Clique aqui para acessar o texto (está em inglês).
30.1.07
Dicas para o Powerpoint
Para quem usa muito o Powerpoint, principalmente para vender idéias, sugiro a leitura do blog de um dos gurus do marketing, Seth Godin. Ele trás algumas dicas muito interessantes. Vale a pena ler.
Clique aqui para acessar o texto (está em inglês).
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29.1.07
O que os funcionários querem
A revista exame dessa semana (edição 885) publicou o resultado de uma pesquisa mundial feita pela consultoria Accenture. Realizada com mais de 4.100 pessoas que buscavam novos empregos, a pesquisa buscou descobrir o que uma companhia deve oferecer para atrair bons profissionais. Na tabela abaixo estão os cinco fatores que mais apareceram.
26.1.07
25.1.07
A Estratégia do Oceano Azul
No mundo corporativo existem basicamente duas visões de como funciona a estratégia:
Existe o que chamo da visão rígida dos mercados. Os setores são definidos e delimitados por modelos econômicos, expectativas explícitas dos clientes e estruturas competitivas conhecidas de todos e impossíveis de mudar em curto prazo. No final das contas, todos os concorrentes, de forma geral, disputam com as mesmas armas. A execução é a habilidade mais valorizada.
A outra visão, é que as regras podem ser mudadas. As fronteiras de mercado podem ser expandidas. As regras ditadas pelo mercado não são intransponíveis. As empresas mais lucrativas são as que modificam a partida e jogam (e vencem) com as suas próprias regras. Não adianta muito perguntar ao cliente, pois de forma geral ele irá solicitar um produto ou serviço que já existe, por um valor menor. A inovação é a habilidade mais valorizada.
Nenhum livro recentemente exemplificou melhor esses dois modelos de pensamento como A Estratégia do Oceano Azul. Escritos pelos professores do INSEAD, W. Chan Kim e Renée Mauborgene, o excepcional livro segue o modelo de pensamento do já clássico Competindo Pelo Futuro de Gary Hamel e C. K. Prahalad, só que de uma forma mais agradável e didática. Além disso, eles propõem exercícios e ferramentas práticas para a implantação de uma estratégia renovadora.
Para aqueles que veneram o Michael Porter e utilizam no seu dia-a-dia ferramentas como As Cinco Forças e Análise SWOT, A Estratégia do Oceano Azul irá quebrar vários paradigmas e auxiliará na ampliação da visão do que é uma estratégia e suas possibilidades.
Para aqueles que não leram o livro, fica aqui a dica. Para aqueles que já leram, vale a pena ler de novo.
Existe o que chamo da visão rígida dos mercados. Os setores são definidos e delimitados por modelos econômicos, expectativas explícitas dos clientes e estruturas competitivas conhecidas de todos e impossíveis de mudar em curto prazo. No final das contas, todos os concorrentes, de forma geral, disputam com as mesmas armas. A execução é a habilidade mais valorizada.
A outra visão, é que as regras podem ser mudadas. As fronteiras de mercado podem ser expandidas. As regras ditadas pelo mercado não são intransponíveis. As empresas mais lucrativas são as que modificam a partida e jogam (e vencem) com as suas próprias regras. Não adianta muito perguntar ao cliente, pois de forma geral ele irá solicitar um produto ou serviço que já existe, por um valor menor. A inovação é a habilidade mais valorizada.
Nenhum livro recentemente exemplificou melhor esses dois modelos de pensamento como A Estratégia do Oceano Azul. Escritos pelos professores do INSEAD, W. Chan Kim e Renée Mauborgene, o excepcional livro segue o modelo de pensamento do já clássico Competindo Pelo Futuro de Gary Hamel e C. K. Prahalad, só que de uma forma mais agradável e didática. Além disso, eles propõem exercícios e ferramentas práticas para a implantação de uma estratégia renovadora.
Para aqueles que veneram o Michael Porter e utilizam no seu dia-a-dia ferramentas como As Cinco Forças e Análise SWOT, A Estratégia do Oceano Azul irá quebrar vários paradigmas e auxiliará na ampliação da visão do que é uma estratégia e suas possibilidades.
Para aqueles que não leram o livro, fica aqui a dica. Para aqueles que já leram, vale a pena ler de novo.
23.1.07
22.1.07
Tendências do varejo global para 2007
Extraído do site ClienteSA 19/01/07.
A Deloitte, empresa de auditoria e consultoria, acaba de lançar a 10ª Pesquisa Anual - 2007 Global Power of Retailing. O estudo aponta os 250 maiores varejistas ao redor do mundo com base na compilação de dados públicos dessas empresas sobre o ano fiscal de 2005 (de 1º de Julho de 2005 a 30 junho de 2006). Além disso, também apresenta tendências do mercado global e análises sobre os principais desafios que os varejistas precisam enfrentar hoje em dia, entre eles, a busca pelo crescimento sustentável.
Os oito novos desafios do varejo global e as treze tendências que acompanham cada um deles:
1- Criação de valor
Projeção 1: Nos próximos cinco anos, a parcela de crescimento nas economias desenvolvidas que deverá ser alocada em gastos do consumidor deverá diminuir, já que deverá haver uma retração no consumo e um aumento com gastos públicos.
2- Otimizar a aplicação do capital de giro
Projeção 2: Varejistas terão de enfrentar forte pressão por parte dos investidores ávidos por retorno dos investimentos e aumento do valor do acionista. Isto deverá gerar uma onde de mais Fusões e Aquisições no setor, aumento dos dividendos, redução de dívidas e maior crescimento com a abertura de novas lojas.
3- Quando a globalização mostra sua outra face
Projeção 3: A combinação de forças políticas e econômicas deve aumentar o custo e reduzir o acesso a importações vindas dos EUA, Japão e Europa. Essa conjuntura deverá impulsionar os varejistas a buscarem por fontes mais caras em seus respectivos países de origem.
4 - Tecnologia: a chegada de transparência ao mercado
Projeção 4: A paridade de informação que deve existir entre consumidores e varejistas significa que consumidores terão ainda mais conhecimento sobre os produtos, diferenças de preço, tendências e lançamentos e desempenho do produto do que os próprios concorrentes no mercado. Isso deverá reduzir a demanda de profissionais na área de venda.
Projeção 5: A paridade em TI também significa que mais consumidores se tornarão vendedores por meio de sites de leilões ou outros meios de comércio eletrônico-facilitado e, consequentemente, abocanharão parte do market share dos varejistas convencionais.
Projeção 6: A tecnologia deverá trazer ainda mais transparência ao mercado como um todo, não apenas naquilo que diz respeito à democratização das informações sobre um produto em específico. Mas também, quando se fala em desobediência às boas práticas éticas e corporativas como utilização de trabalho infantil, fornecedores destruidores do meio ambiente, etc. Tudo isso, ganhará ainda mais evidência aos olhos de um consumidor que a cada dia se torna mais exigente e consciente sobre questões de responsabilidade social e ambiental.
5- Como fazer marketing para a geração "You Tube" de consumidores
Projeção 7: Sites como You Tube deverão potencializar crescimento explosivo desse tipo de mídia por anunciantes tradicionais.
Projeção 8: A interatividade dos "vídeo-blogs" farão deles ferramentas de ONGs e ativistas para protestar contra varejistas os quais são vistos como disseminadores de uma cultura politicamente incorreta.
6- A nova face do consumidor e trabalhador global
Projeção 9: A demografia da força de trabalho na próxima década deverá se tornar decisiva para os negócios no varejo nos países desenvolvidos, o que aumentará custos e tornará ainda mais crítica a contratação, treinamento e retenção de profissionais.
