6.10.08

Explicando a crise financeira mundial atual

Autor desconhecido. Enviado pelo meu chefe, José Eduardo.

"É assim ó:

O seu Bilauu tem um bar, na Vila Carrapato, e decide que vai vender
Cachaça "na caderneta" aos seus leais fregueses, todos bêbados, quase
todos desempregados.

Porque decide vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o preço
da dose da branquinha (a diferença é o sobre preço que os pinguços
pagam pelo crédito).

O gerente do banco do seu Bilau, um ousado administrador formado em
curso de emibiêi, decide que as cadernetas das dívidas do bar
constituem, afinal, um ativo recebível, e começa a adiantar dinheiro
ao estabelecimento tendo o pindura dos pinguços como garantia.

Uns seis zécutivos de bancos, mais adiante, lastreiam os tais
recebíveis do banco, e os transformam em CDB, CDO, CCD, UTI, OVNI, SOS
ou qualquer outro acrônimo financeiro que ninguém sabe exatamente o
que quer dizer.

Esses adicionais instrumentos financeiros, alavancam o mercado de
capítais e conduzem a operações estruturadas de derivativos, na BM&F,
cujo lastro inicial todo mundo desconhece (as tais cadernetas do seu
Bilau ).

Esses derivativos estão sendo negociados como se fossem títulos
sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 73 países.

Até que alguém descobre que os bêbados da Vila Carrapato não têm
dinheiro para pagar as contas, e o Bar do seu Bilau vai à falência. E
toda a cadeia vai para o brejo."

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