - 15/06/2011
Para Daniel Pink, empresas têm dificuldade em atrair e reter talentos pois os tratam como trabalhadores do Século XIX
Daniel Pink seguiu à risca o que vem disseminando em seus livros desde os anos 1990. Depois que deixou o trabalho no governo do presidente Bill Clinton, onde era um dos principais redatores dos discursos de Al Gore, seguiu carreira solo e passou a gerir o próprio destino. Como "agente livre" - termo criado em sua primeira obra par
a designar aqueles que decidem agir por conta própria quando o assunto é trabalho- vendeu mais de um milhão de exemplares de seus quatro livros, traduzidos para 31 línguas. Além disso, é editor colaborador da revista Wired.
Seu livro mais recente, "Motivação 3.0", lançado em 2010 (Editora Campus), fala sobre o que move os profissionais na era do conhecimento. Para Pink, eles não se interessam apenas por dinheiro, embora pagar bem signifique liberar o funcionário da preocupação com a conta bancária em prol de um pensamento mais criativo e focado no trabalho. O escritor vai estar no Brasil pela primeira vez no dia 29 de junho no Fórum HSM Inovação e Crescimento. Antes de embarcar, ele concedeu uma entrevista exclusiva ao Valor de seu escritório, o Pink Inc. A seguir os principais trechos da entrevista:
Valor: O que mudou no mundo corporativo desde que "Free Agent Nation", seu primeiro livro, foi publicado?
Daniel Pink: Algumas mudanças importantes aconteceram nesses dez anos. Não existiam as redes sociais, os blogs, o Facebook. Os celulares já eram usados, mas sua penetração era muito diferente. No Brasil, hoje existem mais aparelhos do que habitantes. Os avanços tecnológicos ajudaram a aumentar o poder do indivíduo. Como não existe mais a ilusão do trabalho para vida toda, é preciso usar mais instrumentos disponíveis para desenvolver o próprio trabalho.
Valor: Os "agentes livres" sofreram com a crise e os cortes nas terceirizações de serviços. Esse é o lado ruim de gerir a própria carreira?
Pink: Sim, não é muito seguro ser um agente livre. Você está exposto a um enorme risco, mas isso acontece também nos empregos corporativos. Quando você é demitido de uma grande organização, é um desastre. Mas se você trabalha por conta própria, a perda de um cliente ou de um consumidor é ruim, mas não o fim do mundo. As pessoas que trabalham sozinhas diversificam o risco. Outra mudança interessante é que o emprego corporativo e o do "agente livre" estão se tornando cada vez mais parecidos. Nos EUA, por exemplo, poucas pessoas querem ficar em uma empresa para o resto da vida. Elas preferem estar nelas por até cinco anos. Ao mesmo tempo, as companhias estão fazendo com que os indivíduos sejam cada vez mais responsáveis por sua própria educação e treino.
Valor: A lealdade com as companhias acabou, principalmente entre os jovens que pulam de um emprego para outro. Os ciclos mais curtos prejudicam a sua formação?
Pink: Em alguns casos sim. Entretanto, a natureza do aprendizado mudou. Tudo está mais rápido. As pessoas aprendem a usar o Twitter como ferramenta de marketing ou a tecnologia das redes sociais na prática. Obviamente existem coisas que demandam tempo e dedicação. Por outro lado, a velocidade das transformações está obrigando as pessoas a aprenderem quase em "tempo real". Para ser maduro, porém, é necessário ter experiência. O instrumental é mais fácil de desenvolver, enquanto a habilidade de lidar com pessoas demora. Talvez seja melhor ficar mais tempo em dois ou três lugares do que passar por sete.
Valor: O que motiva as pessoas no trabalho hoje?
Pink: Sem dúvida, o dinheiro é um fator importante. O problema é que ele não é tão efetivo como pensamos. Gestores acreditam que um jeito de fazer as pessoas melhorarem é as recompensando ou as punindo por suas performances. Algumas vezes, isso funciona, mas não tanto quanto acreditamos. É o que chamo de "If you do this you get that" (Se você faz isso ganha aquilo). Esse método é bom para quem realiza tarefas simples e mecânicas, mas deficiente para quem faz um trabalho mais complexo e criativo.
