5.2.07

Inovação nos alimentos

Iogurte que ajuda a evitar doenças cardíacas, refrigerantes que emagrecem, água que bronzeia, chocolate anticolesterol. Esses e outros tipos de alimentos chamados funcionais, são a nova fronteira criada pelas empresas de alimentos. Convivendo com mercados estagnados, ou com crescimentos pequenos, as grandes indústrias alimentícias estão criando produtos inovadores que não só alimentam mas também ajudam o organismo. Muito bem retratado na última edição da Revista Exame (nº 885), esse movimento estratégico me leva a confirmar como o papel da inovação está crescendo e tomando proporções grandiosas.

Criar novos mercados, novas necessidades, ajudar a resolver problemas antigos através de novas maneiras. Este é o papel da inovação. Esses alimentos funcionais estão se propondo a isso. O grande desafio: equilibrar preço, paladar, distribuição e natureza.

O paladar é sempre importante, nem precisa comentar. O preço ideal, muitas vezes através de tentativas e erros, é encontrado, mesmo com o decréscimo das margens.

A distribuição é um grande desafio. Talvez, pelo tipo de alimento, novas formas de levar o produto ao público devem ser revistas. Refrigerantes que emagrecem devem ser distribuídos juntos com os tradicionais ou devem ser oferecidos em academias, farmácias ou em spas?

O foco na natureza também é importante em dois pontos. Hoje cada dia mais os alimentos naturais, sem agrotóxicos e conservantes, estão se tornando importantes. Vide o crescimento dos orgânicos em todo o mundo. Será que água que bronzeia não parece muito artificial? Além disso a preocupação na fabricação, não deixando que os resíduos poluam a natureza, também é importante. Alguns alimentos funcionais são carregados com muitos elementos químicos. Estes serão biodegradáveis?

Muitas perguntas deverão ainda ser respondidas, mas sem dúvida veremos grandes novidades em nossas mesas num futuro breve. Viva a inovação!

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