Projeção 10: Também na próxima década a demografia do consumidor se tornará negativa para o varejo, uma vez que, a tendência é que os consumidores em geral gastem mais com serviços, viagem, plano de saúde do que com bens/ produtos. Isso é relativo aos diferentes países. Aqueles que já atingiram um alto índice de desenvolvimento possui uma população mais interessada em serviços e qualidade de vida. Os consumidores de países em desenvolvimento, como o Brasil, por exemplo, o potencial de compra é mais alto.
Projeção 11: Para aumentar as vendas, a tendência é que as empresas voltem os olhos aos países em desenvolvimento, já que neles o público consumidor ainda é relativamente "jovem".
7- Crescimento da classe média mundial
Projeção 12: Com a limitação de crescimento em seus próprios países, os varejistas deverão recorrer aos países em desenvolvimento com maior potencial de consumo para poder aumentar volume de negócios.
8- O produto com estilo de vida
Projeção 13: Na busca pelo crescimento, marcas explorarão produtos e áreas menos convencionais para tentar criar um maior vínculo afetivo entre o consumidor e o produto/serviços oferecidos, associando marca a estilo de vida.
A Deloitte, empresa de auditoria e consultoria, acaba de lançar a 10ª Pesquisa Anual - 2007 Global Power of Retailing. O estudo aponta os 250 maiores varejistas ao redor do mundo com base na compilação de dados públicos dessas empresas sobre o ano fiscal de 2005 (de 1º de Julho de 2005 a 30 junho de 2006). Além disso, também apresenta tendências do mercado global e análises sobre os principais desafios que os varejistas precisam enfrentar hoje em dia, entre eles, a busca pelo crescimento sustentável.
Os oito novos desafios do varejo global e as treze tendências que acompanham cada um deles:
1- Criação de valor
Projeção 1: Nos próximos cinco anos, a parcela de crescimento nas economias desenvolvidas que deverá ser alocada em gastos do consumidor deverá diminuir, já que deverá haver uma retração no consumo e um aumento com gastos públicos.
2- Otimizar a aplicação do capital de giro
Projeção 2: Varejistas terão de enfrentar forte pressão por parte dos investidores ávidos por retorno dos investimentos e aumento do valor do acionista. Isto deverá gerar uma onde de mais Fusões e Aquisições no setor, aumento dos dividendos, redução de dívidas e maior crescimento com a abertura de novas lojas.
3- Quando a globalização mostra sua outra face
Projeção 3: A combinação de forças políticas e econômicas deve aumentar o custo e reduzir o acesso a importações vindas dos EUA, Japão e Europa. Essa conjuntura deverá impulsionar os varejistas a buscarem por fontes mais caras em seus respectivos países de origem.
4 - Tecnologia: a chegada de transparência ao mercado
Projeção 4: A paridade de informação que deve existir entre consumidores e varejistas significa que consumidores terão ainda mais conhecimento sobre os produtos, diferenças de preço, tendências e lançamentos e desempenho do produto do que os próprios concorrentes no mercado. Isso deverá reduzir a demanda de profissionais na área de venda.
Projeção 5: A paridade em TI também significa que mais consumidores se tornarão vendedores por meio de sites de leilões ou outros meios de comércio eletrônico-facilitado e, consequentemente, abocanharão parte do market share dos varejistas convencionais.
Projeção 6: A tecnologia deverá trazer ainda mais transparência ao mercado como um todo, não apenas naquilo que diz respeito à democratização das informações sobre um produto em específico. Mas também, quando se fala em desobediência às boas práticas éticas e corporativas como utilização de trabalho infantil, fornecedores destruidores do meio ambiente, etc. Tudo isso, ganhará ainda mais evidência aos olhos de um consumidor que a cada dia se torna mais exigente e consciente sobre questões de responsabilidade social e ambiental.
5- Como fazer marketing para a geração "You Tube" de consumidores
Projeção 7: Sites como You Tube deverão potencializar crescimento explosivo desse tipo de mídia por anunciantes tradicionais.
Projeção 8: A interatividade dos "vídeo-blogs" farão deles ferramentas de ONGs e ativistas para protestar contra varejistas os quais são vistos como disseminadores de uma cultura politicamente incorreta.
6- A nova face do consumidor e trabalhador global
Projeção 9: A demografia da força de trabalho na próxima década deverá se tornar decisiva para os negócios no varejo nos países desenvolvidos, o que aumentará custos e tornará ainda mais crítica a contratação, treinamento e retenção de profissionais.
Projeção 10: Também na próxima década a demografia do consumidor se tornará negativa para o varejo, uma vez que, a tendência é que os consumidores em geral gastem mais com serviços, viagem, plano de saúde do que com bens/ produtos. Isso é relativo aos diferentes países. Aqueles que já atingiram um alto índice de desenvolvimento possui uma população mais interessada em serviços e qualidade de vida. Os consumidores de países em desenvolvimento, como o Brasil, por exemplo, o potencial de compra é mais alto.
Projeção 11: Para aumentar as vendas, a tendência é que as empresas voltem os olhos aos países em desenvolvimento, já que neles o público consumidor ainda é relativamente "jovem".
7- Crescimento da classe média mundial
Projeção 12: Com a limitação de crescimento em seus próprios países, os varejistas deverão recorrer aos países em desenvolvimento com maior potencial de consumo para poder aumentar volume de negócios.
8- O produto com estilo de vida
Projeção 13: Na busca pelo crescimento, marcas explorarão produtos e áreas menos convencionais para tentar criar um maior vínculo afetivo entre o consumidor e o produto/serviços oferecidos, associando marca a estilo de vida.
19.1.07
17.1.07
O caminho do sucesso
O Caminho do sucesso, segundo 10 empresários
Extraído da Landmarketing (e-newsleter do madiamundomarketing - 10/01/07 – Nº400)
Em matéria de capa e de grande qualidade, a revista PEQUENAS EMPRESAS & GRANDES NEGÓCIOS consultou 17 empresários sobre “qual o melhor conselho que poderiam dar” para os novos empreendedores e demais leitores da publicação da EDITORA GLOBO. Nossos consultores selecionaram 10 desses depoimentos, dos quais procuraram extrair uma síntese, e que agora apresentamos:
1 – “Não é suficiente manter o foco no cliente. É preciso colocar-se em seu lugar. Só assim se consegue entender suas verdadeiras razões e motivos de compra, e procurar atendê-los” – ABÍLIO DINIZ (GRUPO PÃO DE AÇÚCAR), 67 anos.
2 – “O fator mais importante para o sucesso é a clareza e entendimento por todos do caminho a ser percorrido; a compreensão e o alinhamento em todas as esferas da empresa quanto ao rumo garantem o foco do negócio. Sem a definição de metas claras não teríamos chegado aonde chegamos” – EMÍLIO ODEBRECHT (GRUPO ODEBRECHT), 60 anos.
3 – “Nas sociedades, a adoção de regras claras desde o início, ainda que possam parecer chocantes, é essencial para preservar o negócio e a amizade. Como acontece no casamento, não é suficiente amar, é preciso respeito, horizontes comuns, compreensão, espírito de sacrifício e de luta” – CHIEKO AOKI (BLUE TREE HOTELS & RESORTS DO BRASIL), 57 anos.
4 – “Devemos tratar os funcionários como amigos, com simplicidade e bom humor. Muitas vezes, as melhores soluções vêm do chão da fábrica e não dos escritórios. A inteligência coletiva dos trabalhadores é poderosíssima e considero um desperdício não aproveitá-la” – PAULO BELLINI (MARCOPOLO), 78 anos.
5 – “Não há máquina, por mais moderna que seja, ou método de gestão mais eficaz do que uma equipe unida, motivada, valorizada, comprometida com metas e realizações. Quando isso acontece não há como o negócio dar errado” – JOSÉ EUGÊNIO FARINA (GRUPO TODESCHINI), 81 anos.
