25.12.09

Elaborando a Missão de uma empresa

Estamos de volta!

Nossa, estava com saudade de postar no blog. Espero que tenham aproveitado muinto o Natal e Ano Novo.

Vamos começar.
Recentemente, eu elaborei um material bem simples para auxiliar os executivos da empresa onde trabalho a definirem a Missão da empresa. Abaixo, transcrevo esse trabalho que foi muito útil.

A missão é a expressão da razão de existência da organização. É a função que ela desempenha no mercado, de modo a tornar útil sua ação, justificar seus lucros do ponto de vista dos acionistas e da sociedade em que atua. Ela é uma declaração de propósitos ampla e duradoura que individualiza e distingue a organização em relação a outras no mesmo ramo de negócio.

A declaração da missão deve ser sintética e de fácil compreensão. No entanto, precisa conter as referências principais que nortearão as definições estratégicas da organização. Na formulação da missão, devemos responder as perguntas básicas:

Qual o negócio da organização?
Qual é o seu cliente?
Qual o escopo da organização?
Qual a sua vantagem competitiva?
Qual a sua contribuição social?

Segundo Drucker (1992), elaborar a missão da empresa é difícil, doloroso e arriscado, mas só assim se consegue estabelecer políticas, desenvolver estratégias, concentrar recursos e começar a trabalhar. Só assim uma empresa pode ser administrada, visando a um ótimo desempenho.

A definição de missão envolve aspectos mais amplos que o lucro da organização. O conceito de mercado considerado na missão deve ser referente às demandas genéricas da sociedade. A missão busca satisfazer demandas por energia, abrigo, comunicação, alimentação, transporte, entretenimento, saúde, etc.

A declaração de missão da organização é um chamamento genérico para a ação. A missão corresponde à causa pela qual se deve lutar. Ela só é eficaz quando consegue definir uma individualidade da organização ou uma personalidade própria para o negócio, e quando é estimulante, inspiradora e revitalizaste para todos os seus stakeholders.

Exemplos de Missão:

Petrobras - Atuar de forma segura e rentável, com responsabilidade social e ambiental, nos mercados nacional e internacional, fornecendo produtos e serviços adequados às necessidades dos clientes e contribuindo para o desenvolvimento do Brasil e dos países onde atua

Sony - Experimentar a diversão da inovação e aplicar a tecnologia para o benefício e prazer das pessoas

Vale - Transformar recursos minerais em riqueza e desenvolvimento sustentável

Ambev - Disponibilizar para o mercado as melhores marcas, produtos e serviços que possibilitem a criação de vínculos fortes e duradouros como nossos consumidores e clientes

Sadia - Alimentar consumidores e clientes com soluções diferenciadas

Philips - Fazendo cada vez melhor

Walt Disney - Fazer as pessoas felizes

HP - Oferecer contribuições técnicas para o progresso e bem estar da humanidade

IBM Global Business Services - Envolver-se colaborativamente com nossos clientes e atacar seus mais complexos problemas de negócios

Por que a declaração da missão é importante?

- Ela afasta o risco de buscar propósitos conflitantes, evitando desgastes e conflitos durante a execução do plano estratégico;

- Ela ajuda a concentrar esforços das pessoas para uma direção, ao explicitar os principais compromissos da organização;

- Ela fundamenta a alocação dos recursos segundo regras gerais apresentadas pela missão;

- Ela embasa a formulação das políticas e a definição dos objetivos organizacionais. Se vocês quiserem saber mais sobre Missão e Visão, cliquem AQUI.

Fontes: Livro Estratégia de Empresas, diversos autores (FVG) e Planejamento Estratégico, Idalberto Chiavenato e Arão Sapiro (Campus).

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Férias do blog


Caros leitores,
Entrarei de férias do blog. Infelizmente apenas do blog, já que minhas outras atividades continuam normalmente.

Volto a postar dia 25 de janeiro.
Grande abraço a todos e Feliz 2010.

23.12.09

Feliz Natal e um 2010 muito Feliz


Caro leitor,

Desejo a você um Feliz Natal e um ano novo repleto de felicidades.

Como forma de agradecimento, publico para você um lindo poema da Cecília Meireles.

