30.3.09

Desafios

Não gosto muito de historinhas que tentam passar lições de moral. Normalmente acho todas bem superficiais. Prefiro ler um bom livro de negócios ou de filosofia, a gente aprende muito mais.

Fugindo a regra, segue um texto que achei simpático. Enviado pelo
Adelso, coordenador de marketing da Algar Tecnologia

Peixe Fresco


Os japoneses sempre adoraram peixe fresco. Porém, as águas perto do Japão
não produzem muitos peixes há décadas. Assim, para alimentar a sua
população, os japoneses aumentaram o tamanho dos navios pesqueiros e começaram a
pescar mais longe do que nunca.

Quanto mais longe os pescadores iam, mais tempo levava para o peixe chegar.
Se a viagem de volta levasse mais do que alguns dias, o peixe já não era
mais fresco. E os japoneses não gostaram do gosto destes peixes.

Para resolver este problema, as empresas de pesca instalaram congeladores
em seus barcos. Eles pescavam e congelavam os peixes em alto-mar. Os
congeladores permitiram que os pesqueiros fossem mais longe e ficassem em alto mar por
muito mais tempo..

Os japoneses conseguiram notar a diferença entre peixe fresco e peixe
congelado e, é claro, eles não gostaram do peixe congelado. Entretanto, o peixe
congelado tornou os preços mais baixos.

Então, as empresas de pesca instalaram tanques de peixe nos navios
pesqueiros.
Eles podiam pescar e enfiar esses peixes nos tanques, como "sardinhas".
Depois de certo tempo, pela falta de espaço, eles paravam de se debater
e não se moviam mais. Eles chegavam vivos, porém cansados e abatidos.

Infelizmente, os japoneses ainda podiam notar a diferença do gosto. Por
não se mexerem por dias, os peixes perdiam o gosto de frescor. Os
consumidores japoneses preferiam o gosto de peixe fresco e não o gosto de peixe apático..

Como os japoneses resolveram este problema? Como eles conseguiram trazer
ao Japão peixes com gosto de puro frescor?

Se você estivesse dando consultoria para a empresa de pesca, o que você
recomendaria?

Antes da resposta, leia o que vem abaixo:

Quando as pessoas atingem seus objetivos - tais como: quando encontram
uma namorada maravilhosa, quando começam com sucesso numa empresa nova,
quando pagam todas as suas dívidas, ou o que quer que seja, elas podem
perder as suas paixões.

Elas podem começar a pensar que não precisam mais trabalhar tanto, então,
relaxam. Elas passam pelo mesmo problema dos ganhadores de loteria, que
gastam todo seu dinheiro, o mesmo problema de herdeiros, que nunca crescem,
e de donas-de-casa, entediadas, que ficam dependentes de remédios de tarja
preta.

Para esses problemas, inclusive no caso dos peixes dos japoneses, a solução
é bem simples..

L. Ron Hubbard observou, no começo dos anos 50:

"O homem progride, estranhamente, somente perante a um ambiente
desafiador".

Quanto mais inteligente, persistente e competitivo você é, mais você gosta
de um bom problema.

Se seus desafios estão de um tamanho correto e você consegue, passo a
passo, conquistar esses desafios, você fica muito feliz.

Você pensa em seus desafios e se sente com mais energia.

Você fica excitado e com vontade de tentar novas soluções.

Você se diverte.

Você fica vivo!

Para conservar o gosto de peixe fresco, as empresas de pesca japonesas
ainda colocam os peixes dentro de tanques, nos seus barcos.

Mas, eles também adicionam um pequeno tubarão em cada tanque. O tubarão
come alguns peixes, mas a maioria dos peixes chega "muito vivo".
E fresco no desembarque. Tudo porque os peixes são desafiados, lá nos
tanques.

Portanto, como norma de vida, ao invés de evitar desafios, pule dentro
deles.

Massacre-os.

Curta o jogo.

Se seus desafios são muito grandes e numerosos, não desista, se reorganize!

Busque mais determinação, mais conhecimento e mais ajuda.

Se você alcançou seus objetivos, coloque objetivos maiores.

Uma vez que suas necessidades pessoais ou familiares forem atingidas, vá
ao encontro dos objetivos do seu grupo, da sociedade e, até mesmo, da
humanidade.

Crie seu sucesso pessoal e não se acomode nele.

Você tem recursos, habilidades e destrezas para fazer a diferença..

"Ponha um tubarão no seu tanque e veja quão longe você realmente pode
chegar"
.

26.3.09

Turma Saga Autominas

Abaixo, seguem as fotos da agradável turma de Marketing de Varejo da Saga Autominas.

Abraços pessoal. Até a próxima. Epero que tenha gostado das minhas aulas.





24.3.09

A engenharia da inovação

Autor: Clemente Nobrega

Artigo publicado na Revista Época Negócios - Nº 25 - Março 2009 - Coluna INOVAÇÃO.