Valor: Com o senhor explica o conceito da motivação 3.0?
Pink: Nos primórdios da civilização, existia o que chamo de Motivação 1.0, movida pelo instinto biológico. Quando as pessoas começaram a viver em uma sociedade mais complexa, ela se tornou ineficiente, então surgiu a Motivação 2.0. Ela era baseada em recompensa e punição e se mostrou muito eficaz para o trabalho que as pessoas faziam nos Séculos XIX e XX. A Motivação 3.0 é diferente. Trata-se de perceber que, para trabalhos conceituais e pensamentos complexos como os realizados, hoje é preciso acionar outros gatilhos. As pessoas querem, por exemplo, dirigir a própria vida e aprender melhor algo que considerem importante. Elas também querem ver propósito no que fazem.
Valor: A meritocracia é relevante nesse novo contexto motivacional?
Pink: Ela é muito importante porque é um sistema justo. Mas apenas oferecer mais para as pessoas como recompensa não é uma forma efetiva de fazê-las realizar melhor suas tarefas. Se um gestor diz que vai dar US$ 10 mil de bônus para a melhor ideia, está fazendo tudo errado. Essa pode ser boa uma maneira de fazer as pessoas trabalharem mais, mas não de estimular o pensamento criativo. O que funciona é pagar melhor as pessoas e ter certeza de que elas não estarão pensando em dinheiro, mas sim no progresso de seu trabalho. O bom da meritocracia é que a pessoa que produz menos é demitida e a que tem uma performance superior é recompensada. Mas se o apelo do dinheiro for usado da maneira errada, poderá ter um efeito devastador na motivação.
Valor: Algumas pessoas se sentem altamente motivadas em atividades fora do trabalho. Como as empresas podem captar essa energia e obter a mesma empolgação no ambiente de trabalho?
Pink: Essa é uma pergunta muito importante. Acho que está relacionada com olhar o que as pessoas fazem fora e tentar entender porque elas gostam tanto daquilo. Acredito que fora da empresa as pessoas têm mais controle, então conseguem ter um senso maior de seu progresso. Se elas tocam um instrumento ou praticam um esporte, conseguem saber quando estão melhorando. O mesmo acontece com o trabalho voluntário. Elas se sentem contribuindo de forma efetiva para algo. A saída é mudar o ambiente de trabalho, dar mais autonomia, ser flexível no horário do expediente, permitir que as pessoas trabalhem com quem elas querem, além de dar feedbacks regularmente.
Valor: As companhias enfrentam a eterna disputa pelos talentos. Onde elas erram na hora de reter e atrair os melhores profissionais?
Pink: As organizações precisam de pessoas talentosas mais do que elas precisam das companhias. Para atrair os melhores, é necessário mudar o ambiente de trabalho e entender o que eles querem. Os líderes não devem apenas monitorar as pessoas, mas explicar porque elas estão fazendo aquilo e como elas podem melhorar sua atuação. Uma razão para que os talentos não parem nas organizações é que elas os tratam como trabalhadores industriais do Século XIX. Hoje, porém, eles têm personalidades e competências diferentes.
21.6.11
Investimento em inovação é baixo, mas empresas preveem aumento
Respondi recentemente um pesquisa da FDC e Amcham e gostaria de compartilhar com vocês o resultado da mesma.
Investimento em inovação é baixo, mas empresas preveem aumento
Que a inovação é um quesito importante para a empresa se manter sempre competitiva no mercado, a maioria das empresas parece saber disso. Mas nem todas colocam em prática essa ideia. De acordo com uma pesquisa Amcham, em parceria com a Fundação Dom Cabral, só 17% das empresas investem mais do que 4% do faturamento em inovação, mas, em compensação, 78% pretendem ampliar a verba destinada a essa área.
