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29.10.10

Inovação e empreendedorismo corporativo

 Acabei de ler o livro sobre inovação e intra-empreendedorismo chamado Grow From Within de Robert Wolcott e Miachael Lippitz. O livro apresenta duas ferramentas bastante interessantes e práticas.

A primeira ferramenta é o Radar da Inovação. De acordo com os autores, existem 12 dimensões para inovação. Essa ferramenta pode servir para analisar o posicionamento estratégico da empresa e/ou produto perante seus concorrentes, e endereçar a equipe de inovação, quais pontos elas devem trabalhar para diferenciar a solução em relação aos produtos/serviços similares no mercado.

Outra ferramenta que achei bastante interessante é Os Quatro Modelos de Empreendedorismo. A premissa é que as empresas estabelecidas precisam fomentar, internamente, uma cultura empreendedora, para poderem sobreviver, principalmente no longo prazo. Para isso os autores propõem quatro modelos de empreendedorismo corporativo –oportunista, facilitador, defensor e produtor– e apontam seus respectivos benefícios e desafios.


O livro é de leitura bastante agradável, mas infelizmente está apenas em inglês. Os autores, que são professores da Kellogg School, apresentam as teorias juntamente com diversos cases práticos. Para aqueles que precisam implantar a cultura de inovação em um grupo econômico, recomenda fortemente a leitura dessa obra.

26.4.10

Dicas fortes para empreendedores


Ser empreendedor não é fácil. Para aqueles que já são ou pretendem ser, segue algumas dicas importantes que valem a pena refletir.

1 – Ofereça o que as pessoas querem comprar, e não apenas o que você quer vender;
2 – Mantenha um fluxo de caixa positivo o mais rápido possível;
3 - Sempre encontre novas maneiras de manter os seus custos baixos;
4 – Ao planejar, superestime seus custos e subestime suas receitas;
5 – Foque loucamente em vendas e marketing;
6 – Teste e meça tudo que seja importante;
7 – Aceite que quanto maior o aprendizado maior a possibilidade de receita;
8 – Não dê descontos, mas sim adicione valor;
9 – Ache um empreendedor que tenha mais experiência com você e aprenda com ele.

Uma ótima semana a todos.


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24.7.09

As 100 melhores cidades para se fazer carreira

A revista Você SA divulgou recentemente o ranking das 100 melhores cidades para fazer carreira no Brasil. O levantamento avalia as cidades de acordo com três indicadores: educação, vigor econômico e serviços de saúde.

As 10 primeiras são:
1- São Paulo (SP)
2- Rio de Janeiro (RJ)
3- Vitória (ES)
4- Barueri (SP)
5- São Caetano do Sul (SP)
6- Belo Horizonte (MG)
7- Porto Alegre (RS)
8- Brasília (DF)
9- Macaé (RJ)
10- Curitiba (PR)

Quem quiser acessar o ranking completo, incluindo algumas análises por região pode acessar o site da revista clicando aqui.

12.5.09

Uma história de superação e empreendedorismo

Bem pessoal, voltei de Buenos Aires. Recomendo a todos visitarem essa cidade muito bonita. Mal cheguei já quero voltar.

Abaixo um depoimento do empreendedor Sidney Santos. Uma história interessante que nos faz refletir. Na nossa infância nos escutamos muito mais "não" do que "sim". De certa maneira isso nos reprime. O medo de fracassar, ficar sem status ou dinheiro também. Por isso eu respeito muito todos aqueles que resolvem montar seu próprio negócio. Um dia será a minha vez.


Todos dizem não
26.02.2009 - Revista Exame PME edição 17 Por Sidney Santos

Acabo de nascer. Eu, já todo enroladinho como uma salsicha empanada (os bebês das décadas passadas eram mais moles e quebravam só de olhar), sou entregue à minha mãe. E o médico solta o diagnóstico e o prognóstico: "Mãe, dificilmente este menino irá andar, nasceu com um defeito no pé direito, todinho virado para baixo e para trás, e a senhora precisa estar ciente disso".