Flávio Augusto

A Arte de Ser Feliz
Cecília Meireles

Houve um tempo em que minha janela se abria

Sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era época de estiagem, de terra esfarelada,
E o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,
E, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma regra: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caiam de seus
Dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Ás vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.
Ás vezes, um galo canta.
Ás vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
Que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
Outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
Finalmente, que é preciso aprender olhar, para poder vê-las assim.

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21.12.09

Livros lidos em 2009

Já virou tradição nesse blog publicar a relação de livros que li durante o ano. Em 2007, quando comecei a anotar os títulos dos livros lidos, foram 19, em 2008 foram 29 e nesse ano foram 21. Novamente vários livros foram muito ruins, a maioria mediana e alguns poucos excelentes. Abaixo publico a relação de todos eles.

Nesse ano voltei a ler uma paixão antiga que são os quadrinhos. Também li poesia, mas definitivamente, esse não é o meu forte. A exceção ficou por conta dos poemas da Cora Coralina que me marcaram muito. Como vocês também perceberão, li pouco sobre negócios. Cada dia acredito mais que, para entender de negócios, devemos buscar estudar psicologia, filosofia e história.

01 - A Execução Premium (negócios;muito bom)
02 - Como Proust pode mudar a sua vida (filosofia;bom)
03 - O livro das respostas (religião;bom)
04 - Quem sou eu? E, se sou, quantos sou? (filosfia;fraco)
05 - O segredo está no equilíbrio (auto-ajuda;fraco)
06 - Marketing de baixo custo e alto impacto (negócios;muito bom)
07 – Retalhos (quadrinhos;muito bom)
08 - Carta entre amigos. Sobre medos contemporâneos (filosofia e religião;bom)
09 - Minha vida Robert Crumb (quadrinhos;fraco)
10 - Col. Melhores poemas Cora Coralina (poesia;excelente)
11 - Previsivelmente irracional (negócios;muito bom)
12 - A Felicidade revisitada (monografia;muito bom)
13 - Estórias gerais (quadrinhos;bom)
14 - Fun home (quadrinhos;fraco)
15 - As vidas de Chico Xavier (biografia;muito bom)
16 - A Arte da vida (filosofia;muito bom)
17 - A Arte de viver Feliz (auto-ajuda;fraco)
18 - Bagagem por Adélia Prado (poesia;bom)
19 - Os prazeres e desprazeres do trabalho (filosofia;bom)
20 - Descubra seus pontos fortes (auto-ajuda;muito bom)
21 - A oração de São Francisco. Uma mensagem de paz para o mundo atual (religião;fraco)

22 - Seja Insensato (negócios;bom)

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18.12.09

Motivando Pessoas: Indo além do dinheiro

A consultoria McKinsey lançou recentemente um artigo intitulado Motivando Pessoas: Indo além do dinheiro.

O artigo mostra os resultados de uma pesquisa feita em junho de 2009. Foram 1.047 respostas de executivos, gerentes e funcionários em todo o mundo. Mais de 25% eram diretores ou presidentes das empresas.


A pesquisa ressalta a oportunidade das empresas de se utilizarem de três motivadores que não envolvem dinheiro. São eles: elogio dos gerentes imediatos, a atenção da liderança (exemplo: conversas um-a-um) e uma chance de liderar projetos ou forças-tarefa.

Foi apontado que esses motivadores não financeiros são até mais eficazes do que os três mais comuns incentivos que envolvem dinheiro: bônus em dinheiro, aumento da remuneração base e stock options.

McKinsey aponta que não poderia haver melhor momento para reforçar as abordagens mais custo-efetivas. Dinheiro como o motivador dominante está sob pressão em uma época de queda das receitas.

Clique na imagem para ampliá-la.
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16.12.09

Marcelo Cherto fala de Design Thinking durante a HSM ExpoManagement

Marcelo Cherto, presidente da Growbriz, é um profissional que venho acompanhando nos últimos anos e que admiro muito. Através dele fiquei sabendo de vários conceitos interessantes, entre eles Desing Thinking.