O levantamento, feito com 300 executivos de médias e grandes empresas com cargos de gestão da inovação e estratégia, mostra que 9% das participantes não fazem nenhum aporte para inovação e 74% delas fazem investimentos de menos de 4% do faturamento. Entre as companhias que não vão aumentar esses valores, 17% pretendem manter o mesmo volume de investimento e 6% querem reduzir.
Para 39% dos pesquisados, a principal estratégia usada atualmente para avançar nas novas tecnologias é buscar melhores práticas de inovação nas matrizes e outras empresas. A rede de parceiros é estratégica para 23% e a formação de equipes de inovação na empresa é a tática principal para 17% dos participantes.
Tendências
A contratação de CEOs mais voltados para a área de inovação é, segundo a pesquisa, a principal tendência em relação à inovação nas empresas. Os presidentes-executivos terão o papel de inserir a inovação na cultura da companhia e criar um ambiente adequado para isso. Mais parcerias com universidades e empresas são a segunda tendência mais apontada pelos pesquisados, que também acreditam que o mercado terá mais investimentos em tecnologias e ferramentas nessa área. O aumento dos investimentos em inovação vem logo atrás na lista das principais tendências, de acordo com os participantes do levantamento.
Fonte: Exame.com
Investimento em inovação é baixo, mas empresas preveem aumento
Que a inovação é um quesito importante para a empresa se manter sempre competitiva no mercado, a maioria das empresas parece saber disso. Mas nem todas colocam em prática essa ideia. De acordo com uma pesquisa Amcham, em parceria com a Fundação Dom Cabral, só 17% das empresas investem mais do que 4% do faturamento em inovação, mas, em compensação, 78% pretendem ampliar a verba destinada a essa área.
O levantamento, feito com 300 executivos de médias e grandes empresas com cargos de gestão da inovação e estratégia, mostra que 9% das participantes não fazem nenhum aporte para inovação e 74% delas fazem investimentos de menos de 4% do faturamento. Entre as companhias que não vão aumentar esses valores, 17% pretendem manter o mesmo volume de investimento e 6% querem reduzir.
Para 39% dos pesquisados, a principal estratégia usada atualmente para avançar nas novas tecnologias é buscar melhores práticas de inovação nas matrizes e outras empresas. A rede de parceiros é estratégica para 23% e a formação de equipes de inovação na empresa é a tática principal para 17% dos participantes.
Tendências
A contratação de CEOs mais voltados para a área de inovação é, segundo a pesquisa, a principal tendência em relação à inovação nas empresas. Os presidentes-executivos terão o papel de inserir a inovação na cultura da companhia e criar um ambiente adequado para isso. Mais parcerias com universidades e empresas são a segunda tendência mais apontada pelos pesquisados, que também acreditam que o mercado terá mais investimentos em tecnologias e ferramentas nessa área. O aumento dos investimentos em inovação vem logo atrás na lista das principais tendências, de acordo com os participantes do levantamento.
Fonte: Exame.com
14.6.11
Palestra sobre Inovação
Semana passada ministrei uma palestra para o evento chamado ENUTEC, promovido pela Uniube.
O tema da palestra foi: Inovação em Negócios - Por que inovar é essencial para a sobrevivência das empresas.
Como foi bom ver o interesse e participação da platéia sobre o tema.
Quem tiver interesse que eu ministre uma palestra nas empresas, me avisem. Adoro falar sobre Inovação.
7.6.11
Como se faz um livro
Como sou apaixonado por livros, segue vídeo mostrando como se faz um.
Essa reportagem foi feita pelo programa Entrelinhas, da TV Cultura que vai ao ar aos domingos às 21h30.
Essa reportagem foi feita pelo programa Entrelinhas, da TV Cultura que vai ao ar aos domingos às 21h30.
1.6.11
Rompa com o comum
A inovação de ruptura, conceito defendido por Clayton Christensen, professor de management da Harvard Business School, mostra que baixo preço e acessibilidade aumentam a possibilidade de sucesso de novos produtos ou serviços. Leia mais!