À minha mãe, então com 25 anos e mais três filhos, podia faltar ciência, mas sobravam vontade e amor. Ela não deu ouvidos ao doutor. Buscou outros e, com 2 meses, fiz minha primeira cirurgia corretiva; com 2 anos, outra; e aos 3 já andava arrastando um gesso que usei até os 4 anos. Hoje, meu pé direito é lindo. Pelo uso excessivo do gesso na fase em que minhas pernas estavam em formação, tenho algo único que chamo de pernas dos Robertos Carlos: a esquerda do jogador, a direita do cantor. O médico disse não. O tempo disse sim. Comecei a duvidar dos que dizem não, duvidar de previsões.

Aos 10 anos, eu na escola, e a doce tia Lina era mestre em previsões, regras e porquês. Um dia ela olhou para minha forma física e mandou: "O Sidney sempre será baixinho e magrinho, já o Marcelo Pinheiro será alto e forte". Fiquei louco com aquilo, que me condenava a ser pequeno e raquítico. Marcelo Pinheiro era louro, bonito, chegava a irritar. Anos atrás, encontrei Marcelo Pinheiro. Ele me chama, eu olho para trás e lá, uns 10 centímetros abaixo, estava o próprio. Ele não cresceu, ficou tarracudo, e eu, hoje no auge do meu
1 metro e 70, preciso perder uns 5 quilos. Tia Lina, sempre certa, errou. Estou começando a não gostar de previsões, das pessoas que dizem não.

Chega minha formatura da 8a série, a única que consegui fazer. Tenho 15 anos. Na volta da festinha, meu amigo Alex comenta: "O banco Boavista está pegando". Era assim que se falava quando estavam contratando alguém. No outro dia, 23 de dezembro, acordo às 5 da manhã, coloco minha única melhor roupa e digo à minha mãe que preciso ir em busca desse emprego. Ela briga comigo, fala que estou louco, que é Natal e que no Natal ninguém contrata. No dia 7 de janeiro de 1987, estou vestindo o uniforme de contínuo do Boavista. Minha mãe estava errada. Contratam no Natal, sim.

Um ano depois, após várias promoções no banco, vi que ser gerente seria bem chato e que esse não era o meu sonho. Um dia, após ser chamado pelo diretor financeiro de uma empresa nova no Brasil para trabalhar na cobrança deles, me aconselhei com a gerente Cristina, que previu: "Sidney, esses caras são novos aqui, podem ter problemas, e aí você fica sem emprego". A empresa? Parmalat. A Cristina até acertou. Mas errou a data, e como!


Fui trabalhar como estoquista numa loja de peças de motocicletas. Algum tempo depois, passo a balconista-vendedor e recebo uma oferta para ser representante de vendas de uma indústria de motopeças. Meu melhor amigo prevê: "Você vai trocar o certo pelo incerto, aqui você tem fixo, lá só comissão. É menor de idade, não tem habilitação. E se apreendem sua moto? E se isso e se aquilo?" Com toda a irresponsabilidade, fui e já em minha primeira visita na Moto Remasa faço uma venda que garante mais que meu salário anterior. Estou achando que esse negócio de previsão não é bom mesmo. E que todos sempre dizem não.

Após um ano de muito trabalho, vendas e comissões, resolvo montar minha própria empresa. Aí foi geral. Amigos, familiares, chefes, todos diziam não: "Mas você vai montar uma empresa como? Você não tem dinheiro. Não tem conhecimento. Não tem nem maioridade. Não tem noção. Você vai perder um ótimo emprego, sair de uma boa empresa e trocar pelo quê?"

Como num flash, relembrei daquela porção de nãos e previsões furadas. Então, eu, aquele menino de 17 anos que só ouvia nãos e previsões, abri a minha empresa, a primeira de muitas e bem-sucedidas. De 1989 para cá, acumulei mais um monte de nãos, mas aprendi a acreditar em uma coisa: atitude. É uma palavra maravilhosa, pois nela mora a decisão, que transforma o querer em fazer. Acredite em você e, principalmente, em seu coração.
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