6 – “Clientes não buscam apenas produtos e serviços, vão atrás da realização de sonhos, e da construção de relacionamentos. Nossas lojas são lugares onde muitos desses sonhos se realizam. Nossas consultoras trabalham para que as pessoas se sintam mais bonitas, seguras e felizes. É preciso criar vínculos” – MIGUEL KRIGSNER (O BOTICÁRIO), 54 anos.
7 – “Visito, freqüentemente, todas as nossas 120 revendas. Converso com os clientes. O cliente não diz quando não gostou de um serviço, simplesmente não volta. Quem tem que ir atrás e perceber é você” – ABRAHAM KASINSKY (KASINSKI), 88 anos.
8 – “Acho que é melhor aproximadamente agora do que exatamente nunca. Não há o tempo certo para empreender nem para crescer. Quem espera permanentemente pelo melhor momento jamais vai empreender” – ALEKSANDAR MANDIC (MANDIC: mail), 52 anos.
9 – “O cliente é especialista em detectar vantagens. Se você oferecer um produto de qualidade, um bom ambiente e um atendimento competente, sem cobrar a mais por isso, terá um negócio vencedor” – ALBERTO SARAIVA (HABIB´S), 53 anos.
10 – “Sem obstinação não se vai a lugar nenhum. O verdadeiro empreendedor é aquele que sempre consegue enxergar oportunidades em meio às dificuldades. É o melhor momento para nos reinventarmos” – SÔNIA REGINA DE SOUZA (DUDALINA), 50 anos.
Extraído da Landmarketing (e-newsleter do madiamundomarketing - 10/01/07 – Nº400)
Em matéria de capa e de grande qualidade, a revista PEQUENAS EMPRESAS & GRANDES NEGÓCIOS consultou 17 empresários sobre “qual o melhor conselho que poderiam dar” para os novos empreendedores e demais leitores da publicação da EDITORA GLOBO. Nossos consultores selecionaram 10 desses depoimentos, dos quais procuraram extrair uma síntese, e que agora apresentamos:
1 – “Não é suficiente manter o foco no cliente. É preciso colocar-se em seu lugar. Só assim se consegue entender suas verdadeiras razões e motivos de compra, e procurar atendê-los” – ABÍLIO DINIZ (GRUPO PÃO DE AÇÚCAR), 67 anos.
2 – “O fator mais importante para o sucesso é a clareza e entendimento por todos do caminho a ser percorrido; a compreensão e o alinhamento em todas as esferas da empresa quanto ao rumo garantem o foco do negócio. Sem a definição de metas claras não teríamos chegado aonde chegamos” – EMÍLIO ODEBRECHT (GRUPO ODEBRECHT), 60 anos.
3 – “Nas sociedades, a adoção de regras claras desde o início, ainda que possam parecer chocantes, é essencial para preservar o negócio e a amizade. Como acontece no casamento, não é suficiente amar, é preciso respeito, horizontes comuns, compreensão, espírito de sacrifício e de luta” – CHIEKO AOKI (BLUE TREE HOTELS & RESORTS DO BRASIL), 57 anos.
4 – “Devemos tratar os funcionários como amigos, com simplicidade e bom humor. Muitas vezes, as melhores soluções vêm do chão da fábrica e não dos escritórios. A inteligência coletiva dos trabalhadores é poderosíssima e considero um desperdício não aproveitá-la” – PAULO BELLINI (MARCOPOLO), 78 anos.
5 – “Não há máquina, por mais moderna que seja, ou método de gestão mais eficaz do que uma equipe unida, motivada, valorizada, comprometida com metas e realizações. Quando isso acontece não há como o negócio dar errado” – JOSÉ EUGÊNIO FARINA (GRUPO TODESCHINI), 81 anos.
6 – “Clientes não buscam apenas produtos e serviços, vão atrás da realização de sonhos, e da construção de relacionamentos. Nossas lojas são lugares onde muitos desses sonhos se realizam. Nossas consultoras trabalham para que as pessoas se sintam mais bonitas, seguras e felizes. É preciso criar vínculos” – MIGUEL KRIGSNER (O BOTICÁRIO), 54 anos.
7 – “Visito, freqüentemente, todas as nossas 120 revendas. Converso com os clientes. O cliente não diz quando não gostou de um serviço, simplesmente não volta. Quem tem que ir atrás e perceber é você” – ABRAHAM KASINSKY (KASINSKI), 88 anos.
8 – “Acho que é melhor aproximadamente agora do que exatamente nunca. Não há o tempo certo para empreender nem para crescer. Quem espera permanentemente pelo melhor momento jamais vai empreender” – ALEKSANDAR MANDIC (MANDIC: mail), 52 anos.
9 – “O cliente é especialista em detectar vantagens. Se você oferecer um produto de qualidade, um bom ambiente e um atendimento competente, sem cobrar a mais por isso, terá um negócio vencedor” – ALBERTO SARAIVA (HABIB´S), 53 anos.
10 – “Sem obstinação não se vai a lugar nenhum. O verdadeiro empreendedor é aquele que sempre consegue enxergar oportunidades em meio às dificuldades. É o melhor momento para nos reinventarmos” – SÔNIA REGINA DE SOUZA (DUDALINA), 50 anos.
15.1.07
Miopia da "miopia de marketing"
Em 1960, Theodore Levitt, professor de marketing da Harvard Business School, publicou um famoso artigo intitulado “Miopia de Marketing”. É difícil encontrar um executivo ou planejador que não conheça o tema, mesmo que nunca tenha lido o artigo.
O ponto básico era que as empresas devem definir a si mesmas em termos de ampla orientação da indústria – “necessidade genérica subjacente” nas palavras de Kotler e Singh (1981:39) – em vez de termos estritos de produtos ou tecnologias. Para tomar exemplos favoritos de Levitt, as empresas ferroviárias deveriam cer a si mesmas no negócio de transportes, as refinarias de petróleo no negócio de energia.
As empresas tiveram muito trabalho com a idéia e correram para definir a si mesmas de todas as maneiras – por exemplo, a missão articulada de uma empresa fabricante de rolamentos de esferas tornou-se”redução de atrito”. Isto foi ainda melhor para as escolas de Administração. Que maneira melhor para estimular os alunos do que fazê-los sonhar a respeito de como a processadora de frangos poderia estar no negócio de prover energia humana, ou qua a coleta de lixo poderia estar em embelezamento? Infelizmente, tratava-se de um exercício cerebral que, embroa abrisse a visão, também podia desligar as pessoas do mundo trivial de depenar e compactar.
Muitas vezes, o problema se resumia a algumas suposições imensamente ambiciosas a respeito das capacidades estratégicas de uma organização – isto é, que elas são quase ilimitadas ou, no mínimo, muito adaptáveis. Temos um exemplo de George Steiner, apresentando com seriedade aparente, de que “fabricantes de chicotes para carroças ainda poderiam estar no mercado se tivessem dito que seu negócio não era fazer chicotes, mas arranques automáticos para carruagens” (1979:156). Mas o que neste mundo iria capacitá-los para fazer isso? Esses produtos nada tinham em comum – nem suprimento de materiais, nem tecnologia, processo de produção ou canal de distribuição – exceto uma idéia ma cabeça de alguém a respeito de fazer veículos se moverem. Por que arranques automáticos seriam, para eles, uma diversificação lógica de produtos maior que correias de ventiladores ou as bombas de combustível? Como sugeriu Heller, “ao invés de estarem no negócio de acessórios de transporte ou sistemas de direção”, por que não poderiam eles ter definido seu negócio como “flagelação”? (citando Normann, 1977:34).