Inovação é gerar dinheiro novo. Tudo o que gera dinheiro fora do molde usual é inovação. Se não gera, não é, é apenas novidade. E novidade que não dá dinheiro é irrelevante em negócios. O problema com dinheiro novo é que, dito assim, não leva à ação, é vago demais. Sem especificação não se constrói. É isso. Inovação é uma engenharia. Vamos às suas fundações. Dinheiro novo é gerado de várias maneiras. Basicamente: novos produtos, novos processos de produção e venda ou novos modelos de negócio. Modelo de negócio é o apelido que se dá à fórmula que permite ganhar mais do que se gasta.


Às vezes, a quebra do molde usual vem de produtos (iPod e Viagra), às vezes, de um material novo (Nylon). Empresas de sucesso na Internet (Google, Amazon) são moldes novos construídos sobre a infra-estrutura da rede. Todo mundo busca dinheiro novo -- a GE, a Petrobrás, a Casas Bahia, o boteco da esquina. A primeira regra da engenharia da inovação é a seguinte: cada modelo de negócio tem de adotar ênfases diferentes para inovar. Em geral, qualquer negócio se enquadra em um de três modelos. Há os especializados em articular demandas desarticuladas que recebem de clientes, oferecendo soluções únicas de alto valor agregado. Agências de propaganda, escritórios de advocacia, consultorias em geral, entregam soluções assim - sob medida. Já chamaram isso de modelo de intimidade com o cliente, agora estão chamando de solution shops. A Casas Bahia fez sua fama e fortuna oferecendo crédito sob medida à gente pobre. Solution shop para baixa renda. Chic né? Outras empresas recebem inputs banais e agregam valor a eles numa cadeia padronizada de operações e procedimentos que garante custos baixos - é o caso de Wal-Mart, Toyota e McDonald's. Por fim, há empresas que se especializam em lançar produtos na crista da onda dos setores em que atuam. São as líderes em produto, como Apple, Nike, Procter&Gamble. O sucesso dessas companhias depende da rapidez com que lançam produtos de sucesso.


Inovar para uma solution shop (McKinsey, clínicas de cirurgia plástica) estará sempre ligado às capacidades inventivas/criativas/não padronizadas. Inovação aqui é centrada em talento humano. Gente, gente, gente. Nas empresas tipo cadeias de valor agregado (Toyota, Wal-Mart) isso não ocorre; o foco delas são processos padronizados, não gente especial (gente é facilmente intercambiável nesse modelo. É politicamente incorreto falar assim, mas é isso). A ênfase das líderes em produto (Pfizer, Nokia) é em tudo o que leve a mais produtos novos em menos tempo. As pressões dos mercados estão, inclusive, obrigando empresas desse tipo a terceirizar seus processos de pesquisa e desenvolvimento para dar mais rapidez aos seus lançamentos -- tremenda inovação num processo que sempre foi o xodó delas. Mais da metade da receita da Procter&Gamble já vem da orquestração de redes externas de P&D.


A primeira coisa a fazer num projeto de inovação é fatiar o boi, ou seja, descobrir onde colocar o foco para gerar dinheiro novo no modelo de negócio que sua empresa adota.

18.3.09

Protesto criativo

Ativistas do PETA (ONG de proteção animal) vestidos de homens das carvernas protestando em frente a uma loja de Giorgio Armani em Sydney, na Austrália. No cartaz está escrito : Armani, saia da idade da pedra (Fonte: Site Uol).


16.3.09

Liderar é influenciar

Já voltei das férias. Como passa rápido! Retomando as publicações no blog, segue abaixo um texto pequeno sobre liderança.

Uma ótima semana a todos.

Liderar é influenciar. Para influenciarmos as pessoas de uma forma positiva, os líderes devem possuir algumas qualidades fáceis de serem lembradas. São elas*:

Integridade – forma relacionamento com base na confiança
Cuidado – preocupa-se com as pessoas como indivíduos
– acredita nas pessoas

Atenção
– valoriza o que os outros têm para dizer

Compreensão
– vê do ponto de vista dos outros

Expansão
– ajuda os outros a crescerem

Navegação
– ajuda os outros a atravessarem dificuldades

Conexão
– dá início a relacionamentos positivos

Capacitação
– dá aos outros o poder de liderar
O segredo está em pensar em influência, e não em posição. Liderança tem mais a ver com a disposição do que com posição.

* Textos retirados do livro Como tornar-se uma pessoa de influência de John C. Maxwell

2.3.09

Caros leitores, nas próximas duas semanas estarei desfrutando das minhas merecidas férias (desde outubro de 2006 que não as tiro).

Vou viajar para o Nordeste e quero trocar o computador por várias latinhas de cerveja.

Devido a esse ótimo acontecimento, voltarei a publicar neste blog apenas dia 16 de março.

Abraço a todos.





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