Veja no vídeo abaixo entrevista com o Marcelo Cherto, falando sobre esse assunto:







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14.12.09

Os 50 gurus de negócio

A casa editorial britânica Suntop Media, especializada em análise de negócios, é conhecida por realizar um ranking, a cada dois anos, dos maiores gurus do mundo dos negócios. Esse ano olha só o resultado:

Ranking

1 CK PRAHALAD (1)
2 Malcolm GLADWELL (18)
3 Paul KRUGMAN (-)
4 Steve JOBS (29)
5 W. Chan KIM & Renée MAUBORGNE (6)
6 Muhammad YUNUS (-)
7 Bill GATES (2)
8 Richard BRANSON (9)
9 Philip KOTLER (11)
10 Gary HAMEL (5)
11 Michael PORTER (4)
12 Ratan TATA (-)
13 Ram CHARAN (22)
14 Marshall GOLDSMITH (34)
15 S. (Kris) GOPALAKRISHNAN (-)
16 Howard GARDNER (39)
17 Jim COLLINS (10)
18 Lynda GRATTON (19)
19 Tom PETERS (7)
20 Jack WELCH (8)
21 Eric SCHMIDT (-)
22 Joseph STIGLITZ (-)
23 Kjell NORDSTRÖM & Jonas RIDDERSTRÅLE (13)
24 Vijay GOVINDARAJAN (23)
25 Marcus BUCKINGHAM (38)
26 Richard D'AVENI (46)
27 Rosabeth MOSS KANTER (28)
28 Clayton CHRISTENSEN (25)
29 Stephen COVEY (15)
30 Thomas FRIEDMAN (26)
31 David ULRICH (42)
32 Roger MARTIN (-)
33 Henry MINTZBERG (16)
34 Daniel GOLEMAN (37)
35 Chris ANDERSON (-)
36 Warren BENNIS (24)
37 Robert KAPLAN & David NORTON (12)
38 Jeff IMMELT (31)
39 Don TAPSCOTT (-)
40 Nassim Nicholas TALEB (-)
41 John KOTTER (30)
42 Niall FERGUSON (-)
43 Charles HANDY (14)
44 Rakesh KHURANA (45)
45 Manfred KETS DE VRIES (-)
46 Tammy ERICKSON (-)
47 Costas MARKIDES (44)
48 Barbara KELLERMAN (-)
49 Rob GOFFEE & Gareth JONES (32)
50 Jimmy WALES (-)

(2007 ranking in parêntese)


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11.12.09

80 Anos das Lojas Americanas

Gostei do texto abaixo da equipe do Madia (o papa do marketing brasileiro). Mostra o poder de trannformação das organizações. Mostra também que a estratégia está em constante mudança, principalmente em tempos turbulentos como esse agora em que vivemos.

AMERICANAS, 80 ANOS DEPOIS

Fonte: www.madiamundomarketing.com.br

A caminho de BUENOS AIRES e com o objetivo de abrir uma loja “FIVE AND TEN CENTS” – só produtos entre 5 e 10 centavos -, JOHN LEE, GLEN MATSON, JAMES MARSHALL e BATSON BORGER, conheceram no navio em que viajavam os brasileiros AQUINO SALES e MAX LANDESMAN que os convidaram a conhecer o RIO DE JANEIRO – que além das belezas naturais, oferecia um filão de mercado único – funcionários públicos e militares com um rendimento estável. Desistiram de BUENOS AIRES e decidiram fincar a primeira loja ali mesmo, a 1ª. LOJAS AMERICANAS, no ano de 1929, e com o positioning statement, “NADA ALÉM DE 2 MIL RÉIS”. Conta a história, ou a lenda, que a primeira cliente a entrar na loja foi uma menina encantada com uma boneca exposta na vitrine...

Nesses 80 anos foram dezenas de movimentos, de compras, aquisições, desmembramentos, até que em 1982 o trio de investidores principais do GRUPO GARANTIA colocou seus pés na AMERICANAS. Depois de negócios com o WALMART e de tentações no território dos supermercados, o grupo decidiu-se concentrar num único modelo de negócios, e, em paralelo, 1999, abrindo uma tremenda vitrine no mundo virtual, no comércio eletrônico.