O que fitas de clareamento dental, educação à distância e lavagem a seco em casa tem em comum? Todos estes produtos e serviços são citados por Clayton Christensen, professor de management da Harvard Business School, como exemplos de inovação de ruptura. Para ele, tudo que gera um movimento de acessibilidade para um número maior de pessoas faz parte desta modalidade de inovação.
Como exemplo, Christensen cita dois produtos lançados pela Procter & Gamble que tem como perfil ‘o faça você mesmo em sua casa’. O primeiro é um produto que possibilita a lavagem caseira a seco, tirando a necessidade de ir à lavanderia.
Clayton explica que, ao perceber a demanda pelo serviço, a empresa criou um sistema que possibilita acesso à lavagem a seco, sem sair de casa. “Antes as pessoas tinham que se deslocar de suas casas para deixar a roupa que deveria ser lavada. Na lavanderia o complexo processo custava caro, além disso, o consumidor tinha que ir novamente retirar sua roupa, com a inovação este caminho foi substituído por algo bem mais simples”, explica.
No caso das fitas de clareamento dental, o professor explica que, com um produto simples, comprado no supermercado e usado todas as noites antes de dormir, a Procter & Gamble levou à milhares de pessoas a possibilidade de obter um resultado antes feito pelo dentista com um custo altíssimo.Os conceitos de inovação de Christensen são divididos em três tipos:
• Inovação de Sustentação – tem como objetivo sustentar um negócio já existente no mercado.
• Inovação de Ruptura – tem como característica transformar produtos e serviços complexos em outros mais acessíveis para a população.
• Inovação de Modelo de Negócio – Visa principalmente a adesão de novos clientes.
Entre os três modelos, a Inovação de Ruptura é a mais abordada atualmente, já que traz a ideia de acessibilidade, preços mais baixos e sugere maior possibilidade de sucesso em um negócio,. A ideia vem do fato de que as pessoas procuram cada vez mais tecnologia e serviços, porém buscam também praticidade e economia.
“Toda empresa, em qualquer segmento está sujeita a ruptura”, diz Christensen, sugerindo duas formas pelas quais as inovações de ruptura podem acontecer. Na primeira, uma empresa de menor porte explora o mercado que sua concorrente não está interessada. O fato é que, na maioria das vezes, a pequena empresa acaba se aproximando da grande e concorrendo diretamente com ela, com a vantagem do menor preço.
No segundo modelo, a companhia explora um mercado ainda não consumido e expande sua participação por meio de produtos de baixo custo e com facilidade de uso. Segundo Christensen, o Brasil conta com um enorme mercado potencialmente consumidor que pode ser vislumbrado pelas empresas dos mais diversos segmentos.
No momento de lançar um produto ou serviço no mercado, é preciso checar antes o que de fato as pessoas estão necessitando. “São três categorias de atenção: categoria de produtos a fim de encontrar um nicho de mercado; categoria de consumidor, que pode ser explorado por faixa etária, por exemplo; e o que as pessoas estão tentando fazer, mas ainda encontram barreiras”, explica Christensen.
O lançamento de um produto de menor custo já explorado por outra empresa, deve ser visto com um atenção especial. Christensen aconselha a abertura de um novo negócio, para não haver problemas com o já instituído.
Ruptura necessária
O conceito de Inovação de Ruptura tem como direção a globalização, fator que dissemina produtos e serviços numa velocidade muito alta. A principal característica da ruptura é dar condições de acesso a um produto ou serviço, antes muito caro e/ou complicado. Uma empresa para praticar a ruptura tem que, antes de mais nada, simplificar um processo para a sociedade.
E esta simplificação pode começar pela inovação tecnológica, muitas vezes imprescindível neste processo de ruptura. A internet, por exemplo, é um modelo clássico de ruptura. “O Google revolucionou a propaganda. Hoje você pode fazer sua própria publicidade”, diz Christensen. “Para lançar uma inovação de ruptura com sucesso é preciso olhar para as pessoas e perceber suas necessidades, só assim se criam produtos ou serviços que realmente farão parte do dia a dia das pessoas”, completa Christensen.
