30.9.09

Macanudo

Macanudo é uma tira em quadrinhos que gosto muito. Publicada pelo Jornal Folha de São Paulo, o autor se chama Linires e é um argentino com um ótimo traço e muita sensibilidade. Para aqueles que assinam o jornal ou o site UOL, vale a pena checar esse autor diariamente.




28.9.09

Dez erros fatais para o líder

Jack Zenger e Joseph Folkman


Harvard Business Review – Junho 2009


Quando tudo vai bem, a liderança ruim até passa despercebida. Já na hora da crise pode ser a receita para o desastre. Para descobrir por que um líder naufraga, analisamos os resultados de dois estudos: no primeiro, pegamos dados de feedback de 360º de mais de 450 executivos de empresas do ranking Fortune 500 e buscamos características comuns aos 31 que foram demitidos nos três anos seguintes. No segundo, analisamos dados de feedback de 360º de mais de 11 mil líderes e identificamos os 10% tidos como os piores. Em seguida comparamos os piores líderes com os líderes demitidos para chegar nas dez falhas mais comuns da liderança. Todo líder ruir exibe pelo menos uma delas; a maioria, várias.


Não tem energia e entusiasmo. Esse líder vê toda iniciativa nova como um fardo, raramente oferece ajuda e tem medo de se sobrecarregar. Um líder desses foi descrito como alguém capaz de “sugar toda a energia de um ambiente”.


Aceita seu próprio desempenho medíocre. Esse líder exagera a dificuldade de atingir metas para ficar bem na foto ao cumpri-las. Seu lema é "Prometa pouco e vá além do prometido".


Não tem visão e rumo claros. Para esse líder, sua única função é executar. Como aquela pessoa que segue uma trilha bem batida, fica perdido quando o caminho se bifurca.


Não tem tirocínio. Toma decisões que, na opinião de colegas e subordinados, não servem aos interesses da organização.


Não colabora. Esse líder evita os pares, age isoladamente e encara outros líderes como rivais. O resultado é que acaba abandonado pelos próprios indivíduos de cujo insight e apoio necessita.


Não faz o que prega. Estabelece padrões de conduta ou expectativas de desempenho que ele mesmo não cumpre. Aos olhos dos outros, não tem integridade.


Resiste a novas idéias. Rejeita sugestões de subordinados e colegas. Boas idéias não são implementadas e a organização empaca.


Não aprende com erros. Esse líder pode até não cometer mais erros do que os colegas, mas não aproveita a falha para aprender e melhorar. Em vez disso, esconde o erro e fica se remoendo por dentro.


Não tem traquejo interpessoal. Peca tanto pela comissão (é rude e intimidador) quanto pela omissão (é distante, inacessível e não gosta de elogiar).


Não prepara os outros. Esse líder se concentra em si mesmo em vez de preparar os subordinados, levando indivíduos e equipes a perder o interesse.


23.9.09

Neurociência e Liderança

Como reprogramar o cérebro de um líder
Jornal Valor Econômico (Financial Times) 04/09/2009


O que torna alguém um bom líder? Quais atributos garantem a um presidente de empresa a capacidade de ser sensível, compassivo e, ainda assim, comandar sua companhia em tempos difíceis? E se essas habilidades pudessem ser incutidas nos estudantes de MBA, administradores corporativos ou militares? Será que isso é algo que vale a pena perseguir? Durante muito tempo, Pierre Balthazard, professor-associado da Carey School of Business da Arizona State University, ponderou sobre essas questões. Agora, depois de uma década de trabalho, sua pesquisa não só decolou como ele encontrou um público cativo.

A ciência moderna vem investigando as fontes de eletricidade do cérebro e como elas são usadas. Professores de psicologia vêm ampliando essas pesquisas. Mas o professor Balthazard juntou o mapeamento do cérebro com o desenvolvimento da liderança.


As pesquisas sobre liderança vêm se concentrando em descobrir quais habilidades inspiram indivíduos e grupos a funcionarem de maneira mais eficiente. Recentemente, pesquisadores estão explorando questões mais complexas. Entre elas, o desenvolvimento de características como autenticidade, carisma e visão inspiradora em líderes menos experientes e talentosos. As escolas de negócios hoje estão repensando suas posturas e tópicos como liderança, ética e responsabilidade estão sendo inseridos nos currículos ao lado de matérias tradicionais das áreas de economia e finanças.


"A neurociência oferece um poderoso miscroscópio, ainda que diferente, para a dimensão humana dos negócios", afirma o professor Balthazard. "Ela nos ajuda a entender o que faz os humanos agirem da maneira como agem."

Seu trabalho sugere que as qualidades comportamentais e emocionais da liderança podem ser encontradas na atividade neurológica e identificadas em regiões do cérebro. Ele está trabalhando na ligação desta atividade com as qualidades que beneficiam mais aqueles que estão na cúpula de uma companhia. Com isso, quer criar técnicas de treinamento que desenvolvam as habilidades dos líderes mais eficazes.