Em 2003 a decisão de crescer sob dois formatos distintos. As lojas convencionais e grandes, e as lojas EXPRESS. Naquele ano foram inauguradas 13 lojas convencionais, e as 3 primeiras EXPRESS – lojas voltadas para a clientela de vizinhança. Em 2007 a compra da empresa detentora da marca e dos pontos de venda BLOCKBUSTER, possibilitando um crescimento instantâneo em sua rede com mais 127 lojas.

Agora, um novo salto. Um plano de investimento totalizando R$ 1 bilhão entre 2010 e 2013, com o objetivo de abrir mais 400 pontos de venda, convertendo-se na primeira rede de varejo com atuação em todos os estados brasileiros. Hoje a AMERICANAS já está presente em 22 estados e 146 municípios, e com o novo plano terá sua marca presente em mais 200 novas cidades, com ênfase nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Ao contrário do que se imaginava, a expansão privilegia o modelo convencional, de certa forma o mesmo modelo que os americanos trouxeram para o Brasil, e que converteram-se no ponto de encontro de algumas das principais cidades brasileiras, nos anos 50 e 60, quando ainda não existiam os shopping centers. Das 400 novas lojas, 70% adotarão o modelo clássico/convencional – 1,3 mil a 1,5 mil metros quadrados de áreas de venda, e 30% dentro do formato AMERICANAS EXPRESS.

Assim, e ao completar seus primeiros 80 anos, a AMERICANAS continua cultivando seu compromisso com a permanente atualização, componente única que garante a empresas e MARCAS, a perspectiva de ambicionarem a imortalidade. Felizes, tumultuados, agitados e prósperos 80 anos.

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7.12.09

Melhores livros de 2009 pela S+B

A revista norte-americana Strategy+Business já lançou sua lista dos melhores livros de 2009. Acho que nenhum deles foi publicado no Brasil.

Na minha opinião, a primeira vista, não achei nenhum interessante.


The Meltdown
In Fed We Trust: Ben Bernanke’s War on the Great Panic
by David Wessel
(Crown Business, 2009)
Leadership
The Puritan Gift: Reclaiming the American Dream amidst Global Financial Chaos
by Kenneth Hopper and William Hopper
(revised ed., I.B. Tauris, 2009)
Strategy
The Invisible Edge: Taking Your Strategy to the Next Level Using Intellectual Property
by Mark Blaxill and Ralph Eckardt
(Portfolio, 2009)
Globalization
The New Silk Road: How a Rising Arab World Is Turning Away from the West and Rediscovering China
by Ben Simpfendorfer
(Palgrave Macmillan, 2009)
Management
The Upside of the Downturn: Ten Management Strategies to Prevail in the Recession and Thrive in the Aftermath
by Geoff Colvin
(Portfolio, 2009)
Marketing
The Brand Bubble: The Looming Crisis
in Brand Value and How to Avoid It

by John Gerzema and Ed Lebar
(Jossey-Bass, 2008)
Technology
Say Everything: How Blogging Began, What
It’s Becoming, and Why It Matters

by Scott Rosenberg
(Crown, 2009)
Biography
John Stuart Mill: Victorian Firebrand
by Richard Reeves
(Overlook, 2008)



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4.12.09

Frase interessante

Não é normal saber o que queremos. Essa é uma façanha psicológica rara e difícil.


Abraham Maslow, psicólogo.



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2.12.09

O futuro dos notebooks com tecnologia LED

Muito bacana. Quando lançar um notebook como esse, vou correndo comprar.


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Enviado pelo meu amigo Satyro.

30.11.09

Relação de trabalho hoje

Gostei dessa comparação entre relações trabalhistas hoje com os relacionamentos amorosos. O trecho baixo foi extraído do bom livro A Arte da Vida do polonês Zygmunt Bauman.