Fonte: Portal HSM
O que fitas de clareamento dental, educação à distância e lavagem a seco em casa tem em comum? Todos estes produtos e serviços são citados por Clayton Christensen, professor de management da Harvard Business School, como exemplos de inovação de ruptura. Para ele, tudo que gera um movimento de acessibilidade para um número maior de pessoas faz parte desta modalidade de inovação.
Como exemplo, Christensen cita dois produtos lançados pela Procter & Gamble que tem como perfil ‘o faça você mesmo em sua casa’. O primeiro é um produto que possibilita a lavagem caseira a seco, tirando a necessidade de ir à lavanderia.
Clayton explica que, ao perceber a demanda pelo serviço, a empresa criou um sistema que possibilita acesso à lavagem a seco, sem sair de casa. “Antes as pessoas tinham que se deslocar de suas casas para deixar a roupa que deveria ser lavada. Na lavanderia o complexo processo custava caro, além disso, o consumidor tinha que ir novamente retirar sua roupa, com a inovação este caminho foi substituído por algo bem mais simples”, explica.
No caso das fitas de clareamento dental, o professor explica que, com um produto simples, comprado no supermercado e usado todas as noites antes de dormir, a Procter & Gamble levou à milhares de pessoas a possibilidade de obter um resultado antes feito pelo dentista com um custo altíssimo.Os conceitos de inovação de Christensen são divididos em três tipos:
• Inovação de Sustentação – tem como objetivo sustentar um negócio já existente no mercado.
• Inovação de Ruptura – tem como característica transformar produtos e serviços complexos em outros mais acessíveis para a população.
• Inovação de Modelo de Negócio – Visa principalmente a adesão de novos clientes.
Entre os três modelos, a Inovação de Ruptura é a mais abordada atualmente, já que traz a ideia de acessibilidade, preços mais baixos e sugere maior possibilidade de sucesso em um negócio,. A ideia vem do fato de que as pessoas procuram cada vez mais tecnologia e serviços, porém buscam também praticidade e economia.
“Toda empresa, em qualquer segmento está sujeita a ruptura”, diz Christensen, sugerindo duas formas pelas quais as inovações de ruptura podem acontecer. Na primeira, uma empresa de menor porte explora o mercado que sua concorrente não está interessada. O fato é que, na maioria das vezes, a pequena empresa acaba se aproximando da grande e concorrendo diretamente com ela, com a vantagem do menor preço.
No segundo modelo, a companhia explora um mercado ainda não consumido e expande sua participação por meio de produtos de baixo custo e com facilidade de uso. Segundo Christensen, o Brasil conta com um enorme mercado potencialmente consumidor que pode ser vislumbrado pelas empresas dos mais diversos segmentos.
No momento de lançar um produto ou serviço no mercado, é preciso checar antes o que de fato as pessoas estão necessitando. “São três categorias de atenção: categoria de produtos a fim de encontrar um nicho de mercado; categoria de consumidor, que pode ser explorado por faixa etária, por exemplo; e o que as pessoas estão tentando fazer, mas ainda encontram barreiras”, explica Christensen.
O lançamento de um produto de menor custo já explorado por outra empresa, deve ser visto com um atenção especial. Christensen aconselha a abertura de um novo negócio, para não haver problemas com o já instituído.
Ruptura necessária
O conceito de Inovação de Ruptura tem como direção a globalização, fator que dissemina produtos e serviços numa velocidade muito alta. A principal característica da ruptura é dar condições de acesso a um produto ou serviço, antes muito caro e/ou complicado. Uma empresa para praticar a ruptura tem que, antes de mais nada, simplificar um processo para a sociedade.
E esta simplificação pode começar pela inovação tecnológica, muitas vezes imprescindível neste processo de ruptura. A internet, por exemplo, é um modelo clássico de ruptura. “O Google revolucionou a propaganda. Hoje você pode fazer sua própria publicidade”, diz Christensen. “Para lançar uma inovação de ruptura com sucesso é preciso olhar para as pessoas e perceber suas necessidades, só assim se criam produtos ou serviços que realmente farão parte do dia a dia das pessoas”, completa Christensen.
Fonte: Portal HSM
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