No mundo corporativo existem basicamente duas visões de como funciona a estratégia:
Existe o que chamo da visão rígida dos mercados. Os setores são definidos e delimitados por modelos econômicos, expectativas explícitas dos clientes e estruturas competitivas conhecidas de todos e impossíveis de mudar em curto prazo. No final das contas, todos os concorrentes, de forma geral, disputam com as mesmas armas. A execução é a habilidade mais valorizada.
A outra visão, é que as regras podem ser mudadas. As fronteiras de mercado podem ser expandidas. As regras ditadas pelo mercado não são intransponíveis. As empresas mais lucrativas são as que modificam a partida e jogam (e vencem) com as suas próprias regras. Não adianta muito perguntar ao cliente, pois de forma geral ele irá solicitar um produto ou serviço que já existe, por um valor menor. A inovação é a habilidade mais valorizada.
Nenhum livro recentemente exemplificou melhor esses dois modelos de pensamento como A Estratégia do Oceano Azul. Escritos pelos professores do INSEAD, W. Chan Kim e Renée Mauborgene, o excepcional livro segue o modelo de pensamento do já clássico Competindo Pelo Futuro de Gary Hamel e C. K. Prahalad, só que de uma forma mais agradável e didática. Além disso, eles propõem exercícios e ferramentas práticas para a implantação de uma estratégia renovadora.
Para aqueles que veneram o Michael Porter e utilizam no seu dia-a-dia ferramentas como As Cinco Forças e Análise SWOT, A Estratégia do Oceano Azul irá quebrar vários paradigmas e auxiliará na ampliação da visão do que é uma estratégia e suas possibilidades.
Para aqueles que não leram o livro, fica aqui a dica. Para aqueles que já leram, vale a pena ler de novo.
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