O professor Balthazard ficou interessado no trabalho do neurocientista Jeffrey Fannin, um psicólogo e diretor-executivo do Centro de Aprimoramento Cognitivo, uma clínica perto do campus da Arizona State University. Fannin mapeou o cérebro de pacientes e descobriu que padrões característicos de cada um existiam em comportamentos disfuncionais. Através de exercícios e mapeamentos, ele conseguiu ajudar os pacientes a treinarem seus cérebros para que mudassem seus comportamentos.


Balthazar e Fannin recolheram dados de 55 líderes empresariais e comunitários com várias habilidades de liderança. Eles incluíram executivos, banqueiros, advogados, médicos, um ex-reitor de faculdade de administração aposentado, um diplomata e um alpinista. O professor Balthazard mediu a atividade elétrica dos cérebros dos voluntários e demonstrou o que acredita ser uma determinação 100% exata daqueles que são líderes fortes. Ele também descobriu que comandantes com um alto "capital psicológico" (esperança, otimismo, capacidade de recuperação) apresentam uma atividade cerebral diferente daqueles que possuem um capital psicológico baixo.


Ele diz que agora o papel com que as diferentes áreas do cérebro contribuem para a liderança é melhor entendido, o treinamento de "neuro-feedback" pode desenvolver o comportamento que indivíduos querem otimizar. Usando imagens e sons em um computador, eles são ensinados a controlar suas ondas cerebrais, administrando conscientemente os sistemas de neurônios. Após várias sessões, um novo mapa cerebral é concluído para avaliar as mudanças.


De acordo com o professor Balthazard, esses dados podem ajudar as organizações a avaliarem características pessoais como a visão, a mentalidade globalizada, o carisma e a flexibilidade. Também podem identificar se problemas clínicos como a depressão ou a ansiedade interferem no desempenho.


O professor Balthazard já está encontrando aplicações empresariais para a metodologia. Com pesquisadores da Academia Militar de West Point, nos EUA, ele está desenvolvendo um modelo e exercícios de liderança que melhoram e desenvolvem o perfil cerebral de um líder.


A Thunderbird School of Global Management do Arizona também pretende usar a pesquisa para ajudar a determinar o que constitui o padrão de neurociência de uma mentalidade globalizada. Mansour Javidan, diretor de pesquisas e professor de administração global da Thunderbird, desenvolveu uma ferramenta psicométrica que testa a maneira como os administradores pensam e resolvem problemas em ambientes estranhos. Os alunos concluem a pesquisa antes de começarem o programa e depois da formatura. O professor Javidan vê um avanço de pelo menos um ponto em uma escala de cinco pontos, no capital intelectual e social da maioria dos diplomados.


Outras faculdades estão fazendo o mesmo. A McDonough School of Business da Georgetown University pretende usar a pesquisa, assim como a Smith Business School da Universidade de Maryland.


Mas o mapeamento do cérebro tem seus detratores. Alguns veem nele o fantasma de um mundo orwelliano pós-1984. Conseguir recursos também não está sendo fácil. O professor Balthazard estima que os custos diretos de desenvolvimento da neurociência da liderança podem alcançar US$ 500 mil.

Mas ele acredita nos benefícios desse trabalho. "Treinar o cérebro para novos níveis de liderança pode representar um desenvolvimento muito positivo da condição humana", afirma Balthazard.

21.9.09

CONAREC

Aconteceu semana passada o Congresso Nacional das Relações Empresa-Cliente – CONAREC, realizado pela revista Consumidor Moderno e Grupo Padrão, é um importante evento do Brasil especialmente formatado para disseminar as melhores práticas de relacionamento, fidelização e encantamento do cliente.

A empresa onde trabalho (Algar Tecnologia) foi um dos patrocinadores e eu estava lá. Destaque paras a palestra de David Neeleman presidente da companhia aérea Azul e fundador da JetBlue.



David Neeleman

Marcas de Confiança

A revista Seleções divulgou recentemente o resultado de sua pesquisa anual Marcas de Confiança.

Através de questionários respondidos por 1500 leitores de todo o país, a revista levantou o nome dos produtos, profissionais e profissções em quem as pessoas mais confiam.

Seguem alguns dos vencedores:

Banco: Banco do Brasil (34%)
Café: Melita e Pilão (18%)
Adoçante: Zero-Cal (46%)
Maquiagem: Avon (37%)
Sorvete: Kibon (76%)
Iogurte: Danone (31%)
Chocolate: Nestlé (44%)
Óleo: Liza (31%)
Suco: Maguary (21%)
Margarina: Qualy (33%)
Refrigerante: Coca-Cola (57%)
Aparelho Eletronico: Sony (36%)
Automovel: Chevrolet e Fiat (24%)
Eletrodomesticos: Brastemp (54%)
Computadores: Dell (22%)
Telefone: Nokia (43%)

Para ver os demais colocados nestas categorias e os vencedores de outros segmentos e, ainda, as personalidades em quem as pessoas mais confiam em cada profissao, clique AQUI.