Por que algumas palavras inteligentes em uma folha de papel iriam capacitar uma ferrovia a operar aviões, ou mesmo táxis? Levitt escreveu que “uma vez que ele pense genuinamente que seu negócio é cuidar das necessidades de transporte das pessoas, nada poderá impedi-la de criar seu próprio crescimentos altamente lucratico” (1960:53, grifo acrescentado). Nada, exceto as limitações das suas próprias competênciasdistintivas. Palavras no papel não transformam uma empresa.
A intenção de Levitt era alargar a visão dos executivos. Nisso ele pode ter tido sucesso – até demais. Como argumentaram Kotler e Sing, também da área de marketing: “pouquíssimas coisas no mundo... não estão potecialmente no negócio de energia” (1981:34). Ironicamente, mas na verdaderedefinindo estratégia de posição para perspectiva, Levitt na realidade reduziu sua amplitude. A capacidade interna perdeu-se; somente a oportunidade de mercado importava. Os produtos não contavam (os executivos de ferrovias definiam sua indústria “erradamente” porque “eles eram orientados para produtos e não para clientes” [45]), nem produção (“ a forma de fabricação, processamento ou seja lá o que for não pode ser considerada um aspecto vital da indústria” [55]). Mas o que torna o mercado intrinsecamente mais importante que produto e produção, ou mesmo um pequeno pesquisador no laboratório? As organizações precisam desenvolver forças que podem usar.
Os críticos do artigo de Levitt divertem-se com a terminologia, apontando os perigos da “hipermetropia de marketing”, na qual “a visão é melhor para objetos distantes do que para os próximos” (Kotler e Singh, 1981:39), ou da “macropia de marketing”, a qual incrementa segmentos de mercado anteriormente estritos, “além da experiência ou da prudência” (Baughman, 1974:65). Preferimos concluir simplesmente que a própria noção de Levitt de miopia em marketing mostrou ser míope.
Texto extraído do livro Safári de Estratégia - Henry Mintzberg - Editora Bookman.
O ponto básico era que as empresas devem definir a si mesmas em termos de ampla orientação da indústria – “necessidade genérica subjacente” nas palavras de Kotler e Singh (1981:39) – em vez de termos estritos de produtos ou tecnologias. Para tomar exemplos favoritos de Levitt, as empresas ferroviárias deveriam cer a si mesmas no negócio de transportes, as refinarias de petróleo no negócio de energia.
As empresas tiveram muito trabalho com a idéia e correram para definir a si mesmas de todas as maneiras – por exemplo, a missão articulada de uma empresa fabricante de rolamentos de esferas tornou-se”redução de atrito”. Isto foi ainda melhor para as escolas de Administração. Que maneira melhor para estimular os alunos do que fazê-los sonhar a respeito de como a processadora de frangos poderia estar no negócio de prover energia humana, ou qua a coleta de lixo poderia estar em embelezamento? Infelizmente, tratava-se de um exercício cerebral que, embroa abrisse a visão, também podia desligar as pessoas do mundo trivial de depenar e compactar.
Muitas vezes, o problema se resumia a algumas suposições imensamente ambiciosas a respeito das capacidades estratégicas de uma organização – isto é, que elas são quase ilimitadas ou, no mínimo, muito adaptáveis. Temos um exemplo de George Steiner, apresentando com seriedade aparente, de que “fabricantes de chicotes para carroças ainda poderiam estar no mercado se tivessem dito que seu negócio não era fazer chicotes, mas arranques automáticos para carruagens” (1979:156). Mas o que neste mundo iria capacitá-los para fazer isso? Esses produtos nada tinham em comum – nem suprimento de materiais, nem tecnologia, processo de produção ou canal de distribuição – exceto uma idéia ma cabeça de alguém a respeito de fazer veículos se moverem. Por que arranques automáticos seriam, para eles, uma diversificação lógica de produtos maior que correias de ventiladores ou as bombas de combustível? Como sugeriu Heller, “ao invés de estarem no negócio de acessórios de transporte ou sistemas de direção”, por que não poderiam eles ter definido seu negócio como “flagelação”? (citando Normann, 1977:34).
Por que algumas palavras inteligentes em uma folha de papel iriam capacitar uma ferrovia a operar aviões, ou mesmo táxis? Levitt escreveu que “uma vez que ele pense genuinamente que seu negócio é cuidar das necessidades de transporte das pessoas, nada poderá impedi-la de criar seu próprio crescimentos altamente lucratico” (1960:53, grifo acrescentado). Nada, exceto as limitações das suas próprias competênciasdistintivas. Palavras no papel não transformam uma empresa.
A intenção de Levitt era alargar a visão dos executivos. Nisso ele pode ter tido sucesso – até demais. Como argumentaram Kotler e Sing, também da área de marketing: “pouquíssimas coisas no mundo... não estão potecialmente no negócio de energia” (1981:34). Ironicamente, mas na verdaderedefinindo estratégia de posição para perspectiva, Levitt na realidade reduziu sua amplitude. A capacidade interna perdeu-se; somente a oportunidade de mercado importava. Os produtos não contavam (os executivos de ferrovias definiam sua indústria “erradamente” porque “eles eram orientados para produtos e não para clientes” [45]), nem produção (“ a forma de fabricação, processamento ou seja lá o que for não pode ser considerada um aspecto vital da indústria” [55]). Mas o que torna o mercado intrinsecamente mais importante que produto e produção, ou mesmo um pequeno pesquisador no laboratório? As organizações precisam desenvolver forças que podem usar.
Os críticos do artigo de Levitt divertem-se com a terminologia, apontando os perigos da “hipermetropia de marketing”, na qual “a visão é melhor para objetos distantes do que para os próximos” (Kotler e Singh, 1981:39), ou da “macropia de marketing”, a qual incrementa segmentos de mercado anteriormente estritos, “além da experiência ou da prudência” (Baughman, 1974:65). Preferimos concluir simplesmente que a própria noção de Levitt de miopia em marketing mostrou ser míope.
Texto extraído do livro Safári de Estratégia - Henry Mintzberg - Editora Bookman.
12.1.07
11.1.07
A personalidade das marcas
Quando decidi escrever um blog, concluí que este seria um espaço ideal para compartilhar alguns bons artigos que venho lendo e guardando nos últimos cinco anos (tenho aproximadamente uns 300 em meio eletrônico). Abaixo, republico um bem interessante sobre as personalidades das marcas. No final, levanto quatro questões chaves para você refletir no seu negócio.
A personalidade das marcas
Texto publicado pela revista Exame dia 09.09.2005 - Por Silvana Mautone
Numa época em que novidades são copiadas rapidamente pela concorrência, gerenciar a percepção dos consumidores tornou-se um capítulo decisivo na batalha da imagem travada pelas marcas. Diferentemente dos produtos, as marcas são únicas e capazes de catalisar determinados atributos que as tornam familiares aos consumidores. Elas têm, digamos, uma personalidade própria, como se fossem pessoas. E são identificadas com sentimentos e comportamentos -- bons ou ruins.
Num levantamento pioneiro, que analisou os traços mais valorizados nas marcas por consumidores em cinco diferentes países, a pesquisadora americana Jennifer Aaker, da Universidade Stanford, constatou uma peculiaridade. Os americanos foram os únicos a valorizar marcas que carregam robustez, traduzida por individualidade, força e masculinidade. Sua representação mais evidente são os anúncios com o caubói do cigarro Marlboro. "A personalidade das marcas em cada país reflete a forma como as nações foram organizadas culturalmente", diz a socióloga e publicitária Célia Belém. Um estudo recente, semelhante ao realizado por Aaker, identificou os atributos mais admirados entre os brasileiros quando se referem às marcas: credibilidade, diversão e audácia -- classificados nesta ordem de importância. "Não por coincidência, o Brasil é percebido como um país festivo, simpático e espirituoso", afirma o consultor paranaense Karlan Muniz, especialista em marketing e autor do trabalho, que combinou entrevistas com grupos de consumidores com um questionário respondido por 1.300 internautas.
