O texto me fez lembrar daqueles profissionais (todo mundo conhece pelo menos um) que parece ter contúdo, que conhece os fatos, parece dominar o assunto, mas no fundo é só superficialidade. Ele tem boa oratória, consegue fazer bons relacionamentos, mas não conhece o mercado, as ferramentas e muito menos o negócio. No momento da verdade ele vacila e culpa os outros.
Livro-objeto
Fonte: Livro Marketing Trends 2007 - M. Books
Fonte: Livro Marketing Trends 2007 - M. Books
Enquanto o mercado de livros no país continua devagar quase parando, com um dos mais baixos índices de leitura por habitante dentre todos os países, um derivativo do livro, mais especificamente o livro-objeto, registra expressivo crescimento de demanda em todos os últimos anos. Muito especialmente nas grandes metrópoles do país, e impulsionado pela orientação e recomendação de decoradores.
Esse tipo de livro, o livro-objeto, não é comprado nas tradicionais livrarias e nem nas megastores. É comprado nos Sebos mesmo. E também não é comprado pelo seu autor e nem pelo conteúdo. Prevalece a aparência, o que o título sugere para quem bate os olhos, e preferencialmente se fizer parte de uma coleção. E mais, não é comprado por unidade, é comprado aos metros. Quem diria?!
Antes, esse recurso era mais utilizado por profissionais liberais em seus escritórios, muitos especialmente os advogados. Para muitas pessoas, bancas de advocacia que não exibem atrás de seus sócios prateleiras e prateleiras de livros não passam credibilidade. E mais recentemente, e nas grandes metrópoles, a demanda tem crescido devido a orientação de jovens e recém-formados decoradores ou arquitetos, normalmente amigos dos jovens casais que estão montando apartamento, e também precisam passar um ar, toque ou sensação de cultura, um certo ar intelectual.
Ainda recentemente, o DIÁRIO DO COMÉRCIO (SP) escalou SONAIRA SAN PEDRO para cobrir o assunto revelando alguns números e comportamentos desse negócio, o do livro-objeto. A vendedora de um dos Sebos visitados, MARISTELA OLIVEIRA, descreveu o comportamento clássico desses clientes: “Chega aqui e diz qual a medida que precisa para completar sua estante, escolhe os exemplares e a gente mede na fita métrica; o preço do metro varia de acordo com a capa, entre R$ 100 e R$ 300”. Num outro Sebo, de MESSIAS COELHO, ouviu um comentário sobre o até então único heavy-user desses serviços, “Semana passada, um advogado comprou 300 obras de Direito para rechear a estante”, e concluiu, “eles compram livros que não valem mais para a consulta das leis atuais, é só para fazer volume mesmo”.
Esse tipo de livro, o livro-objeto, não é comprado nas tradicionais livrarias e nem nas megastores. É comprado nos Sebos mesmo. E também não é comprado pelo seu autor e nem pelo conteúdo. Prevalece a aparência, o que o título sugere para quem bate os olhos, e preferencialmente se fizer parte de uma coleção. E mais, não é comprado por unidade, é comprado aos metros. Quem diria?!
Antes, esse recurso era mais utilizado por profissionais liberais em seus escritórios, muitos especialmente os advogados. Para muitas pessoas, bancas de advocacia que não exibem atrás de seus sócios prateleiras e prateleiras de livros não passam credibilidade. E mais recentemente, e nas grandes metrópoles, a demanda tem crescido devido a orientação de jovens e recém-formados decoradores ou arquitetos, normalmente amigos dos jovens casais que estão montando apartamento, e também precisam passar um ar, toque ou sensação de cultura, um certo ar intelectual.
Ainda recentemente, o DIÁRIO DO COMÉRCIO (SP) escalou SONAIRA SAN PEDRO para cobrir o assunto revelando alguns números e comportamentos desse negócio, o do livro-objeto. A vendedora de um dos Sebos visitados, MARISTELA OLIVEIRA, descreveu o comportamento clássico desses clientes: “Chega aqui e diz qual a medida que precisa para completar sua estante, escolhe os exemplares e a gente mede na fita métrica; o preço do metro varia de acordo com a capa, entre R$ 100 e R$ 300”. Num outro Sebo, de MESSIAS COELHO, ouviu um comentário sobre o até então único heavy-user desses serviços, “Semana passada, um advogado comprou 300 obras de Direito para rechear a estante”, e concluiu, “eles compram livros que não valem mais para a consulta das leis atuais, é só para fazer volume mesmo”.
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