Interessante notar que as PROFISSOES que as pessoas mais confiam sao: Bombeiros (97%), Pilotos de Aviao (83%) e Dentistas (80%).

Fonte: www.tothetop.com.br

18.9.09

Simplismente louco

Você teria coragem de fazer o que o cara do vídeo faz?

Se a resposta for positiva, você é louco.


16.9.09

5 dicas para tornar equipes produtivas

Saiba mais como tornar as equipes mais produtivas em 5 pequenas estratégias.


Esse é um tema grande para resumir em 5 dicas, mas como todo mundo sempre pede “listas rápidas e práticas”, aqui vai uma lista de 5 pequenas estratégias que você pode adotar para aumentar a produtividade da sua equipe:


1 – Defina prioridades, explícitas, lógicas e que todo mundo entenda. O que deve ser feito primeiro quando tiver duas demandas urgentes para serem feitas? Do cliente mais chato? Do mais estratégico? Do mais rentável? Defina! Explique! Clarifique! Faça um quadro se necessário para expor isso!


2 – Faça 1 reunião de alinhamento semanal de no máximo 30 minutos. Foque em antecipar urgências da próxima semana e tarefas que estão pendentes entre os membros e terceiros.


3 – Exponha as tarefas! Na equipe, todos tem atividades que devem ser feitas no dia-a-dia, mas sem um sistema, cada um conclui, atrasa, enrola ou prioriza e ninguém fica sabendo (talvez só quando vira urgência). Quando você usa um sistema de colaboração de equipes, você expõe as atividades de todos, todo mundo vê o que tem para fazer, o que atrasou e o que está planejado. Magicamente, a produtividade começa a aumentar.


4 – Não tolere a ineficiência. Você dá feedback, conversa com o profissional, dá uma chance, dá treinamento, pede para a equipe apoiar e não tem resultados mesmo assim? É o momento de ajudar esse profissional a encontrar outro rumo.


5 – Gerencia a equipe, não as tarefas da equipe. Sabe qual a forma mais rápida de ficar totalmente sem tempo? Querer administrar o planejamento individual da equipe. Coloque metas de prazo, crie atividades bem específicas, mas nunca entre para saber se vai fazer na segunda ou terça-feira! Esse problema não cabe a você. Você pode ajudar a priorizar, mas deixe o profissional livre para gerenciar sua semana.


Por Christian Barbosa CEO da Tríade do Tempo - consultoria especializada em gestão do tempo e autor do livro "Você Dona do Seu Tempo" (Editora Gente).


Este texto foi publicado, originalmente, no Blog da HSM. Para ler este e outros post, clique AQUI.


14.9.09

Pesquisa comportamento do consumidor

Olha que interessante a pesquisa que o jornal NY Times fez nos EUA. Eles identificaram minuto a minuto o que as pessoas fazem. Basicamente dormir, comer e assistir tv consome dois terços do dia das pessoas.

A imagem abaixo é estanque. Se vocês quiserem navegar pelo gráfico, clique AQUI.

11.9.09

Melhores embalagens

Associação brasileira do setor premiou os melhores projetos. Veja alguns abaixo e clique AQUI para conhecer os outros.






Desenhos profissionais

Quem estiver precisando de um desenhista profissional, Léo Morbeck é o cara. Conheça um pouco do trabalho desse grande profissional clicando AQUI.

9.9.09

Empresas dos Sonhos dos Jovens

Saiu no jornal Valor Econômico do dia 26 de agosto os resultados da pesquisa Empresas dos Sonhos dos Jovens, realizada pela consultoria Cia de Talentos. Foram entrevistados 30 mil estudantes.


A pesquisa mostra que “os jovens estão plugados nas empresas que oferecem mais oportunidades, independentemente da sua origem”.


O interessante é que as opiniões dos jovens são formadas pela exposição da mídia que essas empresas tem, muito mais do que pro buscar conhecer as políticas de carreira de cada uma delas. Isso colabora para o Efeito Aura mencionado nesse blog (clique AQUI para saber um pouco mais).



2.9.09

Disney compra a Marvel

Dinsey pagou US$ 4bi pela Marvel, criadora de super heróis como Wolverine, Hulk e Homem Aranha e outros cinco mil personagens. Sempre fui fã de quadrinhos e os da Marvel sempre foram meus favoritos. Vejo com bons olhos essa mudança.

A Disney, que tem uma capacidade de transformar personagens em franquias, vai reforçar o seu conteúdo com os heróis da Marvel. Conteúdo que atinge crianças mais velhas e jovens adultos.

A Marvel, que não é uma empresa muito grande, vai aproveitar de todo o potencial de distribuição e comercialização da Disney.


Acho que aqui vemos uma transação ganha-ganha, por isso tem tudo para dar certo.


Clique Aqui para ler mais sobre essa transação.

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