Niels Akerstrom, professor da Copenhagen Business School compara a atual situação do empregado de uma organização à do cônjuge num casamento contemporâneo ou de um casal vivendo junto. Em ambos os casos, um estado de emergência (um estado que exige a mobilização de todos os recursos, tanto racionais quanto emocionais) tende a ser a norma, não a exceção. Em ambos os casos, a pessoa "está sempre em dúvida sobre o quanto é amada ou não ... Anseia-se por confirmação e reconhecimento da mesma forma que ocorre no casamento ... [A] questão de ser ou não parte de alguma coisa orienta o comportamento do empregado como individuo." "O código do amor", acredita Akerstrom, orienta a estratégia do "novo tipo" de organização. E assim não há um contrato de trabalho por escrito (tal como não há um acordo verbal de coabitação entre os amantes) que seja estabelecido para sempre, "para o bem ou para o mal" e "até que a morte nos separe". Os parceiros são mantidos perpetuamente in statu nascendi, incertos quanto ao futuro, precisando constantemente provar de modo cada vez mais convincente que "ganharam" e "merecem" a simpatia e lealdade do chefe ou parceiro. "Ser amado" nunca é "suficientemente" obtido e confirmado, continua sendo eternamente condicional - a condição sendo um suprimento constante de evidências sempre renovadas da capacidade de realizar, ter sucesso, estar sempre "um passo a frente dos atuais ou potenciais competidores. O trabalho nunca acaba, tal como as estipulações de amor e reconhecimento nunca são totais e incondicionais. Não há tempo para deitar sobre os louros: estes, como se sabe, murcham e definham com o tempo, os êxitos tendem a ser esquecidos um instante depois de terem sido obtidos, a vida numa empresa é uma infinita sucessão de emergências... É uma vida excitante e exaustiva: excitante para os aventureiros, exaustiva para os fracos de espírito.




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27.11.09

A vida como banquete

A reflexão abaixo vai especialmente para os meu alunos da Uniminas:

Imagine sua vida como se fosse um banquete onde você deve se comportar com cortesia. Quando os pratos lhe forem passados, estenda a mão e sirva-se de uma porção moderada. Se algum prato não lhe for apresentado, aproveite o que já está no seu. Ou se o prato ainda não chegou a você, espere pacientemente a sua vez. Transfira essa mesma atitude de comedimento e gratidão cortês aos seus filhos, esposa, carreira e finanças. Não há necessidade de cobiçar, invejar e apoderar-se. Você vai ganhar sua porção correta quando chegar a hora.

Texto escrito pelo filósofo Epicteto, um velho que viveu a maior parte da sua vida como escravo romano e se tornou num dos fundadores da escola estóica de filosofia. Epicteto viveu entre 55 d. C., em Heliópolis (Frigia, atual Turquia) e morreu em 135 d. C., Nicópolis (Grécia).



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25.11.09

Marketing com celebridades

Segue link para uma entrevista feita pela equipe da universidade norte-americana Warthon School com Ana Rumschisky, professora de marketing da Escola de Negócios IE. Ela mostrou, através de uma pesquisa, que a utilização de celebridades em anúncios tem relação direta sobre o retorno do investimento feito. Entre outras razões, porque o público está disposto a pagar até 20% a mais por um mesmo item em função de quem o anuncia.

Algumas outras descobertas:

O personagem famoso ajuda a criar e a manter a atenção do consumidor na peça publicitária. Ele melhora a transmissão da mensagem, porque atravessa o “ruído” do processo de comunicação. O personagem famoso traz consigo um significado que confere clareza à mensagem e ao produto anunciado e, supostamente, economiza o tempo do anunciante na hora de passar a mensagem para o consumidor.

A escolha certa do famoso vai depender, em primeiro lugar, da existência de uma afinidade entre ele e a marca que anuncia. Isto será fundamental para que a estratégia funcione.

A pesquisa concluiu que o famoso pode elevar o preço do produto que anuncia quando se trata de produtos para presentear e que têm boa aceitação entre os jovens estudantes universitários.

Para acessar a matéria clique AQUI.

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20.11.09

Os Prazeres e Desprazeres do Trabalho

Gosto muito do trabalho do escritor filósofo Alain de Botton. Um dos melhores livros que li no ano passado foi Desejo de Status escrito por ele.

No Brasil em outubro foi lançado o livro Os Prazeres e Desprazeres do Trabalho do mesmo autor. Corri imediatamente para a internet para comprar. Devorei o livro e no final, achei um bom entretenimento. Vocês verão na sinopse abaixo, que o autor fala sobre o tema trabalho. O mérito do autor foi fazer algumas reflexões sobre esse tema tão presente no nosso dia-a-dia, nos fazendo olhar por alguns ângulos via o prisma da filosofia e da arte. Sabe quando você passa pela mesma rua todos os dias e já não repara mais em nada? Alain de Botton nos mostra alguns detalhes interessantes e peculiares quando percorremos a “rua do trabalho”. Sem muita profundidade, mas uma leitura extremamente agradável.