A Alpargatas, por exemplo, pegou carona nessa característica para posicionar internacionalmente a Havaianas, sua marca de sandálias. É vendida lá fora como um produto genuinamente brasileiro. De acordo com o levantamento, o refrigerante Coca-Cola e o sorvete Kibon são outras marcas associadas
pelos consumidores à diversão -- traço valorizado pelos brasileiros, mas não pelos anglo-saxões. Quanto mais emoções e sentimentos positivos as marcas despertarem nos consumidores, maior a chance de ser lembradas por eles. E, por conseqüência, maiores as oportunidades de sucesso dos produtos que as
carregam. O levantamento feito por Muniz concluiu que alguns logotipos são reconhecidos por apenas um atributo. A força do quase bicentenário Banco do Brasil apóia-se, basicamente, na credibilidade. Já marcas como Sadia e Nestlé obtiveram boas avaliações em quatro das cinco características estudadas --
entre elas sofisticação e sensibilidade. A sensibilidade, que evoca romantismo e delicadeza, encontra na Natura, fabricante de cosméticos, sua representante mais bem pontuada, seguida pela Avon – ambas com opção preferencial pelo público feminino.
É no confronto entre marcas de mesma categoria que os aspectos valorizados pelos consumidores – e com os quais eles se identificam -- mais sobressaem. É interessante notar que, na pesquisa, marcas que batalham contra líderes passaram a ser identificadas pela audácia de seus movimentos. É o caso da lã de aço Assolan, do refrigerante Pepsi-Cola, das sandálias Rider e da cerveja Nova Schin. As empresas costumam investir milhões na tentativa de fazer com que suas marcas sejam identificadas com os atributos que mais lhes convêm. O problema é que, em muitos casos, os planos não batem com a percepção dos consumidores. Trata-se de um caso típico de divórcio entre planejamento e realidade. Aconteceu com a Volkswagen. Depois de passar décadas promovendo o slogan "Você conhece, você confia", que sintetiza o atributo de confiabilidade -- confirmado na pesquisa --, a montadora começou a propagandear mundialmente um mote bem mais emotivo: "Perfeito para você", adotado no Brasil em março. A necessidade da mudança foi identificada em uma pesquisa realizada no final de 2003, com cerca de 900 clientes que responderam à questão: o que a marca Volkswagen representa em sua vida? "Esperávamos respostas como tecnologia e confiança", afirma Paulo Sérgio Kakinoff, diretor de vendas e marketing da montadora. "Mas quase todas tinham cunho emocional, por evocar o fato de ter sido, para muitos, a marca de seu primeiro automóvel."
A força de uma marca é tão relevante que, por vezes, mesmo sendo abalada por conjunturas negativas no mundo dos negócios, continua sendo citada em primeiro lugar pelos consumidores. Esse é o caso da Parmalat e da Varig, segundo pesquisa divulgada em agosto pela Associação Brasileira de Anunciantes (ABA). Avaliar a personalidade de uma marca, formada ao longo de décadas, é tido como o estágio mais avançado na evolução da imagem de um produto. "Seu grande motor para o sucesso é a diferenciação, a transmissão de uma imagem que a torne única e a faça sobressair entre seus pares", diz César Ortiz, gerente de planejamento da agência de publicidade Young & Rubicam, que realiza a cada dois anos uma pesquisa em 42 países para levantar informações sobre o valor de aproximadamente 20.000 marcas. Num mundo cada vez mais barrotado de produtos, com a mídia cada vez mais pulverizada, a disputa entre as marcas se intensifica dia a dia. Trilhar um caminho errado, por falta de conhecimento do comportamento dos consumidores, pode ser um deslize fatal.
A percepção do consumidor - Traços que identificam algumas das principais marcas no Brasil
OMO
Sensibilidade
O perfil emotivo é um dos principais traços da marca, que passou a
buscar essa característica em 2003, quando o slogan "Porque se sujar
faz bem" substituiu o "Lava mais branco"
Coca-Cola
Diversão
Alegria é um dos elementos mais fortes da marca mais valiosa do
mundo, estimada em 67,5 bilhões de dólares pela consultoria inglesa
Interbrand
Banco do Brasil
Tradição
Entre as 24 marcas analisadas pela pesquisa, o Banco do Brasil
aparece no topo do ranking no item credibilidade
Fiat
Sofisticação
Na comparação com a alemã Volkswagen, a montadora italiana, que
chegou ao Brasil no início dos anos 70, levou vantagem nos quesitos
sofisticação e audácia
Meus questionamentos:
1. Sua marca tem uma personalidade definida?
2. Caso sim, qual a personalidade predominante?
3. Ela evoca quais emoções?
4. Estas emoções são positivas? Elas são valorizadas pelo consumidor?
Algumas marcas pegam carona nas celebridades para formar ou reforçar a sua personalidade. Clique aqui e acesse o artigo recente da revista Exame sobre “Quanto vale uma estrela”.
A personalidade das marcas
Texto publicado pela revista Exame dia 09.09.2005 - Por Silvana Mautone
Numa época em que novidades são copiadas rapidamente pela concorrência, gerenciar a percepção dos consumidores tornou-se um capítulo decisivo na batalha da imagem travada pelas marcas. Diferentemente dos produtos, as marcas são únicas e capazes de catalisar determinados atributos que as tornam familiares aos consumidores. Elas têm, digamos, uma personalidade própria, como se fossem pessoas. E são identificadas com sentimentos e comportamentos -- bons ou ruins.
Num levantamento pioneiro, que analisou os traços mais valorizados nas marcas por consumidores em cinco diferentes países, a pesquisadora americana Jennifer Aaker, da Universidade Stanford, constatou uma peculiaridade. Os americanos foram os únicos a valorizar marcas que carregam robustez, traduzida por individualidade, força e masculinidade. Sua representação mais evidente são os anúncios com o caubói do cigarro Marlboro. "A personalidade das marcas em cada país reflete a forma como as nações foram organizadas culturalmente", diz a socióloga e publicitária Célia Belém. Um estudo recente, semelhante ao realizado por Aaker, identificou os atributos mais admirados entre os brasileiros quando se referem às marcas: credibilidade, diversão e audácia -- classificados nesta ordem de importância. "Não por coincidência, o Brasil é percebido como um país festivo, simpático e espirituoso", afirma o consultor paranaense Karlan Muniz, especialista em marketing e autor do trabalho, que combinou entrevistas com grupos de consumidores com um questionário respondido por 1.300 internautas.
A Alpargatas, por exemplo, pegou carona nessa característica para posicionar internacionalmente a Havaianas, sua marca de sandálias. É vendida lá fora como um produto genuinamente brasileiro. De acordo com o levantamento, o refrigerante Coca-Cola e o sorvete Kibon são outras marcas associadas
pelos consumidores à diversão -- traço valorizado pelos brasileiros, mas não pelos anglo-saxões. Quanto mais emoções e sentimentos positivos as marcas despertarem nos consumidores, maior a chance de ser lembradas por eles. E, por conseqüência, maiores as oportunidades de sucesso dos produtos que as
carregam. O levantamento feito por Muniz concluiu que alguns logotipos são reconhecidos por apenas um atributo. A força do quase bicentenário Banco do Brasil apóia-se, basicamente, na credibilidade. Já marcas como Sadia e Nestlé obtiveram boas avaliações em quatro das cinco características estudadas --
entre elas sofisticação e sensibilidade. A sensibilidade, que evoca romantismo e delicadeza, encontra na Natura, fabricante de cosméticos, sua representante mais bem pontuada, seguida pela Avon – ambas com opção preferencial pelo público feminino.
É no confronto entre marcas de mesma categoria que os aspectos valorizados pelos consumidores – e com os quais eles se identificam -- mais sobressaem. É interessante notar que, na pesquisa, marcas que batalham contra líderes passaram a ser identificadas pela audácia de seus movimentos. É o caso da lã de aço Assolan, do refrigerante Pepsi-Cola, das sandálias Rider e da cerveja Nova Schin. As empresas costumam investir milhões na tentativa de fazer com que suas marcas sejam identificadas com os atributos que mais lhes convêm. O problema é que, em muitos casos, os planos não batem com a percepção dos consumidores. Trata-se de um caso típico de divórcio entre planejamento e realidade. Aconteceu com a Volkswagen. Depois de passar décadas promovendo o slogan "Você conhece, você confia", que sintetiza o atributo de confiabilidade -- confirmado na pesquisa --, a montadora começou a propagandear mundialmente um mote bem mais emotivo: "Perfeito para você", adotado no Brasil em março. A necessidade da mudança foi identificada em uma pesquisa realizada no final de 2003, com cerca de 900 clientes que responderam à questão: o que a marca Volkswagen representa em sua vida? "Esperávamos respostas como tecnologia e confiança", afirma Paulo Sérgio Kakinoff, diretor de vendas e marketing da montadora. "Mas quase todas tinham cunho emocional, por evocar o fato de ter sido, para muitos, a marca de seu primeiro automóvel."
A força de uma marca é tão relevante que, por vezes, mesmo sendo abalada por conjunturas negativas no mundo dos negócios, continua sendo citada em primeiro lugar pelos consumidores. Esse é o caso da Parmalat e da Varig, segundo pesquisa divulgada em agosto pela Associação Brasileira de Anunciantes (ABA). Avaliar a personalidade de uma marca, formada ao longo de décadas, é tido como o estágio mais avançado na evolução da imagem de um produto. "Seu grande motor para o sucesso é a diferenciação, a transmissão de uma imagem que a torne única e a faça sobressair entre seus pares", diz César Ortiz, gerente de planejamento da agência de publicidade Young & Rubicam, que realiza a cada dois anos uma pesquisa em 42 países para levantar informações sobre o valor de aproximadamente 20.000 marcas. Num mundo cada vez mais barrotado de produtos, com a mídia cada vez mais pulverizada, a disputa entre as marcas se intensifica dia a dia. Trilhar um caminho errado, por falta de conhecimento do comportamento dos consumidores, pode ser um deslize fatal.
A percepção do consumidor - Traços que identificam algumas das principais marcas no Brasil
OMO
Sensibilidade
O perfil emotivo é um dos principais traços da marca, que passou a
buscar essa característica em 2003, quando o slogan "Porque se sujar
faz bem" substituiu o "Lava mais branco"
Coca-Cola
Diversão
Alegria é um dos elementos mais fortes da marca mais valiosa do
mundo, estimada em 67,5 bilhões de dólares pela consultoria inglesa
Interbrand
Banco do Brasil
Tradição
Entre as 24 marcas analisadas pela pesquisa, o Banco do Brasil
aparece no topo do ranking no item credibilidade
Fiat
Sofisticação
Na comparação com a alemã Volkswagen, a montadora italiana, que
chegou ao Brasil no início dos anos 70, levou vantagem nos quesitos
sofisticação e audácia
Meus questionamentos:
1. Sua marca tem uma personalidade definida?
2. Caso sim, qual a personalidade predominante?
3. Ela evoca quais emoções?
4. Estas emoções são positivas? Elas são valorizadas pelo consumidor?
Algumas marcas pegam carona nas celebridades para formar ou reforçar a sua personalidade. Clique aqui e acesse o artigo recente da revista Exame sobre “Quanto vale uma estrela”.
10.1.07
Dez Leis Para Ser Feliz 2ª Parte
Segue a segunda e última parte das Dez Leis Para Ser Feliz.. Destaco a lei de número nove, Ser Empreendedor. Tanto na vida profissional como pessoal, ser empreendedor faz bem.
6 – Gerenciar os pensamentos
Gerenciar os pensamentos é capacitar o eu para ser autor da nossa história. É govenar o construção de pensamentos que debilita a inteligência e saúde psíquica. É ser livre para pensar, mas não escravo dos pensamentos. É ser líder de si mesmo.
7 – Proteger os solos da memória
Proteger os solos da memória é cuidar da qualidade dos arquivos conscientes e inconscientes que contêm os segredos da nossa personalidade. É se preservar do registro do medo, do desespero, das mágoas, enfim, do lixo de nossa existência. É também rescrever os arquivos doentios já arquivados.
8 – Trabalhar perdas e frustrações
Trabalhar as perdas e frustrações é superar as dores da existência e usá-las para amadurecimentos e não para nos destruirmos. É repensar nossas dificuldades. Ver por outro ângulo nossas decepções. É poder esculpir a personalidade, mesmo não sendo grande artesão. É ter coragem para vencer, mas humildade para viver.
9 – Ser empreendedor
Ser empreendedor é executar os sonhos, mesmo que haja riscos. É enfrentar os problemas, mesmo não tendo forças. É caminhar por lugares desconhecidos, mesmo sem bússola. É tomar atitudes que ninguém tomou. É ter a consciência de que quem vence sem obstáculos triunfa sem glória. É não esperar uma herança, mas construir uma história.
10 – Inteligência espiritual
Inteligência espiritual é ter consciência de que a vida é uma grande pergunta em busca de uma grande resposta. É procurar o sentido da vida, mesmo sendo um ateu. É procurar por Deus, independente de uma religião, mesmo sentindo-se confuso no novelo da existência. É agradecer a Deus pelo dia, pela noite, pelo sol, por sermos um ser único no universo. É procurar as respostas que a ciência nunca nos deu.
6 – Gerenciar os pensamentos
Gerenciar os pensamentos é capacitar o eu para ser autor da nossa história. É govenar o construção de pensamentos que debilita a inteligência e saúde psíquica. É ser livre para pensar, mas não escravo dos pensamentos. É ser líder de si mesmo.
7 – Proteger os solos da memória
Proteger os solos da memória é cuidar da qualidade dos arquivos conscientes e inconscientes que contêm os segredos da nossa personalidade. É se preservar do registro do medo, do desespero, das mágoas, enfim, do lixo de nossa existência. É também rescrever os arquivos doentios já arquivados.
8 – Trabalhar perdas e frustrações
Trabalhar as perdas e frustrações é superar as dores da existência e usá-las para amadurecimentos e não para nos destruirmos. É repensar nossas dificuldades. Ver por outro ângulo nossas decepções. É poder esculpir a personalidade, mesmo não sendo grande artesão. É ter coragem para vencer, mas humildade para viver.
9 – Ser empreendedor
Ser empreendedor é executar os sonhos, mesmo que haja riscos. É enfrentar os problemas, mesmo não tendo forças. É caminhar por lugares desconhecidos, mesmo sem bússola. É tomar atitudes que ninguém tomou. É ter a consciência de que quem vence sem obstáculos triunfa sem glória. É não esperar uma herança, mas construir uma história.
10 – Inteligência espiritual
Inteligência espiritual é ter consciência de que a vida é uma grande pergunta em busca de uma grande resposta. É procurar o sentido da vida, mesmo sendo um ateu. É procurar por Deus, independente de uma religião, mesmo sentindo-se confuso no novelo da existência. É agradecer a Deus pelo dia, pela noite, pelo sol, por sermos um ser único no universo. É procurar as respostas que a ciência nunca nos deu.