Recomendo o livro como entretenimento.

Abaixo, transcrevo a sinopse da obra:

Após se dedicar a temas como viagens e arquitetura, o filósofo e escritor suíço Alain de Botton propõe, em Os prazeres e desprazeres do trabalho, uma profunda – e inédita – reflexão sobre o dia a dia de trabalhadores, tentando compreender por que escolheram suas profissões, que alegrias e angústias obtêm delas e o que elas dizem sobre suas personalidades. Boa parte de nosso tempo é gasta no trabalho, uma atividade tão trivial que acaba não recebendo sua devida atenção. Para investigar esse universo e fazer jus ao que há de belo e de amargo nele, Botton decidiu fazer um passeio por ambientes – de uma fábrica de biscoitos a uma inusitada feira de peças para aviões, entre outros espaços. Assim, em dez capítulos, que podem ser lidos como reportagens, relatos de viagens ou ensaios filosóficos, traça um painel tão duro quanto comovente do trabalho.


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16.11.09

MBA Uniminas

Caros leitores, hoje começa as aulas da II Turma de Especialização em Comunicação e Marketing. Quem tiver ainda interessa, dá tempo.

Hoje o MBA começa com a matéria Planejamento Estratégico. Eu ministrarei as aulas. O material que elaborei está muito bacana.

Abaixo, mais informações dessa pós-graduação:

Especialização em Comunicação Empresarial e Marketing - Turma II

Objetivos
Proporcionar ao participante, conhecimento teórico e prático, envolvendo os campos da Administração, da Comunicação Social e do Marketing para atender às demandas do mercado contemporâneo, voltadas às funções gerenciais, diretivas e de coordenação no campo da Comunicação e Marketing.

Público-Alvo
Todos os profissionais de nível superior que pretendam desenvolver seus conhecimentos na área de Comunicação e Marketing e que sentem necessidade de embasamento teórico para a prática de suas atividades e que possa intervir nas organizações onde atuam.


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As 100 marcas mais valiosas do mundo

Recentemente a Interbrand divulgou a atualização do ranking das 100 marcas mais valiosas do mundo.

Se quiser ver a metodologia, o histórico de rankings e várias análises interessantes feitas pela consultoria, basta clickar AQUI.

Segue abaixo o valor (em milhões de dólares) das 10 marcas mais valiosas no ranking atual:


1- Coca-Cola ($68.7)

2- IBM ($60.2)

3- Microsoft ($56.6)

4- GE ($47.8)

5- Nokia ($34.9)

6- McDonalds ($32.3)

7- Google ($32)

8- Toyota ($31.3)

9- Intel ($30.6)

10- Disney ($28.4)


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13.11.09

Indicação de leitura

Nas minhas folgas li o livro A Arte da Vida do polonês Zygmunt Bauman. A obra não é sobre o mundo dos negócios. Não fala sobre marketing, estratégia, gestão ou organizações. Mas a obra indiretamente passa um monte de insights que podem ser transportados para o mundo do management. O autor fala muito sobre a busca do indivíduo pela felicidade e como ele é influenciado, ou melhor, moldado pela sociedade.

Cada dia mais eu chego à conclusão de que, se você quiser saber como o mundo dos negócios funciona e como obter sucesso, busque menos nos livros de negócios e sim nos livros de história, sociologia, filosofia e psicologia. Se quiser começar pela A Arte da Vida, vale a pena.

Segue a sinopse do livro:
O que há de errado com a felicidade? A pergunta pode desconcertar – e é essa a intenção de Zygmunt Bauman. Um dos mais originais e influentes pensadores em atividade, Bauman reflete, neste novo livro, sobre os parâmetros que norteiam nossa busca pela felicidade – busca que, muitos concordarão, preenche a maior parte de nossas vidas.Na sociedade atual, somos levados a acreditar que o propósito da arte da vida pode e deve ser a felicidade, embora não seja claro o que ela é. A imagem de um estado de felicidade muda constantemente e permanece como algo ainda a ser atingido.