9.1.07
Dez Leis Para Ser Feliz 1ª Parte
No artigo Em Busca de Um Significado*, publicado pela revista Consumidor Moderno nº 109 de novembro, é descrito os resultados de uma pesquisa realizada pela FEA-USP com apoio da Associação Brasileira das Relações Empresa Cliente (Abrarec). A pesquisa mostra que os executivos trabalham mais satisfeitos quando os valores da empresa estão alinhados com os pessoais. Até aí nenhuma novidade. Mas antes mesmo do executivo estar feliz na empresa, ele precisa estar feliz com ele mesmo. Não sou muito fã de livros de auto-ajuda mas acabei de ler um do psicanalista Augusto Cury que me chamou a atenção. O nome do pequeno, mas poderoso, livro é as Dez Leis Para Ser Feliz (Editora Sextante).
Hoje e amanhã estarei reproduzindo aqui trechos dos dez princípios contidos no livro. Espero que gostem.
1 – Contemplar o belo
Contemplar o belo é fazer pequenas coisas um espetáculo aos nossos olhos. É dialogar com os amigos, elogiar as pessoas, amar os desafios da vida. É admirar as crianças, ouvir as histórias dos idosos. É descobrir coisas lindas e ocultas que nos rodeiam.
2 – Sono reparador
O sono reparador é o sono que renova a energia física e psíquica. É o sono profundo, relaxado, agradável. É o sono que alimenta a tranqüilidade e estimula a inteligência. Uma vida feliz começa com um sono feliz. Quem tem um sono reparador pode melhorar em até 50% seu rendimento intelectual.
3 – Fazer coisas fora da agenda
Fazer coisas fora da agenda é fazer coisas inesperadas, romper a rotina, quebrar a mesmice. É nutrir sua história com aventura. É ser um caminhante nas trajetórias do próprio ser. É gastar tempo com aquilo que lhe dá lucro emocional e não financeiro.
4 – Exercícios físicos e alimentação saudável
Fazer exercícios físicos regulares estimula o metabolismo. Melhora a irrigação sangüínea. Renova a energia cerebral. Retarda o envelhecimento físico e mental. Os exercícios físicos liberam um excelente calmante natural, a endorfina. Ela relaxa, tranqüiliza e induz ao sono.
5 – Gerenciar a emoção
Gerenciar a emoção é capacitar o eu, que representa a vontade consciente, para administrar a energia emocional da dor. É expandir a energia do amor, da satisfação, da paz interior. É destruir as algemas da ansiedade, do medo, da insegurança. É libertar-se do cárcere da emoção.
*Caso queiram ter acesso ao artigo, me enviem um e-mail solicitando-o.
Hoje e amanhã estarei reproduzindo aqui trechos dos dez princípios contidos no livro. Espero que gostem.
1 – Contemplar o belo
Contemplar o belo é fazer pequenas coisas um espetáculo aos nossos olhos. É dialogar com os amigos, elogiar as pessoas, amar os desafios da vida. É admirar as crianças, ouvir as histórias dos idosos. É descobrir coisas lindas e ocultas que nos rodeiam.
2 – Sono reparador
O sono reparador é o sono que renova a energia física e psíquica. É o sono profundo, relaxado, agradável. É o sono que alimenta a tranqüilidade e estimula a inteligência. Uma vida feliz começa com um sono feliz. Quem tem um sono reparador pode melhorar em até 50% seu rendimento intelectual.
3 – Fazer coisas fora da agenda
Fazer coisas fora da agenda é fazer coisas inesperadas, romper a rotina, quebrar a mesmice. É nutrir sua história com aventura. É ser um caminhante nas trajetórias do próprio ser. É gastar tempo com aquilo que lhe dá lucro emocional e não financeiro.
4 – Exercícios físicos e alimentação saudável
Fazer exercícios físicos regulares estimula o metabolismo. Melhora a irrigação sangüínea. Renova a energia cerebral. Retarda o envelhecimento físico e mental. Os exercícios físicos liberam um excelente calmante natural, a endorfina. Ela relaxa, tranqüiliza e induz ao sono.
5 – Gerenciar a emoção
Gerenciar a emoção é capacitar o eu, que representa a vontade consciente, para administrar a energia emocional da dor. É expandir a energia do amor, da satisfação, da paz interior. É destruir as algemas da ansiedade, do medo, da insegurança. É libertar-se do cárcere da emoção.
*Caso queiram ter acesso ao artigo, me enviem um e-mail solicitando-o.
8.1.07
Jornais do mundo
Aqueles que querem ficar bem informado sobre o acontece no mundo, sugiro acessar Newspapers24.com. Este site dá acesso a aproximadamente a 12.000 jornais de 216 paízes e terrítórios.
Vale a pena dar uma olhada.
OBS: Agradeço ao Hélio pelo envio deste site. Quem tiver algum site interessante e que queira compartilhar, basta me enviar um e-mail com o link.
Vale a pena dar uma olhada.
OBS: Agradeço ao Hélio pelo envio deste site. Quem tiver algum site interessante e que queira compartilhar, basta me enviar um e-mail com o link.
5.1.07
Os dois lados da estratégia
Diversos são os conceitos sobre estratégia. Inúmeros livros foram e são escritos sobre este tema. Será que toda empresa precisa ter uma? Existem quantos tipos de estratégias? Ela funciona? Quem é responsável por criá-la? E quem a implementa? Não tenho a pretensão de esgotar este tema, e seus conseqüentes questionamentos neste blog (pois eu quero que vocês voltem). De qualquer forma, segundo o professor Henry Mintzberg (altamente recomendável ler qualquer coisa desse autor), discutir sobre estratégia termina na dicotomia de que para qualquer vantagem desta existe uma desvantagem. Vamos a elas:
1 - “A Estratégia fixa a direção”.
Vantagem: O principal papel da estratégia é nortear a trajetória da empresa.
Desvantagem: Se a empresa está navegando em águas desconhecidas, fixar uma direção pode afundá-la. Talvez seja melhor navegar “conforme a maré”.
2 – “ A estratégia focaliza os esforços”.
Vantagem: A estratégia coordena as atividades multidepartamentais com o objetivo de se atingir um alvo comum.
Desvantagem: Se todos estão “empurrando” a empresa em apenas uma direção, pode fazer com que seus membros não vejam oportunidades “laterais” durante o percurso. Toda a IBM estava focada em construir os melhores computadores mainframes e ninguém viu a oportunidades dos PCs.
3 – “A estratégia define a organização”.
Vantagem: A estratégia proporciona a possibilidade das pessoas diferenciarem sua empresa da concorrência. Ela forma o “jeito” da empresa trabalhar, dando uma identidade a ela e fomentando a cultura organizacional.
Desvantagem: A empresa é um “ser” complexo. Definir a organização de forma simplista pode descaracterizá-la, afetando assim sua performance.
4 – “A estratégia provê consistência”.
Vantagem: A estratégia provê ordem a organização. Ela explica o papel da empresa dentro de seu mundo, facilitando a ação dos funcionários no dia-a-dia.
Desvantagem: Citando Mintzberg “ ...toda estratégia , como toda teoria, é uma simplificação que necessariamente distorce a realidade. Estratégias e teorias não são realidades; apenas representações (ou abstrações) da realidade nas mentes das pessoas. Isso significa que cada estratégia pode ter um efeito de informação falsa ou distorção”. Está aí o perigo.
Para aqueles que se interessarem em aprofundar no tema estratégia, sugiro a leitura do livro do professor Henry Mintzberg - Safári de Estratégia da Editora Bookman. Apesar do péssimo título, é um ótimo livro.
1 - “A Estratégia fixa a direção”.
Vantagem: O principal papel da estratégia é nortear a trajetória da empresa.
Desvantagem: Se a empresa está navegando em águas desconhecidas, fixar uma direção pode afundá-la. Talvez seja melhor navegar “conforme a maré”.
2 – “ A estratégia focaliza os esforços”.
Vantagem: A estratégia coordena as atividades multidepartamentais com o objetivo de se atingir um alvo comum.
Desvantagem: Se todos estão “empurrando” a empresa em apenas uma direção, pode fazer com que seus membros não vejam oportunidades “laterais” durante o percurso. Toda a IBM estava focada em construir os melhores computadores mainframes e ninguém viu a oportunidades dos PCs.
3 – “A estratégia define a organização”.
Vantagem: A estratégia proporciona a possibilidade das pessoas diferenciarem sua empresa da concorrência. Ela forma o “jeito” da empresa trabalhar, dando uma identidade a ela e fomentando a cultura organizacional.
Desvantagem: A empresa é um “ser” complexo. Definir a organização de forma simplista pode descaracterizá-la, afetando assim sua performance.
4 – “A estratégia provê consistência”.
Vantagem: A estratégia provê ordem a organização. Ela explica o papel da empresa dentro de seu mundo, facilitando a ação dos funcionários no dia-a-dia.
Desvantagem: Citando Mintzberg “ ...toda estratégia , como toda teoria, é uma simplificação que necessariamente distorce a realidade. Estratégias e teorias não são realidades; apenas representações (ou abstrações) da realidade nas mentes das pessoas. Isso significa que cada estratégia pode ter um efeito de informação falsa ou distorção”. Está aí o perigo.
Para aqueles que se interessarem em aprofundar no tema estratégia, sugiro a leitura do livro do professor Henry Mintzberg - Safári de Estratégia da Editora Bookman. Apesar do péssimo título, é um ótimo livro.
3.1.07
Tudo ao mesmo tempo agora
Texto gentilmente enviado por Luiz Ricardo Magrello da Communiqué Assessoria de Imprensa e Comunicação de Uberlândia.
Era para ser um artigo sobre a convergência de mídias, até que fui diversas vezes interrompido pelo messenger piscando na tela. Minha concentração foi para o espaço e passei a refletir sobre “como conseguimos viver por tanto tempo sem a instantaneidade dessa nova e poderosa ferramenta de comunicação?”.
Insisti em pensar mais profundamente sobre o impacto que a convergência pode trazer para consumidores e, principalmente, para o futuro econômico das empresas. Falar sobre esse assunto é especulação pura. Envolve avanços tecnológicos e transformação de costumes. E como um depende do outro, fica praticamente impossível arriscar desenhar o futuro da comunicação.
As empresas líderes de hoje podem ser compradas amanhã; a marca líder em tecnologia interativa de agora pode cair em desgraça no próximo mês, como tem sido o caso do google, que vem perdendo a aposta na bolsa de valores e a imagem da marca tem sido constantemente arranhada. Enquanto isso, o messenger continua a piscar na tela.
Insistindo no pensamento da convergência, o que se vê por aí é que a plataforma da convergência será mesmo o celular. Mas as mudanças e a incorporação de funções no aparelho é tão rápida e profunda, que nem mesmo saberemos se em dois anos, este aparelhinho ainda será chamado de telefone celular. O que se sabe até agora, é que a demanda por mobilidade confere vantagens à plataforma celular, com este ou outro nome.
Mas e quando o assunto é a TV digital, do qual a definição pelo padrão de transmissão foi definido no terceiro trimestre deste ano pelo Ministro Helio Costa? Assim como as demais plataformas, a realidade ainda é muito distante, ainda mais se tratando de Brasil. É indiscutível a maneira com que a entrada da TV digital irá mudar a maneira de acessar informação do usuário (e não mais telespectador), colocando este como ativo e não mais passivo de escolhas.
A simples mudança de comportamento do usuário, que passa de telespectador passivo a consumidor ativo e interativo, já amedronta as empresas não só de comunicação, como de telecomunicação. Como ganhar dinheiro com a veiculação de anúncios se agora o usuário tem um poder de escolha muito além do zapping no controle remoto? Quais afinal, serão os concorrente? As empresas emissoras de TV ou as produtoras independentes que criam e geram conteúdo? Quem será a mídia responsável pela veiculação? Mais uma vez as emissoras de TV ou as empresas de Telecomunicações como operadores de celular? O formato de anúncios em 30” permanece ou o que vai comandar serão os merchandising virtuais? Mais uma vez, o messenger volta a piscar na tela.
É verdade, ele tira mesmo a atenção. É por isso que ainda existem empresas que simplesmente proíbem ferramentas como messengers, blogs e Orkut dentro de suas dependências. Mas essa verdade ao mesmo tempo pode soar absurda num universo tão plugado. É como proibir o uso do telefone.
Era para ser um artigo sobre a convergência de mídias, até que fui diversas vezes interrompido pelo messenger piscando na tela. Minha concentração foi para o espaço e passei a refletir sobre “como conseguimos viver por tanto tempo sem a instantaneidade dessa nova e poderosa ferramenta de comunicação?”.
Insisti em pensar mais profundamente sobre o impacto que a convergência pode trazer para consumidores e, principalmente, para o futuro econômico das empresas. Falar sobre esse assunto é especulação pura. Envolve avanços tecnológicos e transformação de costumes. E como um depende do outro, fica praticamente impossível arriscar desenhar o futuro da comunicação.
As empresas líderes de hoje podem ser compradas amanhã; a marca líder em tecnologia interativa de agora pode cair em desgraça no próximo mês, como tem sido o caso do google, que vem perdendo a aposta na bolsa de valores e a imagem da marca tem sido constantemente arranhada. Enquanto isso, o messenger continua a piscar na tela.
Insistindo no pensamento da convergência, o que se vê por aí é que a plataforma da convergência será mesmo o celular. Mas as mudanças e a incorporação de funções no aparelho é tão rápida e profunda, que nem mesmo saberemos se em dois anos, este aparelhinho ainda será chamado de telefone celular. O que se sabe até agora, é que a demanda por mobilidade confere vantagens à plataforma celular, com este ou outro nome.
Mas e quando o assunto é a TV digital, do qual a definição pelo padrão de transmissão foi definido no terceiro trimestre deste ano pelo Ministro Helio Costa? Assim como as demais plataformas, a realidade ainda é muito distante, ainda mais se tratando de Brasil. É indiscutível a maneira com que a entrada da TV digital irá mudar a maneira de acessar informação do usuário (e não mais telespectador), colocando este como ativo e não mais passivo de escolhas.
A simples mudança de comportamento do usuário, que passa de telespectador passivo a consumidor ativo e interativo, já amedronta as empresas não só de comunicação, como de telecomunicação. Como ganhar dinheiro com a veiculação de anúncios se agora o usuário tem um poder de escolha muito além do zapping no controle remoto? Quais afinal, serão os concorrente? As empresas emissoras de TV ou as produtoras independentes que criam e geram conteúdo? Quem será a mídia responsável pela veiculação? Mais uma vez as emissoras de TV ou as empresas de Telecomunicações como operadores de celular? O formato de anúncios em 30” permanece ou o que vai comandar serão os merchandising virtuais? Mais uma vez, o messenger volta a piscar na tela.
É verdade, ele tira mesmo a atenção. É por isso que ainda existem empresas que simplesmente proíbem ferramentas como messengers, blogs e Orkut dentro de suas dependências. Mas essa verdade ao mesmo tempo pode soar absurda num universo tão plugado. É como proibir o uso do telefone.
2.1.07
Modelo de negócio
Quando recebi esta tira no meu e-mail comecei a me perguntar quantas empresas ainda apoiam o seu modelo de negócios na baixa remuneração de seus funcionários. Funcionários mau remunerados = funcionários pouco qualificados = negócio de risco. Acredito que este modelo tende a diminuir ou até acabar (pelo menos nos negócios mais lucrativos). Se seu negócio exige mão-de-obra barata, vá para a China. Você não consegue? Então procure produzir serviços e produtos de maior valor agregado. Ponha inteligência neles.
Reflita!
OBS: Caso queira receber as tiras diárias do ótimo Scott Adams, clique aqui e se cadastre. É de graça.
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