Espera-se, acertadamente ou não, que todos nós daremos sentido e forma às nossas vidas usando nossos próprios recursos, mesmo se não tivermos as ferramentas mais adequadas. E somos elogiados ou censurados pelos resultados, o que alcançamos ou deixamos de alcançar.

A arte da vida não é um catálogo de opções de vida nem um guia prático. O que se espera para a vida e como alcançá-lo são, necessariamente, uma responsabilidade individual. Esse livro é antes uma exposição brilhante das condições sob as quais escolhemos nossos projetos de vida, das limitações que podem ser impostas a essas escolhas e do entrelaçamento de planejamento, casualidade e caráter que molda sua implementação. Não menos importante, esse é também um estudo de como nossa sociedade – a sociedade moderna de consumidores, líquida e individualizada – influencia a forma como construímos e narramos nossas trajetórias.

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11.11.09

Que exemplo 2

Mais um vídeo do malauiano William Kamkwamba.

Foi lançado um livro nos EUA contando essa história. Para saber um pouco clique AQUI.






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9.11.09

Que exemplo

Veja que caso emocionante do malauiano William Kamkwamba, que aos 14 anos construiu para a sua família um moinho gerador de eletricidade usando peças de ferro velho e seguindo um livro que encontrou na biblioteca.

Isso que é superação das adversidades.

O vídeo tem legenda em portugês. Basta acioná-la.

Quarta postarei outro vídeo sobre esse assunto.





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Frase interessante

As civilizações dos escritórios não existiriam sem as decolagens e aterrisagens motivadas pelo café e pelo álcool.

Alain de Botton filósofo.


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6.11.09

Um homem com determinação

Esse blog sempre abordou assuntos relativos ao mundo dos negócios, com uma pitada de humor. Hoje vou falar sobre um livro bem interessante que li chamado As Vidas de Chico Xavier. A princípio esse livro, que trata da vida do médium espírita Chico Xavier, nada tem a ver com negócios. Bom, isso é verdade por isso gostaria de destacar apenas um aspecto do protagonista dessa obra.

Eu não sou espírita e não tenho nada contra essa e todas as outras religiões sérias. Quando li esse livro, fui movido pela curiosidade. Como alguém como Chico Xavier, nascido pobre, sem uma boa educação escolar, se tornou uma figura internacionalmente conhecida? Como esse ser humano simples conseguiu realizar tantas obras de caridade ajudando milhares de pessoas? Aí que a vida de Chico Xavier concilia com o mundo do Management. Ele foi movido por uma determinação incorruptível. Nos momentos em que ele foi execrado ou glorificado pela opinião pública, ele se manteve constante aos seus princípios. Não reagiu conforme a maré. Buscou durante sua vida aprender. Ser uma pessoa com menos defeito. Não cometer os mesmos erros. Melhorar e se aperfeiçoar sempre, dentro de uma linha de caráter inegociável.

Bom, será que não são essas atitudes que devem ser adotados pelos executivos e pelas empresas hoje em dia? Fica aqui a pergunta.


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Trabalho significativo

O trabalho é significativo sempre que gerar prazer ou reduzir o sofrimento dos outros.

Alain de Botton filósofo.


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4.11.09

Marcas, Segurança e Liberdade 2

Ainda referente ao post do dia 30/10 (Marcas, Segurança e Liberdade) trascrevo a seguir o trecho do livro A Arte da Vida do polonês Zygmunt Bauman. Ele fala um pouco mais sobre marca e o nosso desejo de segurança.

"A menos que você descubra uma marca, uma logo, uma loja em que possa confiar, você fica confuso e pode estar perdido. Marcas, logos, lojas são os poucos refúgios seguros remanescentes em meio as terríveis correntezas que ameaçam sua segurança; os poucos refúgios da certeza num mundo inquietantemente incerto. Por outro lado, contudo, se você investisse sua confiança numa marca, numa logo ou numa loja, teria hipotecado seu futuro. Os certificados de curto prazo de "ser in" ou "estar na moda" só continuarão a ser emitidos enquanto você mantiver seu investimento. E as pessoas por trás da marca, da logo ou da loja providenciarão para que o prazo de validade dos certificados recé-emitidos não seja maior que o dos antigos, se não for ainda menor".

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